A FAUNA E A FLORA NA SERRA DO JACU NA ZONA RURAL DE BOM CONSELHO/PE

Esse pé de macambira florido encontrei na serra do Jacu
Fazem parte da flora da Caatinga as seguintes plantas:
Aroeira, angico, juazeiro, caroá, xique-xique, mandacaru, palma, cacto, catingueira, sabiá, jurume branca, jurema preta, ipê roxo, cumaru, carnaúba, malícia, malva branca, jitirana, coroa-de-frade, facheiro e palminha.

Você já ouviu falar da planta Urtiga? É uma espécie de folhagem que causa queimaduras a quem ouse encostar-se em suas folhas. Mas o que faz esta planta causar danos aos que a toca? 

Se analisarmos as folhas de perto, veremos pelos bem finos recobrindo toda a parte verde. Esses pelos contém ácido fórmico (H2CO2), que em contato com a pele produz vermelhidão, coceira, ardência (queimaduras) e, consequentemente, muita dor. 

Se você realizar um passeio ecológico e tiver a má sorte de encostar-se em uma planta da família das urticáceas, apresentamos aqui uma solução: leite de magnésia. Aplique essa solução sobre a região afetada e perceberá que a irritação será eliminada. 

A flora da caatinga é formada principalmente por arbustos com galhos retorcidos e pouca folhagem, cactos e bromélias. Na maioria das espécies vegetais as folhas são finas ou mesmo inexistentes um fator de proteção contra o clima seco.

Muitas pessoas acreditam que a caatinga é um bioma pobre, pois o clima é árido e com pouca presença de vegetação. Porém, a caatinga é rica em espécies animais e vegetais, muitas delas endêmicas. A serra do Jacu é uma formação vulcânica há milhões de anos.

Este bioma brasileiro possui importante biodiversidade e deve ser preservado e valorizado. São cerca de 148 espécies de mamíferos, 510 espécies de aves, 45 de anfíbios, 235 de peixes e 153 de répteis.

As flores desta espécie de cactos são brancas, muito bonitas e medem aproximadamente 30cm de comprimento. Os botões das flores geralmente aparecem no meio da primavera e cada flor dura apenas um período noturno, ou seja, desabrocham ao anoitecer e ao amanhecer já começam a murchar. Seu fruto tem uma cor violeta forte. A polpa é branca com sementes pretas minúsculas, e é muito saborosa, servindo de alimento para diversas aves típicas da caatinga, como a gralha-cancã e o periquito-da-caatinga.

A macambira (Bromelia laciniosa) é uma planta da família das bromeliáceas, do gênero Bromelia. Possui vários usos que vão desde a utilização da planta para evitar a erosão, até como alimento para o gado. Como sua folha possui modificações que dão uma natureza espinhenta a mesma, a macambira é queimada antes de ser oferecida ao gado.

O mandacaru (nome científico Cereus jamacaru) é uma cactácea nativa do Brasil, adaptada às condições climáticas do Semiárido. Conhecida também como cardeiro, a planta alcança até seis metros de altura e possui um formato que pode lembrar um candelabro. 

Calango é o nome genérico que se dá a vários tipos de lagartos de pequeno porte. Normalmente, é um tipo de réptil que não passa dos 30 centímetros de comprimento. Ele pertence à família dos lacertídeos, mas existem centenas de variações da espécie que podem receber esse mesmo nome.

A macambira é uma planta da família das bromeliáceas, do gênero Bromelia. Possui vários usos que vão desde a utilização da planta para evitar a erosão, até como alimento para o gado. 

Como sua folha possui modificações que dão uma natureza espinhenta a mesma, a macambira é queimada antes de ser oferecida ao gado.

Possui vários usos que vão desde a utilização da planta para evitar a erosão, até como alimento para a criação de caprinos, ovino e bovinos. Como sua folha possui modificações que dão uma natureza espinhenta a mesma, a macambira é queimada antes de ser oferecida aos rebanhos. 

Seu fruto é uma baga de três a cinco centímetros de comprimento e diâmetro variando de 10 a 20 milímetros. Essas bagas quando maduras assumem uma coloração amarela, lembrando um cacho de pequenas bananas.

A macambira pode ser utilizada como planta ornamental, porém sua maior utilização é nas laterais de rodovias que cortam o semi-árido para evitar a erosão (isso devido ao fato de sua raiz ser do tipo fasciculada o que dificulta a erosão).

A urtiga é natural da Europa e encontrada em vários países, a urtiga branca, de nome científico Lamium album, é uma planta medicinal também popularmente conhecida como lâmio-branco, lamium, urtiga-morta, urtiga-de-abelha e erva-angélica, dentre outras denominações. 

Com relevante potencial forrageiro e medicinal, uma das plantas ainda bastante encontrada no semiárido brasileiro é a catingueira, também conhecida em algumas regiões como “pau-de-rato”. No período de floração, entre os meses de outubro e fevereiro, a planta da família das fabaceae é facilmente identificada na paisagem da caatinga, pois suas flores amarelas destacam-se em meio a vegetação do bioma.

Na época da estiagem, as folhas e as vargens caem e secam no chão, mas não perdem o valor nutricional, sendo um alimento de qualidade para caprinos e ovinos. 

