Do Todo Segundo
Na sua opinião, falta políticas públicas no Estado para que fatos dessa natureza não tornem a se repetir. Ele informou que vai cobrar providências da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL) para reativação do Grupo de Trabalho (GT).
De acordo com informações da Polícia Militar, Manoel de Melo, a “Mary Montilla ou Peu”, foi morta com golpes de faca no pescoço. A travesti foi perseguida por dois homens depois de sair de um bar no bairro São Cristóvão.
A Polícia Civil instaurou um inquérito policial no sentido de identificar a autoria e motivação do crime. A arma do crime foi encontrada pela perícia ao lado do corpo da vítima.
Ainda de acordo com o Grupo Gay de Alagoas (GGAL), essa foi a 12ª morte de vítima LGBTTT, sigla usada para designar gays, lésbicas, bissexuais, transgêneros, transexuais ou travestis, registrada em 2017.
Mary Montilla foi a 4ª travesti morta no estado de Alagoas neste ano. Um levantamento realizado pelo GGAL revela ainda que a maioria dos assassinatos ocorridos em 2017 foi no interior do Estado.
Pronunciamento do Grupo Gay de Alagoas
O presidente do Grupo Gay de Alagoas (GGAL), Nildo Correira se manifestou com relação o assassinato brutal da travesti conhecida como “Mary Montilla ou Peu”, de 26 anos, na madrugada desta quarta-feira, em Palmeira dos Índios.
De acordo com informações da Polícia Militar, Manoel de Melo, a “Mary Montilla ou Peu”, foi morta com golpes de faca no pescoço. A travesti foi perseguida por dois homens depois de sair de um bar no bairro São Cristóvão.
A Polícia Civil instaurou um inquérito policial no sentido de identificar a autoria e motivação do crime. A arma do crime foi encontrada pela perícia ao lado do corpo da vítima.
Ainda de acordo com o Grupo Gay de Alagoas (GGAL), essa foi a 12ª morte de vítima LGBTTT, sigla usada para designar gays, lésbicas, bissexuais, transgêneros, transexuais ou travestis, registrada em 2017.
Mary Montilla foi a 4ª travesti morta no estado de Alagoas neste ano. Um levantamento realizado pelo GGAL revela ainda que a maioria dos assassinatos ocorridos em 2017 foi no interior do Estado.
Pronunciamento do Grupo Gay de Alagoas
O presidente do GG/AL, Nildo Correira, informou a preocupação em relação à falta de políticas de segurança pública no Estado voltada para a classe gay. “Só em 2017, estamos com mais da metade de mortos de LGBT do que na mesma época, em 2016”, disse.
Segundo Nildo, o GGAL vem pressionado a Secretaria de Segurança Pública (SSP) para a reativação do Grupo de Trabalho (GT), que era responsável pelo monitoramento de assassinatos e agressões físicas e morais aos LGBT. O Grupo de Trabalho está desativado desde o começo da nova gestão da secretaria.
“O objetivo do GT era também de acompanhar e assessorar a SSP com implantações de políticas inclusivas e prevenção a violência aos gays. Não existem medidas de prevenção à segurança para nós”, disse o presidente.
Ainda de acordo com Nildo, a SSP não deu nenhum prazo para o retorno do Grupo de Trabalho, mas se até o dia 15 de agosto não for reativado, eles pretendem acionar o Ministério Público. “É uma ferramenta que não gera despesa para o Governo, e ai fica o questionamento para a SSP. Eles não foram capaz de reativar algo tão simples, como que vão pensar em políticas de prevenção?”, completou.
O presidente ainda se lamentou sobre a vítima, comentando sobre mais uma pessoa que perdeu sua vida para a homofobia no Brasil. Esse já é o 75º caso de homicídio a travesti no país.