7 de julho de 2015

FILHO DA VEREADORA LÉA RAMOS SE FORMA EM MEDICINA PELA UFAL

No último final de semana, a Família Ramos esteve em festa na capital alagoana, pois, aconteceu a formatura do bonconselhense, Antônio Cavalcante Ramos Sobrinho, mais conhecido por Toninho, que se formou em medicina.
Olha ai um time de mulheres bonitas (com todo respeito). A vereadora Léa Ramos, Dona Tiana, Priscila e Dra. Ticiana Dias, estiveram reunidas em família fazendo uma grande comemoração pela nova conquista da família, através de Toninho, que se esforçou, estudou bastante e agora está formado como médico. Mais um orgulho para os bonconselhenses. 
O casal Adeilton e Priscila estiveram abraçando e comemorando juntamente com o mais novo médico que a partir de agora chama-se Dr. Antônio Cavalcante.
Toninho, como é chamado carinhosamente pela família e amigos, se formou em medicina pela Universidade Federal de Alagoas - UFAL.
Ao amigo Toninho desejamos muito sucesso nessa nova empreitada na sua vida. A família Ramos nossos parabéns por uma grande conquista. 

Vereadora Léa Ramos e o esposo Dadinho, vivenciando a grande conquista do mais novo médico da Família Ramos, Dr. Antônio Cavalcante Ramos
Dadinho (pai) e os irmãos, Joaquim e o biomédico, Arnaldo Dias, homenageando a formatura do Dr. Antônio Cavalcante Ramos Sobrinho, formado em medicina pela UFAL.
Depois de anos de estudo e muita dedicação, enfim, chegou ao grande dia. Celebrar um dia especial, que a partir daí assumira do compromisso de salvar vidas. Parabéns Dr. Antônio Cavalcante Ramos Sobrinho. Muita sorte, saúde, inteligência e sabedoria nessa nova vocação que você escolheu. Você é mais um orgulho para sua família e para seus conterrâneos.

A SORVETERIA: CRÔNICA DE ALEXANDRE TENÓRIO

JUAREZ TENÓRIO 
(MEU PAI) PARTE II
 A SORVETERIA
         Como já disse anteriormente, meu pai comprou a sorveteria de Dr. Padilha, embora fosse uma novidade picolé e sorvete, a sorveteria nas mãos de Dr. Padilha não decolou. Nas mãos de papai, ela começou a deslanchar, pois ele passou a usar matéria prima de primeira qualidade, comprou um motor para que não faltasse energia na sorveteria, remodelou o prédio e colocou uma porta de ferro de rolo, que foi a segunda porta do gênero em nosso comércio, a primeira foi do ARMAZEM VITÓRIA de João Presideus. A porta de rolo dava um ar de modernidade ao estabelecimento, ela vinha de São Paulo, era feita de ferro maciço, até hoje as duas estão na ativa.
         Papai começou a vender também bebidas, e em pouco tempo à sorveteria passou a ser o principal ponto de encontro dos boêmios, pois como a energia era desligada às 22 horas só a sorveteria ficava funcionando, pois tinha um motor.
        
O maquinário da sorveteria era o que havia de mais moderno naquela época, ele era composto de dois grandes refrigeradores horizontais, o primeiro tinha um espaço para guardar refrigerante e cerveja e também os compartimentos para guardar os picolés e tinha uns três metros de comprimento. O segundo refrigerador era aonde tinha o compartimento para fazer os produtos, pois era lá que estava à salmoura, que era composta de água, sal e álcool, esta mistura quando resfriada pelos canos de hidrogênio chegava a -18ºC, neste segundo refrigerador tinha também os compartimentos de guardar os sorvetes ele era menor que o primeiro e tinha em torno de 2,50MT.
         Uma particularidade na sorveteria era quanto à cerveja, pois ela dificilmente não saia gelada, pois bastava colocar 5 minutos na salmoura que ela ficava no ponto.
         O que eu vou relatar aqui parece mentira, porém é verdade, nos 19 anos 6 meses e 18 dias que funcionou a sorveteria nas mãos de papai, o liquidificador que foi usado foi o mesmo, ele terminou os seus dias praticamente só o motor e o copo (era de vidro), porém funcionando, o que de tempo em tempo se fazia era mudar o carvão do motor, era da marca ARNO.
         O ponto fraco da sorveteria era o banheiro, por ser usado exclusivamente por homens, não era um primor de limpeza, porém como ficava quase nos fundos da sorveteria bem distante do salão, não interferia muito no bom funcionamento da sorveteria.
         Tempos depois foram colocadas duas mesas de sinuca pequenas que duraram até quando papai vendeu a sorveteria. Naquela época a venda de cigarro era muito grande, pois quase todo mundo fumava, e a sorveteria Danúbio era a que tinha o maior estoque de cigarro.

         Os últimos anos a venda de bebida caiu muito, devido aos novos bares que apareceram na cidade e também por ter energia durante o dia todo, depois de certo tempo papai desativou totalmente o motor.