PEDRA DO NAVIO PODE TER SERVIDO DE REFÚGIO PARA LAMPIÃO, MARIA BONITA E SEUS CANGACEIROS

Quando você chega no Sítio Pedra do Navio em Paranatama, não encontrará imagem como essa, para isso deve ter um ângulo diferenciado e uma percepção apurada e assim fiz essa imagem para correr mundo à fora. Dizem os mais velhos que Lampião e seu bando, se refugiaram debaixo da pedra principal do sítio arqueológico na década de 30.  A saga de Lampião durou apenas 08 anos. No próximo dia 28 de julho, completará 80 anos da morte do maior cangaceiro do País.
Segundo moradores da região, nas rochas que fazem parte do sítio arqueológico, estava sendo realizada extração de granito para fins econômicos, agravando ainda mais a situação de descaso e depredação do patrimônio histórico, além do desmatamento da vegetação nativa.
O sítio dispõe de uma grande quantidade de pinturas rupestres que datam aproximadamente 6 mil anos. Há também uma narrativa de que na localidade existiria um tesouro deixado pelos Holandeses e que por um desses motivos narrados, tentaram dinamitar a rocha na qual estão as pinturas, como sinais de comunicação do homem pré-histórico.
A coloração das pedras é outro quesito que chama atenção de todos os visitantes. Pedras sobre pedras. Vegetação sobre a pedra, vegetação nos arredores das pedras, assim o meio ambiente torna-se mais interessante.
Nessa visita ao Sítio Arqueológico Pedra do Navio, vimos que muitas pedras foram rabiscadas, uma verdadeira falta de educação e ao mesmo tempo falta de valorização e proteção ao meio ambiente. Pena que muitas pinturas rupestres (sinais gráficos dos nossos antepassados), já foram deterioradas. Pessoas desinformadas rabiscam deixando os nomes nas pedras.
Toda árvore tem sua beleza natural. Veja essa foto. Mesmo com galhos secos, essa árvore não perdeu sua importância e nem sua beleza natural. Nas proximidades do Sítio Arqueológico, se encontra uma escola, que segundo informações, onde o papel de conscientização não é trabalhado, vindo dos próprios estudantes, a maioria das ações predatórias do ambiente, caso das pichações nas rochas que estão os grafismos rupestres. 

Somente in loco é que você verá a beleza inigualável desses paredões de granitos. Praticantes de rapel iriam adorar a escalada desse gigante granito.

Veja ai como a natureza encanta a todos. Uma pedra se segurando na outra. Todas em harmonia. Nas rochas que compõem o sítio estava sendo realizada extração de granito para fins econômicos, agravando ainda mais a situação de descaso e depredação do patrimônio histórico, além do desmatamento da vegetação nativa.

Nas rochas que compõem o sítio estava sendo realizada extração de granito para fins econômicos, agravando ainda mais a situação de descaso e depredação do patrimônio histórico, além do desmatamento da vegetação nativa. Vale ressaltar que nas proximidades, se encontra uma escola, onde o papel de conscientização não é trabalhado, vindo dos próprios estudantes, a maioria das ações predatórias do ambiente, caso das pichações nas rochas que estão os grafismos rupestres.

Bico da pedra do Navio implodido por holandeses provavelmente à procura de ouro. No sítio existe uma grande quantidade de pinturas rupestres que datam aproximadamente 6 mil anos, quando o homem pré-histórico viveu nessa região, escaldante e cheia de mi-mi.

O Sítio Pedra do Navio é apenas um exemplar dos muitos sítios pernambucanos, ricas obras de arte com valor incontestável, mas esquecidos e agredidos pela falta de informação da população. Uma das alternativas de preservação dos patrimônios está ligada à atividade turística, como forma de preservação e meio sustentável. 
A beleza do cacho do coco ouricuri
Assim fechamos mais uma viagem conhecendo os pontos turísticos do agreste meridional de Pernambuco. Conhecer a história do Sítio Arqueológico da Pedra do Navio, foi fascinante e educativo. Que as autoridades locais saibam preservar e valorizar essa beleza ecológica e turística.

AGUARDEM NOSSA PRÓXIMA VIAGEM!

SÍTIO ARQUEOLÓGICO DE PARANATAMA É UM DOS PONTOS TURÍSTICOS DO AGRESTE MERIDIONAL DE PERNAMBUCO

O Sítio Pedra do Navio, na zona rural de Paranatama, agreste meridional de Pernambuco, é aquele tipo de comunidade que a religiosidade bate forte. Aproximadamente 100 pessoas residem nessa localidade e existe apenas uma escola.
Na comunidade do Sítio Pedra do Navio, há muitas árvores frondosas, porém, pude perceber que a proteção ao meio ambiente não é levada a sério. Nos arredores do Sítio Arqueológico, há muitos pés de coqueiros ouricuri, onde sua semente (o coquinho) e sua palha, podem ser utilizados no artesanato manual, mas para isso necessita-se de pessoas entusiasmadas na proteção ambiental.
Saindo da  BR-423 até a chegada ao Sítio Arqueológico Pedra do Navio não passa de 02 Km. Durante o percusso, percebi que a estrada que mistura-se ao cascalho e areia ou ao barro branco, mas, em boa conservação, existem árvores frondosas e uma vegetação de caatinga que merece ser mais preservada.
A vegetação do agreste meridional de Pernambuco, mistura-se caatinga com zona da mata, como por exemplo, o município de Bom Conselho, distante 58 Km de Paranatama.
Dentro do Sítio Arqueológico Pedra do Navio, resta pouca arborização, ocasionado pelo desmatamento desenfreado. Seria importante que nas escolas já nas aulas iniciais, o meio ambiente service de pauta.
Imagine você chegar num lugar e encontrar grandes rochas e uma vegetação fincada em seu meio. Os pés de coqueiros  ouricuri dividem espaço com paredões graníticos na zona rural de Paranatama.
Segundo relatos históricos, afirmam que durante a segunda invasão dos holandeses em 1630, um dos comandantes da ação acreditando numa lenda da região, dizia que na ponta da pedra havia ouro, por isso mandou dinamitar a pedra, mas se frustrou. Ainda hoje o bico da pedra se encontra no local onde caiu após a explosão. 
No sítio arqueológico existente na zona rural de Paranatama é um lugar ideal para a prática de rappel, apresentações culturais, roda de pesquisa e aula de campo. Em todo o ambiente existe uma lixeira, porém, não há placas educativas, com por exemplo: "Proibido pichar as pedras", "Proibido jogar lixo fora da lixeira", "Proibido riscar em cima das pinturas rupestres", etc.
Os mais antigos dizem ainda que as locas da Pedra do Navio serviram de esconderijo para Lampião, Maria Bonita e seu bando durante sua marcante passagem por "Serrinha" primeiro nome de Paranatama. 
Preste atenção nessa imagem. Veja que existe uma pedra sobre a outra numa inclinação que até parece que está colada. As rochas graníticas tem coloração variada e sempre estão rodeadas por vegetação de caatinga.

Feira Agro Pedagógica de Garanhuns

Nós, Professores de Práticas Agrícolas, juntamente com os Estudantes da Educação de Jovens e Adultos Destinada às Populações do ...