CÉLIA: A RAINHA DA SOFRÊNCIA - REVELAÇÃO BONCONSELHENSE

Célia e Marquinhos Oliveira animam festa junina em Rainha Isabel
A cidade de Bom Conselho é um celeiro de artistas. A grande revelação do Arrocha é a cantora Célia, que esteve se apresentando no Distrito de de Rainha Isabel. Com repertório atualizado, voz afinada e simpatia para com o público, ela vem sendo bastante procurada para se apresentar em barzinho, festas particulares, e eventos em praça pública. Intitulada como a Rainha da Sofrência, Célia está a cada dia conquistando seu público cativo. Ao ver sua apresentação ao lado do cantor Marquinhos Oliveira, fiquei orgulhoso ao saber que tenho uma vizinha famosa. Parabéns Célia!

JUAREZ TENÓRIO (MEU PAI) "PARTE 1" por Alexandre Tenório

O PICOLÉ E O SORVETE
Sem sombra de dúvida toda uma geração de crianças e adolescentes das décadas de 60 e 70 teve o privilégio de se deliciar com os picolés e sorvetes da “SORVETERIA DANÚBIO”, sem sombra de dúvida o melhor já produzido em nossa cidade. Eles eram feitos com puro leite de vaca e puro leite de coco, se desmanchavam na boca. O picolé só era vendido na sorveteria,  como era feito de puro leite, se fosse colocado na caixa de isopor para ser vendido na rua ele se derretia.
         O meu pai Juarez Tenório era o proprietário desta sorveteria adquirida de Dr. Padilha, no início da década de 60. Naquela época eram poucas casas que tinham refrigeradores, talvez nem 10 casas, e todas elas era com motor a gás, por isto que o picolé e o sorvete eram uma guloseima de primeira qualidade. A luz elétrica de Paulo Afonso só chegou a nossa cidade no último dia de 1962, isto significa que a luz da cidade era gerada aqui em Bom Conselho por um gerador localizado na ponte do corredor, ao lado da casa da china. Por ser gerado em nossa própria cidade o gerador sempre apresentava falhas e quando eram 10 horas da noite o gerador era desligado só voltando pela a manhã a ser ligado novamente. A sorveteria de meu pai tinha um gerador próprio que era ligado quando o gerador da cidade era desligado, ou seja, na sorveteria tinha-se 24 de energia por dia.
         Além do picolé e sorvete de coco, eram feitos de goiaba, chocolate, morango (era de essência e era o mais fraco de todos), abacate, maracujá e abacaxi. Todos eram da própria fruta. Porém o de coco era o rei, o número um. Ainda encontro pessoas que chegam para mim e dizem que ainda estão na mente o gosto e o sabor daquele picolé que meu pai fazia.
         Quando havia aumento de mercadoria e era necessário reajustar o preço do picolé, o meu pai tinha uma grande estratégia. Ele ia diminuindo o tamanho do picolé, porém o gosto era o mesmo e quando ele atingia um determinado tamanho, ele lançava o mesmo picolé com um tamanho grande, que tinha o preço o dobro do outro, e em pouco tempo as pessoas só queriam o picolé grande, então ele tirava de cena o pequeno.
         Nós gostávamos de fazer A VACA PRETA, que nada mais era que duas bolas de sorvete de coco misturada com um pouco de Coca-Cola, ficava uma delícia.
         De vez em quando o pessoal inovava, e faziam sorvete de milho verde, e também de mamão, que ficavam uma beleza. Certa feita eles fizeram uma forma com 10 picolés de cachaça, foi um verdadeiro sucesso para os cachaceiros, porém papai descobriu e acabou a brincadeira.
                  

         TEMOS MUITAS HISTÓRIAS PARA CONTAR, AGUARDEM.

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