ROMÁRIO DIAS DEFENDE UNIÃO EM TORNO DE GARANHUNS

“Garanhuns e o Agreste Meridional formam um todo. Não se pode isolar um município do outro na região”. Esse pensamento vem sendo defendido por Romário Dias desde que ele era deputado estadual. Ele está convencido de que o desenvolvimento de cada cidade é importante para o conjunto de todas elas.
Pelo raciocínio do ex-conselheiro do Tribunal de Contas, que este ano tenta retomar à Assembleia Legislativa pelo PTB, o crescimento de Garanhuns passa pelo desenvolvimento dos outros municípios da região, a exemplo de Bom Conselho, Lajedo, Correntes, Capoeiras, Terezinha, Caetés, Lagoa do Ouro, Angelim, Canhotinho e outras cidades da região.
“Quem é de Garanhuns é do Agreste e quem é do Agreste é de Garanhuns, o município polo da região”, argumenta Romário.
Na sua opinião, não pode existir bairrismo entre os moradores do Agreste Meridional, pois todos vivem mais ou menos a mesma realidade e é como se as cidades menores orbitassem em torno de Garanhuns.
“Garanhuns é o grande centro e atrai gente de todo lugar”, cita o ex-parlamentar. Ele lembra que a Suíça Pernambucana, como  capital da região, já teve diversos prefeitos nascidos em municípios próximos, como Ivo Amaral (Lajedo), Luiz Carlos (Calçados) e agora Izaías Régis, que é de Terezinha.
“Todos somos um pouco filhos de Garanhuns e durante a maior parte de nossa vida convivemos com suas ladeiras, o frio e a hospitalidade do seu povo. Ninguém pode negar que os três prefeitos citados e eu temos muito em comum. Nascemos em cidades menores e viemos para cá, estudamos no Colégio Diocesano e ingressamos na vida pública”, disse Romário, que é natural de Correntes.
O petebista revelou que caso se eleja deputado e Armando Monteiro governador, irá procurar trabalhar em sintonia com o prefeito Izaías Régis, o deputado Jorge Corte Real e todas as forças hoje  reunidas em torno do senador para acelerar o desenvolvimento de Garanhuns.
“Um passo importante foi dado com a eleição de Izaías para prefeito que está fazendo um trabalho diferenciado, mas podemos ir muito mais longe com Armando no Governo e com a união das diversas forças políticas em torno das causas maiores do município”, salientou Romário Dias.
TEXTO: JORNALISTA ROBERTO ALMEIDA

GREVE: “O Sertão vai parar sem viaturas nas ruas”, alerta comandante do 14º BPM, em Serra Talhada.

A reportagem do FAROL DE NOTÍCIAS conversou com o tenente-coronel Alfredo Wanderley, comandante do 14º Batalhão de Polícia Militar (BPM), com sede em Serra Talhada, nesta quarta-feira (14). Ele revelou o sentimento da corporação com a relação a greve da Polícia Militar deflagrada em todo estado.
As negociações continuam, mas o comandante deixou clara a sua posição quanto ao futuro da greve em Serra Talhada e nas cidades em que o 14º BPM atua. Confira!
wanderley
FAROL-  Está confirmado a adesão do 14º BPM à greve que se instalou em Pernambuco?
Coronel Wanderley-  A greve estourou ontem (terça-feira), todos os batalhões da capital estão participando. Todos os batalhões do agreste estão participando e estão faltando alguns batalhões do sertão. Tive uma conversa com o efetivo do 14º Batalhão e disse que aguardasse a mesa de negociações que está acontecendo nesse momento no Recife. Como eu estava dizendo, a unidade aqui ainda não aderiu à greve, mas muito provavelmente vai aderir, porque a Polícia Militar é uma só. Mas não está confirmado que o 14º Batalhão aderiu ainda. Se toda a Polícia Militar está aderindo não é o 14º Batalhão que vai deixar de aderir. Só estamos esperando a adesão de outros batalhões do Sertão para aderir juntos com eles.
FAROL- Caso a greve se confirme, como ficará o policiamento ostensivo nas ruas de Serra Talhada?
Coronel Wanderley- No caso de uma greve, a Polícia Militar para como um todo, o que se chama de greve branca; então, acontecendo a greve, os policias que estariam em serviço ficam recolhidos nas unidades, ou seja, os de Petrolina no batalhão de Petrolina, os de Arcoverde no de Arcoverde, os de Salgueiro no de Salgueiro e os de Serra Talhada em Serra Talhada.
Nós esperamos que a mesa de negociações, que deve está sendo feita neste momento no Recife, chegue a um denominador comum que seja bom para as duas partes para que não tenha o movimento, pois este não é bom para o estado nem para a sociedade.
A Capital já está completamente parada, o Agreste já está completamente parado. Nós esperamos que se chegue a um entendimento, caso contrário, o Sertão também ficará completamente parado. Quando eu digo parado é parado mesmo, sem nenhuma viatura nas ruas, sem ninguém circulando.

Feira Agro Pedagógica de Garanhuns

Nós, Professores de Práticas Agrícolas, juntamente com os Estudantes da Educação de Jovens e Adultos Destinada às Populações do ...