17 de julho de 2018

O CAMINHO QUE NOS FAZ BEM É AQUELE QUE DESCOBRIMOS COISAS NOVAS, FAZER TREKKING É ISSO

Por conta da ausência de folhas, a espécie não faz sombra e os espinhos ajudam na defesa diante de animais herbívoros. Os frutos e a flor do mandacaru servem de alimento para aves e abelhas. A planta é protegida por uma grossa cutícula que bloqueia a excessiva perda de água.

Olhando assim, pode se achar muito fácil chegar até o topo da Serra do Boqueirão, na zona rural de Palmeira dos Índios, no agreste de Alagoas, fronteira com o município de Bom Conselho-PE.
Para se chegar ao cume da Serra do Boqueirão, onde uma parte fica em área indígena, precisa de muito fôlego. Fiz uma arrodeio, cortando cercados, passando por baixo de cerca de arame farpado e atravessando riachos.
Durante o percusso, me deparei com vários ninhos do pássaro casaca-de-couro. O casaca-de-couro é uma ave passeriforme da família Furnaridae.
Conhecido também como carrega-madeira-do-sertão, Cacuruta e Catapirra (interior do Rio Grande do Norte), carrega-madeira-grande (Bahia) e joão-de-moura (Ceará). 
Nas regiões do sertão e seridó da Paraíba, por exemplo, esta espécie de ave é também chamada de casaca-de-couro, casaca-vermelha e casacão. No pé da Serra das Pias, há uma oásis, por onde passa o "riacho fundo" que da nome a uma comunidade rural.
Uma pastagem toda verde, um cenário de sertão, que durante o período de inverno, com o está agora, fica todo verdinho, pronto para a criação de gado de corte.
A região serrana de Palmeira dos Índios, tem grande potencial ecoturístico, porém, nada sai na prática para valorizar o meio ambiente. Reunir-se, colocar ideias no papel e ficar nisso, não adianta.
Toda a região do Povoado de Riacho Fundo de Cima, tem terras férteis, onde a vegetação serve para a engorda de gado de corte, como também para a produção de milho, feijão e fruticultura.
A Pedra do Gato poderia torna-se um ponto turístico de visitação livre. Mesmo sendo numa área particular, parceria poderiam ser fechadas para alimentar o fomento na visitação  dessa área.
Uma rocha granítica com a geoforma de um gato, poderia ser um ponto turístico do município. Conhecer essa região serrana de Palmeira promovendo caminhadas ecológicas, muito beneficiaria a região.
As aventuras durante a trilha que realizei no domingo passado foram muito gratificantes. Subir a Pedra do Gato, foi uma delas. Sensação de liberdade, tranquilidade e poder respirar ar puro com cheiro de mato, não tem preço.
Uma self com mandacaru que nasceu, cresceu e deu frutos em cima de uma rocha granítica, o que dizer da natureza? A Caatinga é o único bioma totalmente brasileiro, isto é, o único domínio florestal que não divide espaço com nenhum outro país. Isso significa que algumas características regionais desse bioma não são encontradas em nenhum outro lugar do planeta.
As rochas escondidas no mato. O verde tomando de conta de todo o espaço. O roçado pronto para plantar. Um clima ameno, que deixa o horizonte ainda mais bonito.

Em função do clima semiárido da região onde se encontra, a vegetação da Caatinga costuma ser bastante seca, com espinho e pouquíssimas folhas. No entanto, quando ocorrem as chuvas, ela se transforma rapidamente, ganhando um aspecto diferenciado, com árvores cobertas de folhas e pequenas plantas forrando o chão.
Exemplos de vegetação da caatinga: - Arbustos: aroeira, angico e juazeiro. - Cactos: mandacaru, xique-xique e xique-xique do sertão. 
Em função da criação de gado extensivo na região, pesquisadores estão alertando para a diminuição deste tipo de formação vegetação.

Os 500 metros de altitude acima do nível do mar que a Serra do Boqueirão predomina, é um grande atrativo para quem faz trekkin, seja na categoria amadora ou livre.
A Pedra do Gato é um atrativo turístico que está perdido no meio do mato no pé da Serra do Boqueirão em Palmeira dos Índios. Quem for conhecer entenderá o que digo agora.
Não importa se o caminho tem altos e baixos, se tem obstáculos ou não, se é cedo ou tarde, o caminhar quem faz somos nós. Descobri que trekking é meu novo modelo de vida e que me faz bem. Se os outros vão me chamar de louco, não importa, até porque os maiores loucos do mundo deixaram seus legados.

PREPARE O BOLSO: CONTA DE ENERGIA AUMENTARÁ MAIS UM VEZ

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira(17) reajuste de 45,52% na receita anual de geração de 69 usinas hidrelétricas que atuam no regime de cotas. A medida vai provocar aumento nas contas de luz entre 0,02% e 3,86%, segundo a Aneel. O impacto médio será de 1,54%.
O impacto na conta de luz depende da data do reajuste aprovado pela Aneel e da quantidade de cotas (volume de energia) que cada distribuidora compra das hidrelétricas. 
O volume de cotas de cada distribuidora representa, em média, 22,64% dos contratos de energia das concessões.
A remuneração total recebida pelas usinas, de julho de 2018 a junho de 2019, será de R$ 7,944 bilhões.
Segundo a Aneel, a receita anual de geração é calculada considerando os valores do Custo da Gestão dos Ativos de Geração (GAG), acrescidos de encargos de uso e conexão, receita adicional por remuneração de investimentos em melhorias de pequeno e grande porte, investimentos em bens não reversíveis, Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica, custos associados aos programas de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética e eventuais ajustes.
O regime de cotas foi implantado por meio da Medida Provisória nº 579, de 2012, com renovação automática das concessões de usinas hidrelétricas. 
Para isso, as hidrelétricas tiveram que vender energia às distribuidoras por um preço fixo, determinado pela Aneel, ao contrário de firmarem preços conforme o mercado e as realidades das instituições.