6 de fevereiro de 2019

FILHA QUE MATA O PAI COM VENENO DE MATAR CARRAPATO É LIBERADA PELA JUSTIÇA

Foi solta na segunda-feira (04), após 20 dias de prisão preventiva, a mulher de 27 anos acusada de ter matado o próprio pai aplicando veneno de carrapato na veia dele. O crime aconteceu em um leito do Hospital Giselda Trigueiro, em Natal. O paciente tinha 60 anos e estava com AIDS. À polícia, a filha alegou que decidiu matar o pai para “evitar mais sofrimento”. 

A decisão de soltar a mulher – que agora passa a responder ao processo em liberdade – foi do juiz José Armando Ponte Dias Júnior, auxiliar da 2ª Vara Criminal de Natal. A acusada estava presa no Centro de Detenção Provisória Feminino de Parnamirim, na Grande Natal. 

Em razão de a mulher ser mãe de um menor de idade, o Ministério Público defendia que ela passasse para o regime de prisão domiciliar. Porém, em seu despacho, o magistrado também levou em consideração o fato de a acusada não ostentar “laços íntimos com o submundo do crime”, estar “civilmente identificada” e possuir “residência fixa”. 

FILHA ABANDONADA PELA MÃE AOS 11 ANOS DE IDADE EM BOM CONSELHO, DESEJA REENCONTRÁ-LA

Ana Paula (hoje) e Ana Paula aos 13 anos quando foi pra o abrigo em Aracaju/SE)
Me chamo Ana Paula, tenho 28 anos e moro em Sergipe e procuro meus familiares daí de Bom Conselho. Moro há 15 anos no bairro de Veneza II , Aracaju. As informações que eu tenho, inicialmente, é que morei na rua José Amaral
Meu pai chama-se José de Santana que já foi coveiro
Minha mãe é Maria da Conceição da silva. Segundo informações eles moraram também na rua Santa Luzia por trás do hospital de Bom Conselho.

A minha história começou assim...

Minha mãe tinha o costume de ir a Petrolândia, mas, sempre voltava, porém numa dessas viagens acabou ficando e morando na cidade. Isso aconteceu há 10 anos.

Nisso, eu com meus 10 ou 11 anos de idade, conheci uma coleguinha de rua e fui informada naquele período que a mãe da minha coleguinha iria no final daquele ano fazer uma viagem a Petrolina para passar as férias.

A mãe dessa colega me questionou sobre a proibição ou não de minha mãe pra me viajar, mas como ela tinha problemas de bebidas e encher a casa de macho e só me tinha de filha, preferi ir embora.

Como já estava assustada por tentarem me abusar sexualmente e minha mãe não acreditar no que eu dizia pra ela e como eu já dormia na casa de pessoas conhecidas para não ser abusada pelos homens que faziam companhia a minha mãe, então, mesmo nessa idade de 11 anos de idade, preferi viajar para Petrolina com essa colega e a mãe dela.

Lembro-me que no dia da viagem, fui na casa onde ela tava morando, pedi a benção e disse que iria viajar, mas, minha mãe friamente respondeu, pode viajar, quando tiver grande, volte. Dei uma beijo no meu irmãozinho e fui pegar o ônibus para viajar.

Bom, no sentido de ir para Petrolina, fomos parar em Aracaju. Eu, minha colega e sua família, sem ter para onde ir, fomos morar num barraco. na verdade, a rota foi mudada e não sei explicar como e o por que.

Morando nesse barraco, foi quando comecei a estudar, mesmo sem documento, não me pergunte como... Tempos depois o Conselho Tutelar local procurou saber de minha origem, marcaram uma visita e assim aconteceu.

Passei um dia com os conselheiros tutelares, me fazendo muitas perguntas e eu tinha medo de falar por que o marido dessa mulher que eu acompanhei, tentou me abusar algumas vezes... O que eu mais queria naquele momento era voltar pra casa de minha mãe, mas não podia voltar sozinha, sem documento, sem responsável.

Passado outro tempo, o conselho tutelar de Aracaju me colocou num abrigo no bairro Augusto Franco, onde morei dos 13 aos 17 anos. 

Nesse período que morava no abrigo, conheci uma família que gostou de mim e me levava todo final de semana para a casa deles. 

Com isso fui me apegando a eles e eles preocupados comigo, por que já estava prestes a fazer 17 anos, por que a partir dos 18 anos não tinha como mais ficar no abrigo. Nem eu saberia para onde iria após os 18 anos.

Terminou a família me adotando por um nome...

Com 20 anos eu engravidei de um namorico de 6 anos e daí eles me expulsaram de casa.
Hoje tem 03 filhos  (03 anos, 07 anos e uma bebê de 04 meses), sendo que 02 eu criei sozinha, com muito trabalho e sacrifício, eu,  sendo o homem e a mulher de casa.

Deus me abençoou com um marido, mas, eu já tinha um trauma de ficar sozinha, já conversei com esse marido sobre isso. 
Irei deixar o trabalho pra minha filha não ficar com ele sozinha, justamente pra ela não passar o que passei. Quero muito reencontrar minha família que mora aí em Bom Conselho, possivelmente na rua José Amaral.

O que mais quero é reencontrar minha mãe, meu pai, meus dois irmãos e ir visitá-los, por isso estou pedindo a ajuda aos leitores desse blog. 
O telefone de contato de Maria Ana Paula da Silva Santana é: (79) 9 9603-6946 (WhatsApp).