3 de março de 2019

O FIM DAS COLIGAÇÕES E A COMPRA DE VOTOS DURANTE AS ELEIÇÕES DE 2020


O JOGO SERÁ OUTRO – Na próxima eleição não será mais permitida a coligação proporcional, que sempre foi uma imoralidade política, o que levará os partidos a serem obrigados a ter as suas chapas de vereadores e candidatos próprios a prefeito. 
Um partido poderá até apoiar o nome de candidato majoritário de outra sigla, mas, isso apenas no campo informal e sem somar votos. 
Isso é bom para democracia porque levará cada partido a entrar na eleição com a sua cara e não acomodado em alianças, que na verdade não passavam de um grande balcão de negócios. Muito presidente de partido nanico ganhou dinheiro para entrar numa coligação nas eleições e agora quebrou a cara.
Diante disso, já tem pré-candidato a vereador com planos de conseguir dinheiro emprestado para investir na próxima eleição, acreditando ele que a "compra de votos" vai ser um sucesso.
Pode até ser, mas, sofrerá sanções da Justiça Eleitoral a partir de uma denúncia formal. Candidato que já entra na disputa pensando em comprar votos, já está dizendo qual é o seu tipo de caráter. 
Candidato assim, não tem compromisso com ninguém, muito menos com o município que lhe deu a oportunidade de ser eleito. 
É bom lembrar que num município como Bom Conselho, por exemplo, que tem 7 mil eleitores analfabetos, mais uma vez a compra de votos será o ápice de certos e determinados políticos da terra de Papacaça durante o pleito de 2020.
Tem político em Bom Conselho que entrou liso e vai sair devendo e sem reeleição, justamente por ter se perdido durante os 04 anos de mandato, fruto da incompetência e da cegueira de promessas obsoletas.
Alguém duvida?

DEPUTADOS E SENADORES IGNORAM ELEITOR E MANTÉM PRIVILÉGIOS E MORDOMIAS

Se na campanha eleitoral a moralização dos atos parlamentares estava na pauta de 10 entre 10 candidatos, o primeiro mês de mandato dos novos deputados e senadores mostrou que o discurso está distante das promessas. As primeiras movimentações explicitaram pouca ou nenhuma iniciativa para acabar com as mordomias no Congresso — e não são poucas, principalmente comparadas aos direitos dos trabalhadores brasileiros.

O Correio listou prerrogativas de parlamentares que não fazem qualquer sentido para o cidadão comum — e que não têm paralelo com países desenvolvidos e com democracia consolidada. Entre as mordomias, está a ajuda de custo para mudanças, o que representa, sem qualquer sentido, dois salários a mais no início e no fim do mandato.

Outro ponto é o uso indiscriminado de carros oficiais pelas autoridades. Apenas no Executivo, mais de 100 pessoas têm direito a um veículo para se deslocar, além do presidente, do vice e dos ministros de Estado. No Legislativo e no Tribunal de Contas da União (TCU), senadores e ministros têm carros à disposição. No Judiciário, se forem considerados todos os tribunais e, mesmo fora do Poder, o Ministério Público, o número sobe de maneira exponencial.

Salários

O descalabro no Congresso segue com a aposentadoria especial de parlamentares, 55 assessores, verbas indenizatórias — mesmo com profissionais à disposição na Câmara e no Senado —, apartamentos funcionais e passagens aéreas. Tudo fora do salário de R$ 33,7 mil por mês, em parte do tempo pouco ou nada honrado pelos parlamentares, como ocorreu na semana passada e voltará a se repetir nas próximas quarta, quinta e sexta-feiras.

Reportagem do Correio da última sexta-feira mostrou que parlamentares devem queimar R$ 5,5 milhões pelos seis dias não trabalhados, sem considerar os penduricalhos das verbas de gabinete e os custos funcionais. A próxima sessão deliberativa na Câmara está marcada para o dia 12.
por Correio Brasiliense