Os vereadores da cidade de Bom Conselho estão entre a cruz e a espada depois que chegou na câmara municipal um projeto de lei de autoria do Poder Executivo para quando for aprovado da autonomia ao prefeito Dannilo Godoy, para que ele coloque em prática sua proposta apresentada até o momento, que a categoria não aceita, ou seja, da 2% de aumento e incorporar os 30% de regência ao salário dos professores, fato, que já existe há 15 anos, fruto da luta dos profissionais da educação da terra de Papacaça.
POR QUE ENTRE A CRUZ E A ESPADA?
Por um simples motivo. Dos 13 edis, 11 são da base governista e cada um tem seus "acertos" no governo. Na última reunião na câmara, todos foram unânimes em afirmar em alto e bom som "que tudo a favor do professor eles apoiam e o que for contrário, eles não votam a favor".
Pergunta-se: E agora, o discurso vai se tornar real? Ou tudo não passou de engano, tipo, não lembro do que disse? Como diz a Bíblia, "você não pode servir a dois senhores". Esse é o grande momento da política bonconselhense. Mas, há uma pergunta mais inteligente: O que pesa mais? Votar no projeto para não desagradar ao prefeito ou ficar contra os professores e seus direitos garantidos?
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Mais do que nunca, os pais de alunos, alunos, professores e população em geral, querem saber quais dos 13 vereadores vão ficar do lado dos profissionais da educação da terra de Papacaça. Com foi escrito em outra postagem, o primeiro prefeito reeleito de Bom Conselho jogou uma bomba "chiando" nas mãos dos representantes do povo na Casa Dantas Barreto, a partir que a gestão municipal "lavou as mãos" do problema.
Informações chegadas na redação desse blog, constam que pelo menos 05 vereadores não votam no projeto apresentado pelo Poder Executivo, são eles: Gilmar, Ivete, Felipe Tuna, Zé Nilson e Neto Ferreira.
Dos outros 08, quais virão para juntar-se aos 05? A expectativa é muito grande por parte da população. Na verdade, a greve dos professores tornou-se num cordão de força desnecessariamente. Para quem pensa passar mais tempo na política é "um tiro no próprio pé" entrar em conflito com uma categoria tão importante para o crescimento e desenvolvimento de uma sociedade, pense nisso!