INDIGNAÇÃO É A PALAVRA QUE SIMBOLIZA O SENTIMENTO DA FETAPE


Indignação. Essa é a palavra que simboliza o sentimento da Fetape (Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco) e da Fetaepe (Federação dos Trabalhadores  Assalariados e Assalariadas Rurais de Pernambuco) diante da aprovação, ontem, pelo Plenário da  Câmara, do  texto-base da reforma trabalhista. Esse sentimento fica ainda mais forte, quando constatamos que 16 políticos que se identificam como “representantes” do povo pernambucano disseram “sim” a essas propostas, que violam direitos históricos da classe trabalhadora.

É inaceitável perceber que parlamentares, que conhecem a realidade de assalariados e assalariadas rurais de todo o estado de Pernambuco, e que em suas campanhas eleitorais pedem o apoio direto desse público, possam concordar com uma reforma que poderá fazer prevalecer os acordos entre patrões e empregados sobre a lei; possibilitar a redução de salário e o aumento da jornada de trabalho;  excluir do contrato o pagamento pelas horas que se gasta para chegar ao trabalho quando é de difícil acesso; reduzir os valores de indenizações por danos morais;  entre outros graves pontos.

Sabemos que são os grandes empresários que estão por trás dessas mudanças Os textos dos diferentes itens só têm como beneficiária a classe patronal. Uma verdadeira ditadura, puxada pelo Palácio do Planalto.

As propostas, mesmo modificando a CLT, foram votadas e aprovadas em regime de urgência, mostrando que há uma manobra, articulada por Empresários, pelo (des)governo Temer e pelo Congresso, para esfacelar os direitos trabalhistas.

Tudo isso sem contar as emendas aceitas, que também preveem restrições a ações trabalhistas, colocando, entre outros pontos, que o benefício da Justiça gratuita somente seja concedido àqueles que apresentarem atestado de pobreza, e eliminando a necessidade de comunicação ao Ministério do Trabalho sobre casos em que houver excesso de jornada.

Será que esses políticos pernambucanos que votaram ontem pela Reforma Trabalhista relatarão, em seus folders, durante campanha de 2018, que o seu grande feito durante o seu mandato foi acabar com o direito dos trabalhadores e trabalhadoras?

Diante desse contexto opressor, reafirmamos que o nosso povo tem memória, diferente do que muita gente pensa. E nós, que fazemos o Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, estaremos, no ano que vem, contribuindo fortemente para que cada homem e cada mulher do campo lembre quem foram os deputados federais que votaram contra a dignidade da nossa gente, e quais foram os políticos de atuação na gestão ou parlamento estadual que contribuíram para isso.

Por tudo isso, estaremos nas ruas amanhã e quantas vezes forem necessárias. Não deixaremos os governantes e parlamentares em paz, enquanto eles estiverem atentando contra os direitos do povo, agindo tão somente em seu próprio benefício

HOMEM INVADE VELÓRIO, ATIRA EM CAIXÃO E DEIXA BILHETE COM AMEAÇAS

Um homem invadiu o velório de um suspeito de envolvimento na morte do policial militar Tyrone Thomaz de Aquino Araújo, e atirou no caixão onde o corpo dele estava, em Ilhéus, no sul da Bahia. Segundo informações da Polícia Civil, Danilo José Silva dos Santos, mais conhecido como Gago, de 22 anos, era velado na noite de terça-feira (25), quando o integrante de um grupo rival invadiu a cerimônia, assustou familiares e ainda deixou um bilhete com uma ameaça para a família dele.

O jovem foi morto a tiros pouco tempo depois de depor sobre a morte do policial militar, na segunda-feira (24). De acordo com a polícia, ele foi surpreendido por homens armados no caminho para casa. Durante o ataque, a mulher dele também foi baleada e ficou ferida. Não há informações sobre o estado de saúde dela. Ninguém foi preso suspeito do assasinato de Danilo. O crime é investigado.

De acordo com a delegada Andréia Oliveira, que investiga o assassinato do policial militar, no bilhete deixado para a família de Danilo, o criminoso “ordenou” que o corpo do suspeito fosse retirado da igreja onde era realizada a cerimônia, no bairro Teotônio Vilela, para que “algo pior não acontecesse”.

Segundo a delegada, o bairro é comandado por uma quadrilha que é rival à que Danilo pertencia e os integrantes do grupo não aceitaram que o corpo dele fosse velado lá. Após o ataque, conforme a delegada, o velório foi suspenso e o caixão foi levado de volta para a funerária. O suspeito do ataque fugiu.
por http://oumarizalense.com.br

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