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Gestor público tem que ter sabedoria e equilíbrio o suficiente para não deixar se levar por afagos e fofocas daqueles que vivem teleguiados por interesses escusos.
Prefeito inteligente jamais deixará ser levado por afagos e fofocas de assessores bajuladores ou de “parasitas” que vivem teleguiados por interesses medíocres.
Prefeito é gestor público, agente político e como tal deve está preparado para não só do ponto de vista administrativo, mas política e psicologicamente compreender a importância da crítica não capciosa, mas isenta, democrática e edificante.
Em seu sentido etimológico, que é grego, crítica é a capacidade de julgar e discernir corretamente, como também expressa exame racional de todas as coisas sem pré-conceito e sem pré-julgamento. A crítica corrige, a bajulação corrompe – dizia Santo Agostinho, um homem que nos deixou um legado de sabedoria, honradez, serenidade e amor ao próximo.
Prefeito que não admite ser contrariado e é movido por ódio, vingança, ciúmes, orgulho, entre outros sentimentos primitivos, não é digno do cargo.
Gestor que permite ser “cercado” por “ervas daninhas” e adora ser paparicado estimulando o jogo venenoso dos bajuladores e usa o poder para tripudiar supostos desafetos, não é prefeito, mas um ditador investido de representatividade popular. É um "camaleão". Está no lugar errado.
Admitir a fragilidade do cargo de prefeito não constitui fraqueza nem falta de competência, mas sabedoria e humildade. Ninguém é onipotente. Todo ser humano que exerce cargo público e, especialmente o eletivo, é passível de contestação. O princípio do contraditório é pressuposto da democracia.
Cristo foi auxiliado por um grupo seleto de assessores. Um o traiu. Foi o suficiente para ser crucificado. A intriga e a arrogância crucificam... crucificam a legalidade, a lucidez, a democracia e inclusive o desempenho eficiente de qualquer gestão municipal.
FONTE: TODOSEGUNDO
