Domingo de Ramos é uma festa móvel cristã celebrada no domingo antes da Páscoa. A festa comemora a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, um evento da vida de Jesus mencionado nos quatro evangelhos canônicos (Marcos 11:1, Mateus 21:1-11, Lucas 19:28-44 e João 12:12-19).
Interessante, que esse mesmo povo que aplaudiu a chegada de Jesus à Jerusalém, foi o mesmo que pediu para crucifica-lo, que o trocou por Barrabás.
Esse acontecimento milenar, repete-se continuamente no nosso dia a dia. Os "coxinhas" existem muito antes de Jesus e perduram nos dias atuais.
Puxando o assunto para os dias atuais, em todas as áreas profissionais, sociais, educacionais, etc., sempre vamos encontrar pessoas com esse comportamento da época do de Jesus.
Diz relatos históricos que Jesus ao escolher os 12 apóstolos, metade tinha profissão definida, pescador, a outra metade, até hoje não se sabe que tipo de profissão exercia.
O comportamento de cada um era muito variada, do manso, pacato, ao incrédulo (Filipe). Do metido a arroxado (Simão Pedro), ao zeloso (Simão, o Zelote).
Creio que após pesquisarmos sobre a vida dos apóstolos, podemos aprender o quanto eram pessoas com muitas falhas na maneira de viver, em suas personalidades, como eram homens arrogantes, brabos, com espírito de dúvida muitas vezes.
Porém, observa-se que Jesus entendia-os, indistintamente. Dos dois Judas (o Tadeu e o Iscariotes), eram figuras totalmente inversas, enquanto um era temeroso e incrédulo, o outro, era egoísta, ambicioso e possuía um espírito egocêntrico.
Se eles, andando lado a lado com Jesus, tinha tais comportamentos, imagina, quem não teve esse privilégio...
Mais do que nunca, os dias atuais, são reflexos de uma história feita por personagens surreais que margeiam nosso cotidiano.