A Copa do Mundo começa no próximo dia 12/06, mas, nada está me empolgando com o que vemos apresentado pela Seleção Brasileira. O que vemos são jogadores em puro exibicionismo publicitário, ganhando oceanos de dólares, e o principal, que é jogar bem e que possa empolgar a todos, isso não vem acontecendo. Você pode até me achar pessimista demais, mas, a nossa seleção não passará da segunda fase (tomara que eu esteja errado), mas, é o que vemos. O que também queremos saber é o que será feito com os estádios que foram construídos e reconstruídos após o torneio. Interessante, que vem uma "FIFA da vida" querendo mandar até nas "pronúncias" dos brasileiros, quer impedir a realização dos eventos paralelos, quer que os brasileiros trabalhem voluntariamente para a Copa, quando eles estão levando bilhões de dólares às nossas custas. Oh fala sério! Que País sério é esse que qualquer um do exterior pode vir aqui e dar ordens e todo mundo obedecer? A grande resposta de tudo isso deve ser dado na urna no mês de outubro próximo.
8 de junho de 2014
MINHAS LEITURAS, MINHAS RAZÕES
Acordei cedo e fui ler um bom livro, resolvi ler os poemas de Ferreira Gullar, onde ele exprime a alma com seus sentimentos eufóricos e abundantes de sabedoria. O poema escolhido que compartilho com cada leitor desse blog, chama-se PERPLEXIDADES.
"Perplexidades"
a parte mais efêmera
de mim
é esta consciência de que existo
e todo o existir consiste nisto
é estranho!
e mais estranho
ainda
me é sabê-lo
e saber
que esta consciência dura menos
que um fio de meu cabelo
e mais estranho ainda
que sabê-lo
é que
enquanto dura me é dado
o infinito universo constelado
de quatrilhões e quatrilhões de estrelas
sendo que umas poucas delas
posso vê-las
fulgindo no presente do passado
Ferreira Gullar
NÃO ME CONTENTEI COM APENAS UM POEMA, LI OUTRO, OUTRO, OUTRO...
EIS O QUE ME FEZ CALAR!
FalarA poesia é, de fato, o fruto
de um silêncio que sou eu, sois vós,
por isso tenho que baixar a voz
porque, se falo alto, não me escuto.
A poesia é, na verdade, uma
fala ao revés da fala,
como um silêncio que o poeta exuma
do pó, a voz que jaz embaixo
do falar e no falar se cala.
Por isso o poeta tem que falar baixo
baixo quase sem fala em suma
mesmo que não se ouça coisa alguma.
Ferreira Gullar
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