CACHOEIRA DO SÍTIO COEMA EM SALOÁ, ONDE A NATUREZA AFLORA COM SEUS ENCANTOS (PARTE 02)

Antes da queda d'água, a correnteza é muito calma pelo riacho que recebe o nome da cachoeira. Mesmo que dejetos de um dos povoados do município de Saloá que cai na água corrente, quando se chega no ápice da cachoeira, a água já tem outra tonalidade.
Segundo moradores da região é recomendável o banho, menos o consumo humano. O riacho que jorra água pelas pedras tem a função de filtrar a água até sua queda de 80 metros de altura.
Para onde você olhar, a força da natureza escorre aos nossos olhos. Com a força da água e do vento, as pedras ficam com um acabamento intocável.

 
O colorido das pedras é um capítulo à parte. A vegetação cravada nas rochas, deixa ainda mais o lugar bucólico. Andar entre as pedras faz-no lembrar a vida do homem pré-histórico.
Antes da principal cachoeira, outras se formam naturalmente ao meio da vegetação de caatinga.
O som das águas, o cheiro de mato verde, temperatura em torno dos 25 graus, enfim, são situações vividas durante o tour pela meio da caatinga no Sítio do Coema, na zona rural de Saloá.
Nesse ângulo, percebe-se que a formação rochosa com formato de caverna, fica bem ao lado da queda d'água, deixando a Cachoeira do Coema bem mais vistosa.


A mistura de cores das rochas por onde a água do Riacho do Coema passa, faz o ambiente ficar interessante.
A Mata ciliar é a formação vegetal localizada nas margens dos córregos, lagos, represas e nascentes. Também é conhecida como mata de galeria, mata de várzea, vegetação ou floresta ripária.
A água e o vento fizeram um caldeirão em cima da rocha de onde cai a água que se transforma numa cachoeira.
A vegetação de caatinga que rodeia a cachoeira está formada de macambira e catingueira rasteira.
Caldeirões desse tipo é definido diante da sua concavidade de suas rochas que acumulam água e que apresentam um grande significado devido ao seu contexto histórico da região, podendo assim tornar-se numa beleza natural e de grande valor.
Para os amantes da prática do rappel, a Cachoeira do Coema é um lugar ideal, pois, os 80 metros para escalar, precisa-se muita coragem e adrenalina.
A parede que divide as poças d'água, ao mesmo tempo deixa um espaço contemplativo diante de sua vista panorâmica.
A correnteza acanhada em cima, mas, quando estamos em baixo da rocha, o espetáculo natural é sensacional.
Queda d'água se formando de um lado, caldeirão com água, de outro. Ventilação na casa dos 25 graus centígrados.
Essa é penúltima queda, antes de visualizarmos a frente da cachoeira, A água que escorrega pelas pedras faz uma sonorização espetacular.

Nesse local que estou indicando na foto, é um caldeirão sem água, mas, que no período da chuva aumenta a vazão e fica cheio d'água.
De qualquer ângulo a beleza é sensacional!
Uma pena que as estradas de acesso não são lá essas coisas. 

Desse local, pode-se visualizar o Sítio Angico na zona rural de Bom Conselho. De Bom Conselho-Saloá = 25 km, + 10 km de Saloá até a Cachoeira do Sítio Coema.

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CACHOEIRA DO SÍTIO COEMA EM SALOÁ, UM ESPETÁCULO DA NATUREZA (PARTE 01)

A região serrana de Saloá, no agreste meridional de Pernambuco, é um berço ecológico perto de nós. A fauna e a flora são ricos em preservação de vida silvestre e animal. Conhecer essa região faz bem ao espírito.
Conhecer a região do Sítio Coema, na zona rural de Saloá, é sentir-se num berço natural ao meio de vários tipos de vegetação.

Aventurar-se pela caatinga e sentir ar puro presenciar uma vegetação verde e ter aquele cheiro de mato, é uma verdadeira terapia, assim, pudemos vivenciar isso na manhã desse sábado, 05/05.
Chegar ao topo da Cachoeira do Coema, no município de Saloá, é uma grande aventura. De cima de uma rocha de mais de 80 metros de altura e ver de perto a formação da queda d'água, é um verdadeiro presente do Criador.
A Cachoeira do Coema da início quando a água que desce por um riacho é represada por várias pedras de vários tipos, tamanho e geoformas.
De cima de uma formação rochosa, que pode ser utilizada na prática de rappel, você tem uma vista panorâmica sensacional. Junta os 80 metros de altura, a força do vento e som da água, para transformar o ambiente ainda mais especial.
De cima desse paredão, numa altura dos 80 metros, a água que desce de um riacho, cai da rocha e quando chega em baixo parece mais um chuveiro com suas gotículas. 
Um dos desafios para se chegar ao topo da Cachoeira do Coema, são as condições das estradas vicinais, que não são boas, porém, para os aventureiros, tudo se torna num momento prazeroso.
Sair da mesmice, da rotina de casa e do trabalho, é recompensado quando se chega a um lugar como esse. Água limpa, transparente, fria, correnteza ao seu alcance e um verde indescritível aos seus olhos, nos deixa ainda mais relaxado.

A Cachoeira do Coema é um lugar ainda pouco explorado, pouco visitado. O Blog do Poeta recomenda você que está lendo essa postagem a ir conhecer. Todo e qualquer esforço vale apena.
Desse ponto é o início da primeira queda d'água da Cachoeira do Coema, há 80 metros de altura. A água é bem cristalina. No período de muita chuva, tudo isso fico encoberto pela água da correnteza. A hora que você for conhecer, fica encantado.
Para chegar ao topo da Cachoeira do Coema, tem duas opções. Uma, para quem está em Bom Conselho, por exemplo, pega a estrada vicinal que da acesso a cidade de Iati, desce a Serra de São Pedro, segue direto com destino ao Povoado de Quati, zona rural de Iati. Quando chegar no Sítio Riachão, onde tem uma escola na beira da estrada, entra a direita, segue em frente com destino a Vila de Iatecá, após essa comunidade, entra a direita e já está no Sítio Coema. A partir daí, pergunta-se a rota aos moradores.
Para se chegar a essa correnteza natural de um riacho, o carro fica há 01 km, mas, se for de moto, chega na beira do riacho que transforma a correnteza na queda do paredão de 80 metros de altura.
A estrada que se ver nessa foto, que parece mais um varedo, é para quem chega na Serrinha da Prata e vai de moto até a correnteza que fica em frente a rocha da Cachoeira do Coema. O trecho não demora meia-hora.
Desse local, podemos perceber a altura que é a rocha de onde cai a água e se transforma numa linda queda d'água, por isso, Cachoeira do Coema.
Antes mesmo de descer do cume da cachoeira, pudemos ver a origem da água que deságua na rocha e transformando em cachoeira.

Uma vegetação trancada entre catingueira rasteira, mandacarus e várias árvores que compõem toda a vegetação de caatinga.
O Riacho do Coema é permanente, porém, no período chuvoso, tem a quantidade de água aumentada, descendo de serra à baixo e deixando o meio ambiente ainda mais com vida.

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