Missa em memória do ex-governador Eduardo Campos reúne milhares de pessoas no Campo das Princesas

Milhares de pessoas participaram na manhã deste domingo da missa de corpo presente em memória do ex-governador Eduardo Campos e de seus assessores Carlos Percol e Alexandre Severo, mortos em acidente aéreo na última quarta-feira, 13 de agosto, em Santos (SP). A cerimônia religiosa, realizada em frente ao Palácio do Campo das Princesas, foi presidida pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, e contou com a presença dos 12 bispos da Arquidiocese, além do bispo da Diocese de Caruaru, dom Dino Marchió e do arcebispo da Paraíba, dom Aldo Pagotto. Em sua homilia, entrecortada por longos aplausos, dom Fernando disse que todos estavam de luto. “Não somente porque Pernambuco e o Brasil perderam um grande líder, alguém realmente vocacionado para a política, mas porque sentíamos nele, acima do gestor que foi, um ser humano apaixonado pelo povo, especialmente os mais empobrecidos”. Ao final da missa, às 13h30, a população gritava em coro: “Eduardo, guerreiro do povo brasileiro”.
O governador João Lyra Neto e a primeira-dama, Leila Queiroz, estiveram por todo o tempo ao lado de Renata Campos, filhos e dos familiares de Carlos Percol e Alexandre Severo. Por volta das 10h, a presidente Dilma Rousseff, acompanhada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chegou ao velório. Também estiveram presentes chefes de estado, secretários, ministros, embaixadores, parlamentares, além de demais autoridades. A solenidade durou quase duas horas. No começo da tarde, a fila de admiradores do ex-governador se estendia por várias ruas próximas ao Campo das Princesas.
Após o fim do ato, os corpos de Alexandre Severo e Carlos Percol seguiram para os cemitérios Morada da Paz e de Santo Amaro. Já o corpo do ex-governador permaneceu em visitação pública. Com o término das homenagens, seguirá em carro aberto do Corpo de Bombeiros para o Cemitério de Santo Amaro, onde será enterrado ao lado do pai Maximiliano Campos e do avô Miguel Arraes.
Bastante emocionado, o cozinheiro João Marcos Alves, de Feira Nova, Agreste Setentrional, disse que Eduardo Campos era um homem de bem e de honestidade e humildade invejáveis. “Considerava ele um grande amigo, embora nunca tenha estado pessoalmente com ele. Eduardo Campos fez muito pelos pobres e pela comunidade Beira Rio, no bairro de Boa Viagem, onde resido há mais de cinco anos”, destacou.
Fonte: Secretaria da Casa Civil de Pernambuco

Foto: Divulgação

Marina aceita substituir Campos e autoriza consulta ao PSB sobre candidatura

A ex-ministra do Meio Ambiente e candidata à Vice-Presidência da República Marina Silva aceitou ser cabeça de chapa da coligação Unidos para o Brasil, em substituição ao ex-governador de Pernambuco  Eduardo Campos (PSB), que morreu quarta-feira (13), em acidente aéreo em Santos, no litoral de São Paulo. O presidente do PSB, Roberto Amaral, foi à casa de Marina para saber se ela autorizava uma consulta ao partido sobre a candidatura dela ao cargo, na noite de ontem (15).
Segundo o líder do PSB na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque (RS), a ex-ministra aceitou que seja feita a consulta para saber se o partido concorda com sua candidatura à Presidência da República em substituição a Campos. Beto Albuquerque confirmou que Marina disse sim à consulta e que aceita disputar a presidência pela coligação formada pelo PSB, PPS, PPL, PRP, PHS, além da Rede Sustentabilidade, que ainda não tem registro.
O deputado, que está em São Paulo acompanhando os trabalhos de identificação das vítimas do acidente aéreo de quarta-feira, informou que foi à casa de Marina Silva na noite de ontem (14), para lhe dar um abraço e conversar sobre a necessidade de uma releitura da campanha de Campos e de ela adotar também o discurso que vinha sendo feito pelo ex-governador.
Para Albuquerque, não haverá dificuldade para que os partidos da coligação aceitem a ex-ministra como cabeça de chapa.
O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), disse à Agência Brasil que seu partido foi o primeiro da coligação a aconselhar que Marina fosse a substituta de Campos na corrida eleitoral. “Marina Silva vai unir os partidos da coligação”, afirmou o parlamentar. Para ele, está havendo consenso em torno do nome dela para a disputa. Quanto a um nome para ser o companheiro de chapa de Marina, caso seja confirmada sua indicação, Freire acredita que “o PSB reivindique o cargo”. O mais importante agora “é consolidar a candidatura de Marina Silva à Presidência”, destacou.
A decisão final sobre quem substituirá Eduardo Campos na disputa deverá ser tomada quarta-feira (20), em Brasília, durante reunião do Diretório Nacional do PSB com deputados e senadores do partido e líderes da legenda.
A coligação Unidos para o Brasil tem até o dia 23 deste mês para informar à Justiça Eleitoral o nome de seu novo candidato à Presidência da República.

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