A zona rural de Flores, sertão do Pajeú, tem o sítio arqueológico do Icó, onde se vai encontrar várias serras com formações rochosas de vários estilos, além de pinturas rupestres deixadas pelo homem pré-histórico.
A serra da Arca de Noé faz parte do Canyon do Sítio Icó, há 05 Km do Distrito de Fátima, zona rural de Flores, que tem mais de mil metros quadrados de território.
Andando por todo o Vale do Cafundó e Sítio Icó, se vai encontrar uma vegetação rasteira e um solo de cascalho avermelhado, onde mostra claramente que por ali a natureza teve seus desequilíbrios ambientais.
A grandiosidade dessa serra podemos marcar em dois pontos, um, seu comprimento, dois, a coloração das pedras que estão abaixo de uma vegetação rasteira.
Da estrada principal do Vale do Cafundó, se pode ver a beleza natural do Canyon do Icó, formado por rochas que há milhões de anos passados, passaram por erosões e vulcões. Há um conjunto de rochas de cor avermelhada e com suas geoformas particulares.
Diante de tanta beleza natural, a nossa visão muitas vezes se embaraça com os aspectos geográficos dessa região.
Para se chegar a essa localidade do Sítio Icó, é trabalhoso, porém, compensador. As dificuldades para chegar ao roteiro, são registrados nos períodos chuvosos.
No leito do Riacho do Cafundó, tivemos uma ligeira lembrança de quando estivemos visitando o Canyon dos Apertados em Currais Novos-RN. Nesse trecho riacho, que faz ligação Vale do Cafundó com o Sítio Arqueológico do Icó, há muita plantação de feijão de corda. A quantidade de areia lavada nesse local, impressiona pela sua cor natural.
Muito cascalho, porém, a fauna e a flora da região sofre com o desmatamento promovido pela ação da mão humana. Uma das árvores que mais se encontra durante o trajeto, é a catingueira rasteira.
Quando você vai se aproximando da Serra da Arca do Noé, devido a baixa temperatura, uma neblina se forma. Quando fui fazer essa imagem, a temperatura estava na casa dos seus 15 graus centígrados.