CARRO ROUBADO EM PALMEIRA DOS ÍNDIOS É ABANDONADO EM BOM CONSELHO

A Polícia Militar da cidade de Bom Conselho foi informada pela manhã desta terça-feira, 31/03, da existência de um veículo SANDERO, de cor cinza, com placas ORG-4871, ano 2012, modelo 2013, Palmeira dos Índios - AL, abandonado na estrada que da acesso ao Distrito de Rainha Isabel, mais precisamente, no Sítio Brito. O carro ainda está no local, travado, sem o ar-condicionado, bateria, som e outros acessórios. As autoridades policiais ainda não sabem de quem pertence o veículo, mas, sabem que existe queixa de roubo, segundo o SINESP.
A reportagem desse blog esteve na 136ª Delegacia de Bom Conselho, situada na Rua José Amaral, e até o presente momento ninguém apareceu para prestar queixa ou recuperar o carro. Somente um guincho é que conseguirá levar o carro até a delegacia para apurar o abandono desse carro no município de Bom Conselho. Sabe-se até agora que é um veículo produto de roubo.

Menino que nasceu sem pênis e ânus vive uma batalha diária pela sobrevivência

Maria Lígia e José Aureliano,
que é tio avô do menino,
 cuidam dele como um filho
É com uma renda mensal de aproximadamente R$ 350 que o catador de lixo José Aureliano Barbosa, 36 anos, sustenta a família e tenta dar continuidade à missão que tomou para si: cuidar do pequeno Davi Lucas Bezerra, de apenas 1 ano. “Lutamos todos os dias pela sua sobrevivência”, diz emocionado. 
A criança veio ao mundo prematuramente no dia 11 de março do ano passado, no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), e desde então já passou por três sessões cirúrgicas para reverter seu quadro clínico. O garoto nasceu sem o órgão sexual masculino e também sem o ânus.
Por conta do problema, precisa de cuidados diários. A urina e as fezes de Davi saem e um buraco abaixo da barriga. Assim como o catador de lixo, a mulher dele, Maria Lígia da Silva, 40 anos, cuida da criança como um filho. Troca fralda e usa gaze e pomada para fazer a limpeza da abertura feita pelas médicas após nascimento, para que o menino pudesse sobreviver.
José Aureliano é tio avô de Davi, que antes vivia com a mãe, que é usuária de crack e ficava impaciente ao cuidar dele. Preocupados com a situação, o catador e a esposa acolheram a criança há oito meses em sua pequena residência de três cômodos, localizada no bairro do Cajá, no município de Carpina, na Mata Norte do Estado. 
“A mãe dele bebia e se drogava muito. Eu não podia ver aquela situação e não fazer nada para ajudá-lo, então resolvi acolhê-lo como meu filho, com o consentimento da mãe”, disse José Aureliano.
O casal contou que já entrou com uma ação para obter a guarda provisória de Davi e, em seguida, pedir a sua adoção. A princípio, Maria Lígia demonstrou receio em acolher o pequeno. Com o passar do tempo e os cuidados, o carinho foi crescendo e tornou-se um afeto maternal. “Já tenho três filhos, todos mais velhos, mas agora crio Davi como meu filho. Não posso deixá-lo”, comenta Maria Lígia, que parou de estudar e trabalhar para poder cuidar do garoto.
É com o dinheiro da venda do que consegue colher na rua e o auxílio do bolsa família que José Aureliano custeia o aluguel da pequena casa em que vive, que custa R$ 150, a alimentação da família, os medicamentos e produtos de higiene para o pequeno. É pouco. Por perceber as dificuldades, amigos e vizinhos, preocupados, tentam ajudar. “Eles se preocupam muito como bem-estar de Davi. Mas, quando o bem não chega, temos que nos se virar com o que temos. As vezes vendemos algumas coisas em casa para comprar as coisas”, lamenta José Aureliano.
Às vezes o dinheiro é tão pouco que falta o que comer. A prioridade para a família são as gases e pomadas para o menino. Com Davi nos braços, sempre sorrindo ou tentando pegar algum objeto, Maria Lígia fez um apelo. “Gastamos muito gaze e pomadas diariamente. E esses materiais são muito importantes. Quem puder doar, ajudará muito”, disse. 

Luiz Clério foi uma voz ativa na defesa de Bom Conselho

Luiz Clério foi uma voz ativa na defesa de Bom Conselho “A Gazeta é um jornal que quer o melhor para a nossa cidade”. “A gazeta ...