PAISAGISMO: A VEGETAÇÃO DE CAATINGA E SUA BELEZA NATURAL

A vegetação de caatinga no período de chuvas deixa o meio ambiente ainda mais bonito.
A Caatinga é uma formação vegetal que podemos encontrar na região do semiárido nordestino. Está presente também nas regiões extremo norte de Minas Gerais e nos estados do Ceará, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Maranhão e Piauí.
No Sítio Peri-Peri, zona rural de Venturosa, a vegetação de caatinga está por todos os lados. A caatinga é mais um bioma existente e este é exclusivamente nosso, ou seja, só existe no Brasil em sua grande maioria. A floresta nesta região tem como característica ser meio esbranquiçada, com a tradução ao pé da letra direto do tupi, caatinga quer dizer “Mata Branca”. 
A flora da caatinga é também totalmente adaptada para conseguir sobreviver em um ambiente árido.
A Fauna possui muitas espécies adaptadas, algumas delas até em extinção. O único problema com relação à caatinga é a exploração indevida, o que está acarretando um problema ambiental muito grande, ameaçando a existência do bioma.
Na Caatinga há forte presença de arbustos com galhos retorcidos e com raízes profundas;presença de cactos e bromélias; os arbustos costumam perder, quase totalmente, as folhas em épocas de seca, fazem isso para evitar a evaporação de água; as folhas deste tipo de vegetação são pequenas.
O mandacaru (Cereus Jamacaru) é uma planta cactácea e nativa do Brasil, também é conhecida como cardeiro. É típica da caatinga e nasce em vários lugares, até mesmo nos telhados das casas rurais. Vive tranquilamente em lugares de clima seco e com pouca água, pode chegar a 6 metros de alturas e no lugar das folhas a planta contém espinhos para proteger a planta contra os herbívoros da região. As raízes do mandacaru consegue absorver água contida no lençol freático e o tronco é protegido por uma película grossa para evitar a perda de água.
Intitulado por Euclides da Cunha como a “árvore sagrada do sertão”, o umbuzeiro é também conhecido como imbuzeiro (nome cientifico: Spondias tuberosa). O seu fruto é o umbu ou imbu. A palavra que lhe deu esse nome é o “ymbu”, de origem tupi-guarani, que significa “árvore que dá de beber”, uma referência a sua característica de armazenamento de água, especialmente da raiz, qualidade necessária para sobrevivência nos longos períodos de seca no seu habitat natural, a Caatinga. A planta pode alcançar sete metros, tem tronco curto e copa em forma de guarda-chuva. As flores são brancas, agrupadas, perfumadas, com néctar que é retirado pelas abelhas para se alimentarem e produzirem mel.
O Xiquexique (Pilosocereus gounellei) é um cacto endêmico do semi-árido brasileiro. Seu caule suculento tem uma consistência macia que reserva muita água e é protegido por espinhos fortes. Em secas prolongadas, serve como fonte de alimento tanto para o homem quanto para os animais de criação. É queimado para retirar os espinhos e oferecido ao gado como complemento ou muitas vezes como única fonte de alimento. 
A coroa-de-frade ou cabeça-de-frade é um cacto de forma cilíndrica, com costelas bem acentuadas, com espinhos marrons numerosos, mas curtos e direitos.
À medida que cresce pode tomar a forma de uma pirâmide e na maturidade desenvolve uma cabeça no topo, chamada de cephalium, coberta de espinhos bem pequenos, delgados e vermelhos. Entre os espinhos nascem pequenas flores rosadas ou vermelhas.
Uma piscina natural ao ar livre. Isso encontramos em frente a Casa de Pedra na zona rural do município de Venturosa, agreste meridional de Pernambuco.
O mandacaru que enfrenta altas temperaturas.
A cabeça de frade que pode ser utilizado em casa como amuleto contra os invejosos.
A flor do umbuzeiro deixa ainda mais vistoso. Interessante, que esse pé de umbuzeiro está em cima de uma rocha, lugar que praticamente não oferece vida.


