A COPA DO MUNDO DA ENGANAÇÃO

A Copa do Mundo começa no próximo dia 12/06, mas, nada está me empolgando com o que vemos apresentado pela Seleção Brasileira. O que vemos são jogadores em puro exibicionismo publicitário, ganhando oceanos de dólares, e o principal, que é jogar bem e que possa empolgar a todos, isso não vem acontecendo.  Você pode até me achar pessimista demais, mas, a nossa seleção não passará da segunda fase (tomara que eu esteja errado), mas, é o que vemos. O que também queremos saber é o que será feito com os estádios que foram construídos e reconstruídos após o torneio. Interessante, que vem uma "FIFA da vida" querendo mandar até nas "pronúncias" dos brasileiros, quer impedir a realização dos eventos paralelos, quer que os brasileiros trabalhem voluntariamente para a Copa, quando eles estão levando bilhões de dólares às nossas custas. Oh fala sério! Que País sério é esse que qualquer um do exterior pode vir aqui e dar ordens e todo mundo obedecer? A grande resposta de tudo isso deve ser dado na urna no mês de outubro próximo.

MINHAS LEITURAS, MINHAS RAZÕES

Acordei cedo e fui ler um bom livro, resolvi ler os poemas de Ferreira Gullar, onde ele exprime a alma com seus sentimentos eufóricos e abundantes de sabedoria. O poema escolhido que compartilho com cada leitor desse blog, chama-se PERPLEXIDADES.


"Perplexidades"
a parte mais efêmera
de mim
é esta consciência de que existo
e todo o existir consiste nisto
é estranho!
e mais estranho
ainda
me é sabê-lo
e saber
que esta consciência dura menos
que um fio de meu cabelo
e mais estranho ainda
que sabê-lo
é que
enquanto dura me é dado
o infinito universo constelado
de quatrilhões e quatrilhões de estrelas
sendo que umas poucas delas
posso vê-las
fulgindo no presente do passado
Ferreira Gullar
NÃO ME CONTENTEI COM APENAS UM POEMA, LI OUTRO, OUTRO, OUTRO...
EIS O QUE ME FEZ CALAR!
Falar
A poesia é, de fato, o fruto
de um silêncio que sou eu, sois vós,
por isso tenho que baixar a voz
porque, se falo alto, não me escuto.

A poesia é, na verdade, uma
fala ao revés da fala,
como um silêncio que o poeta exuma
do pó, a voz que jaz embaixo
do falar e no falar se cala.

Por isso o poeta tem que falar baixo
baixo quase sem fala em suma
mesmo que não se ouça coisa alguma.

Ferreira Gullar

Feira Agro Pedagógica de Garanhuns

Nós, Professores de Práticas Agrícolas, juntamente com os Estudantes da Educação de Jovens e Adultos Destinada às Populações do ...