O mandacaru é importante para a restauração de solos degradados, serve como cerca natural e alimento para os animais. A planta espinhenta sobrevive às secas devido à sua grande capacidade de captação e retenção de água.

Cacto típico de todo sertão nordestino. Invadem as serras e caatingas do nordeste. Seus galhos se arrastam pelo chão formando verdadeiros alastrados. Os espinhos são agudos brancos e se formam em um conjunto com vários espinhos. A planta é de cor verde claro. 

Ao lado do mandacaru, a macambira é um dos frutos da caatinga disputados por colecionadores da espécie e integra alguns cardápios exóticos do Nordeste brasileiro (com pratos como o "cortado" de xique-xique). 

Na serra do Jacu  você encontra vários tipos de arbustos que se misturam com as demais vegetações do bioma caatinga. 
As principais características da caatinga são:
1. Forte presença de arbustos com galhos retorcidos e com raízes profundas;
2. Presença de cactos e bromélias;
3. Os arbustos costumam perder, quase que totalmente, as folhas em épocas de seca (propriedade usada para evitar a perda de água por evaporação);

4. As folhas deste tipo de vegetação são de tamanho pequeno.

Em mais uma trilha, pudemos além de ter um contato com a natureza, in loco, tivemos um laboratório sobre a fauna e a flora existente na serra do Jacu, na zona rural de Bom Conselho, onde sua região serrana tem sua beleza natural.

A VISTA PANORÂMICA DE CIMA DA SERRA DO JACU NA ZONA RURAL DE BOM CONSELHO/PE

Ao sair do aconchego da redação, encontrei um ambiente que transmite paz e nos deixa muito próximo da natureza. O cume da serra do Jacu, na zona rural de Bom Conselho nos proporciona uma vista panorâmica sensacional.

De cima da serra do Jacu, as lentes do Blog do Poeta fizeram essa imagem que numa distância de pouco mais de 05 km mostra toda a beleza serrana existente nos arredores do distrito de Logradouro dos Leões.

Do lado norte da serra do Jacu tem o sítio Lagoa do Dó que também pertence ao município de Bom Conselho.

A serra da Baêta é outro ponto culminante do município de Bom Conselho que tem seus 250 metros de altitude. Essa imagem fiz de cima da serra do Jacu. Toda essa região serrana está na divisa dos estados de Pernambuco - Alagoas.

 A serra do Jacu é uma mistura de rochas sedimentares com vegetação do bioma caatinga e faz parte do Planalto da Borborema, também conhecido como Chapada Pernambucana - devido a estar situada em parte da antiga Capitania de Pernambuco - Serra da Borborema, ou ainda, Planalto Nordestino, é uma região serrana no interior da região Nordeste do Brasil.
Medindo aproximadamente 400 km em linha reta norte–sul, localiza-se nos estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. 

Esse sistema, parte do Planalto Brasileiro, equivale ao setor mais oriental do planalto Atlântico e um dos dois mais setentrionais, sendo divisor de águas entre a bacia do rio São Francisco e as bacias propriamente borborêmicas nos setores norte e leste. É o único grande sistema do plato oriental azevediano que não faz parte da cadeia franciscana.

No planalto localizam-se importantes cidades, como Campina Grande e Itabaiana (Paraíba), Caruaru Bom Conselho e Garanhuns (Pernambuco), Arapiraca e Palmeira dos Índios (Alagoas) e Santa Cruz (Rio Grande do Norte). Essa vista panorâmica da serra do Jacu é um verdadeiro convite para quem curte a natureza.

Durante o percusso para chegar na serra do Jacu, distante uns 04 km do centro de Bom Conselho, você encontra facilmente vários tipos de rochas. Já a vegetação de Pernambuco é dividida, basicamente, em quatro tipos: Formações Litorâneas, Floresta Tropical, Caatinga e Cerrado. A primeira marcada pela presença de restingas e manguezais. Já as florestas atlânticas se caracterizam por espécies perenes ou deciduais.

A vista panorâmica dessa cordilheira está na zona rural de Bom Conselho, onde há o encontro dos municípios de Iati, Saloá e Terezinha. De cima da serra do Jacu você pode ter uma sensação térmica que ultrapassa a marca dos 28 graus centígrados, dependendo do período do ano.

As nuvens se deslocam facilmente devido a ventania, por isso a instabilidade do tempo é visível a todo instante. Na serra do Jacu você encontra rochas ígneas intrusivas (conhecidas também como plutônicas ou abissais) são formadas a partir do arrefecimento do magma no interior da crosta, nas partes profundas da litosfera, sem contato com a superfície. Elas só apareceram à superfície depois de removido o material sedimentar ou metamórfico que a recobria.

A ventania que sopra no rosto é muito puro, pois, em toda a rocha que forma a serra do Jacu, há presença de líquens esverdeados, purificando o ar no entorno da serra.

A vegetação que está no entorno e em cima da serra tem característica diferenciada, ou seja, uma mistura de bromélias e plantas que resistem as altas temperaturas e a mudança constante do clima.

As chuvas que caíram na região deixou a vegetação com mais vida. A fauna e a flora da localidade mostram a vivacidade devido ao acúmulo de água no solo e nas rochas.

Na última vez que fomos escalar a serra do Jacu, toda essa região estava cinza devido a demorada estiagem, mas as chuvas que caíram mesmo sem intensidade já foram suficientes para mudar o clima da região.

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