PEDRA DO TOURO É UMA GEOFORMA QUE MAIS PARECE UM TOURO NELORE ENCONTRADO NAS GRANDES FAZENDAS

Pedra do Touro - Venturosa - Pernambuco
O município de Venturosa, agreste meridional de Pernambuco, está inserido no Planalto da Borborema - rochas de embasamento cristalino que englobam o sub-domínio de rochas metamórficas -, com domínio hidrogeológico totalmente do tipo Fissural, ideal para a confecção de poços tubulares para captação de água subterrânea.
Dentro de uma propriedade rural, no Sítio Peri-Peri, no município de Venturosa, em Pernambuco, a reportagem do Blog do Poeta encontrou uma pedra que tem a pintura do rosto de um índio identificado pelo nome de "Tita Caxiado".
Na rocha onde foi construída uma residência na parte superior, tem uma pintura maior com o rosto do índio Tita Caxiado. Conta-se uma história pelos moradores da região que esse índio, épocas passadas, que teria matado a mulher para tirar o filho da barriga, já que ele não queria a gravidez dela.
Olhe essa imagem direito e veja que do lado esquerdo está na pedra a pintura do rosto do índio Tita. A casa foi construída em alvenaria na década de 70. A história ou lenda, ocorreu muito tempo antes. Alguns moradores, os mais antigos, não sabem precisar o ano que ocorreu esse homicídio cometido pelo índio que chegou a ser preso e ficar por muito tempo atrás das grades devido a pena alta que recebeu.
É nessa pedra que a pintura da cara do índio Tita até bem visível até hoje. Supõe-se que esse índio faça parte da Tribo  dos Cariris, já que a partir do século XVII, na sua primeira metade, houve o estabelecimento da tribo dos índios Cariris na região que hoje é a cidade de Garanhuns e nas cidades em torno – São João, Paranatama, Brejão, Saloá, entre outras. 
A tribo que ali se estabeleceu, os “Unhanhu”, de corruptela “Garanhu”, fez com que o lugar ficasse conhecido como “Campo dos Garanhu”. Paralelamente a este fato, a Casa da Torre, em 1627, retoma as expedições ao longo do Rio São Francisco, devido aos rumores da existência de minas de prata na região, contribuindo ainda mais para o povoamento da região. Com relação ao índio Tita, um dos primeiros moradores de Venturosa, ainda está vivo e reside no Recife, segundo moradores do Sítio Peri-Peri.
O mandacaru é um cactus que é fácil de encontrar nas entranhas desse sertão à fora. A vegetação no Sítio Peri-Peri de Venturosa, chama muito atenção pela diversidade de vidas encontradas na fauna e flora do município.
A mistura de árvores rasteiras com outras de maior porte e ao mesmo tempo ter um lajeiro de pouco mais de 1 Km de comprimento, é algo fascinantes para todos que vão conhecer o lugar.
O município situa-se nos domínios da Bacia Hidrográfica do Rio Ipanema. Seus principais tributários são os rios Ipanema, dos Bois e Cordeiro, e os riachos do Meio, Carrapateira, da Luiza, das Cabeceiras, Chã de Souza, da Pedra Fixa e Simão. Todos os cursos d'água são intermitentes.
Venturosa é um município brasileiro do estado de Pernambuco, formado pelos distritos sede e Grotão e pelos povoados de Ingazeira e Tará Velho, às margens da BR-424 que liga ao sertão do estado. Ao mesmo tempo, encontra-se formações, como por exemplo, dois grandes blocos de granito, que afloram em meio a uma planície e que possuem em suas paredes inúmeras pinturas rupestres.
A rocha que tem o comprimento de praticamente 01 km, é cheia de cactus e caldeirões d'água, além de uma residência feita de alvenaria, onde reside o casal Van (fazendeiro) Valéria.
A Pedra Estrela do Mar, está localizada na Fazenda do senhor Erivan, no Sítio Peri-Peri.
Pedra do Índio - Venturosa - Pernambuco
O Sítio Peri-Peri foi descoberto pelo aluno Marcos Galindo Lima, colaborador do NEA, num trabalho paciente de prospecção arqueológica na região. O interesse do sítio reside em ser um dos poucos com pinturas, cadastrado dentro do estilo "Cariris Velhos", que apresenta acumulação de resíduos indicadores de ocupação humana e que oferece possibilidades de escavação arqueológica.
O Lajeiro do Peri-Peri é uma gigantesca e comprida rocha que se mistura a vegetação rasteira de caatinga. Lajeiro que é um substantivo masculino resume-se também em afloramento de rochas à superfície do solo, de extensão variada; lajeado, lajedo.
As plantas encontradas nos paredões podem ser rupícolas, quando crescem diretamente sobre a rocha, ou saxícolas, quando se localizam em pequenos platôs ou fendas com solo. Nessas situações, a água que chega escoa rapidamente e os nutrientes são escassos. Por isso, as plantas crescem bem devagar, e muitas têm adaptações especiais para lidar com a escassez de água, como é o caso dos cactus e bromélias formadoras de tanques, que armazenam água, ou das orquídeas e bromélias do gênero.
A Pedra do Touro é uma geoforma encontrada numa gigantesca pedra localizada na zona rural de Venturosa. Interessante, que o dono da propriedade onde está esse granito, não sabia diferenciar a formação daquela rocha. Logo, quando esse blogueiro chegou, imediatamente, no primeiro olhar identificou a referência daquela pedra. A partir daí, batizamos de Pedra do Touro, bem ao lado da Pedra Furada que é um dos locais mais visitados do município de de Venturosa.
A Pedra Furada, é uma das mais belas paisagens da região que faz parte do pólo Buíque/Pesqueira/Venturosa que é um dos sete pólos de ecoturismo de Pernambuco apresentado pela Embratur. Em 1985, a prefeitura de Venturosa construiu o Parque Municipal Pedra Furada que dispõe de infra-estrutura básica. Situada em um parque municipal, seu acesso é feito por uma trilha com escadaria, ou seja, sobe-se 360 degraus até chegar no cume da pedra. 

Feira Agro Pedagógica de Garanhuns

Nós, Professores de Práticas Agrícolas, juntamente com os Estudantes da Educação de Jovens e Adultos Destinada às Populações do ...