Em Gravatá, carreata de Paulo arrasta mais de 1,3 veículos

A uma semana da eleição, a população de Gravatá, no Agreste, ocupou as ruas para dar o seu recado: está fechada com Paulo Câmara (PSB). Ao lado do seu companheiro de chapa, Fernando Bezerra Coelho (PSB/Senado), do ex-prefeito Joaquim Neto (PSDB) e de postulantes proporcionais, o candidato da Frente Popular comandou a mais expressiva carreata já vista no município. Mais de 1,3 mil veículos, entre carros e motos, percorreram os principais bairros da cidade, espalhando o amarelo e os bons sentimentos que tanto têm marcado o caminho de Paulo rumo ao Palácio do Campo das Princesas.
À medida que a Caravana 40 passava pelas ruas de Gravatá, mais pessoas se posicionavam nas calçadas, portas e janelas com suas bandeiras, faixas e adesivos em apoio a Paulo. O entusiasmo dos gravataenses deixou o socialista emocionado e ainda mais confiante em uma bonita vitória no próximo domingo (5). 
"Eu só tenho a agradecer a vocês por essa recepção. Muito obrigado, Gravatá! Esse carinho todo só fortalece ainda mais a nossa caminhada e o meu compromisso de governar, a partir de 2015, para esse povo. Vocês terão um governador presente no município", indicou Câmara.
Muitos moradores de Gravatá fizeram questão de registrar com seus celulares e máquinas a passagem do futuro comandante do Executivo de Pernambuco pelas ruas da cidade. "Eu vou votar nele, então, não podia deixar de fazer uma foto bonita do dia em que meu governador passou aqui na frente. Não podia mesmo", reforçou a dona de casa Alvanira Reis. "Vai ser uma lembrança que vou guardar no coração. Tenho uma foto de Paulo Câmara, o governador escolhido por Eduardo Campos", destacou a aposentada Maria de Fátima da Silva.
CARUARU - Antes de Gravatá, a comitiva da Frente Popular desembarcou em Caruaru, na tarde deste domingo (28), para uma carreata quilométrica, que percorreu as principais vias urbanas do município. A cada esquina, a cada casa, os moradores que não levaram seus veículos às ruas aguardavam com bandeiras, faixas, camisas e cartazes, provando que a Capital do Agreste aprova em peso o projeto que vem mudando Pernambuco, nos últimos oito anos, e quer seguir avançando.
Se a multidão nas ruas mostrou a unidade do eleitorado caruaruense pelo bem de Pernambuco, o quadro não era diferente entre aqueles que acompanhavam os candidatos, no carro que encabeçava o cortejo. Ao lado de Paulo e Fernando, estavam o governador João Lyra Neto (PSB) e o prefeito José Queiroz (PDT), além dos candidatos a deputado federal, Wolney Queiroz (PDT), e estadual, Laura Gomes e Raquel Lyra (ambas do PSB).
ASSESSORIA PSB

OPINIÃO DO LEITOR CARLOS BATATA

Prezado,
Faltando apenas uma semana para o pleito presidencial, gostaríamos de apresentar alguns números, tendências e constatações extraídas pelas duas últimas pesquisas do Ibope e Datafolha, nas quais contingente de eleitores indecisos e que, por algum motivo, pretende anular o voto, representa algo em torno de 28 milhões de votos. Os chamados infiéis (aqueles que podem mudar o voto) representam aproximadamente 35% dos eleitores do Brasil, sendo 43%, dos que declararam voto em Marina; 35%, dos que declararam voto em Aécio e 31%, dos que declararam voto em Dilma.
Somados os infiéis, os indecisos e os que podem anular o voto, significa dizer que 51 milhões de votos estão em jogo para serem conquistados pelos principais candidatos.
Logo, conclui-se que a presidente Dilma estará garantida no 2º turno e que, ao analisarmos as tendências de queda de Marina (após o efeito tragédia, onde teve pico de 36%, caindo para 33%, 31%, 27% e até 25%, na última pesquisa Isto É Sensus, do sábado passado), observa-se que ela tende a estabilizar entre 24% e 26%, voltando ao patamar das eleições passadas, com um aumento de 4 a 6 pontos, devido à estrutura partidária herdada do PSB.
Quanto ao candidato Aécio Neves, após a queda de 21% para 14% (com o efeito tragédia), vem, de forma lenta e gradual, recuperando ponto a ponto, chegando nesta última semana a 18%, 19% e 20,7% (este último pela última pesquisa Isto É Sensus).
Levando-se em conta que, pela lógica, os indecisos que não foram na “onda” Marina e os que foram e saíram, tem forte tendência a se decidirem por Aécio Neves, candidato com propostas mais sólidas e confiáveis. Enquanto os eleitores que nas últimas semanas migraram para a presidente Dilma, diante de uma campanha terrorista contra a candidata Marina, tem leve tendência a também migrarem para o candidato Aécio, que se apresenta como mudança segura.
Outro fator que deve ser levado em consideração são as mudanças que estão ocorrendo nos Estados de São Paulo e Minas Gerais, que são os dois maiores colégios eleitorais do país.
Em São Paulo, na última semana, Aécio subiu 6%, enquanto Marina caiu 4%. E é, justamente, nesse Estado onde há o maior número de indecisos: 3 milhões de eleitores.
Ao passo que, em Minas Gerais, Estado natal do candidato Aécio Neves, apesar de erros estratégicos confirmados pelo próprio candidato, na fase inicial da campanha, há uma forte tendência de recuperação; principalmente, pelo apelo emocional ao povo mineiro, de ter um filho da terra como Presidente da República.
Logo, não precisa ser nenhum cientista político para constatar que a disputa entre Aécio e Marina será voto a voto; e que, considerando as tendências de crescimento e os fortes palanques estaduais com candidatos bem avaliados (Geraldo Alckmim, em São Paulo; Beto Richa, no Paraná; Ana Amélia, no Rio Grande do Sul e Paulo Souto, na Bahia), nos arriscamos a afirmar que o candidato Aécio Neves ira para o 2º turno, onde teremos uma nova eleição entre um governo autoritário, corrupto e que desestruturou toda a economia do país; e um jovem, ex-governador (com aprovação de mais de 92%) e capaz de convencer os quase 70% de cidadãos que clamam por mudança neste país.
A título de lustração, se a campanha de Aécio não tivesse cometido erros estratégicos na região nordeste, que representa mais de 35% do eleitorado brasileiro, ele, certamente, estaria no 2º turno com uma larga vantagem sobre Marina,a qual tem forte rejeição nesta região, onde se sente a falta de confiança do eleitor na sua figura frágil e sem inspirar confiança na governabilidade. Daí, o aumento significativo de Dilma no nordeste, nas últimas pesquisas.
Em alguns Estados do nordeste, como no caso particular de Pernambuco, a campanha chega a ser vergonhosa, onde os responsáveis por ela foram incapazes até de fornecer material para formadores de opinião e simpatizantes, que poderiam se transformar em multiplicadores, mesmo sem estrutura.
CARLOS BATATA
Ex-Deputado Federal

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