O dia foi de prestar contas no Náutico. O dia foi de polêmica. Conforme prometido, o presidente Glauber Vasconcelos expôs a dívida que alega que ter herdado da gestão passada. São mais de R$ 14 milhões. Um rombo que tem dificultado o planejamento do clube, segundo o cartola. Vale ressaltar que este não é o passivo total do clube.
Por várias vezes, Glauber Vasconcelos disse que não quer fazer ataques pessoais com os números exibidos. Apenas quer reiterar um compromisso eleitoral de transparência com os sócios e torcedores. "Não queremos cassar o CPF de ninguém", afirmou.
Mas as críticas indiretas se tornaram quase inevitáveis a gestão passada na medida que as constatações foram sendo expostas. "Para o Pernambucano tínhamos uma luva e mais R$ 800 mil. Foram adiantadas as luvas e metade desse valor. Isso assusta? De jeito nenhum. Estamos aqui na luta para fazer um Náutico melhor", disse o presidente do Timbu.
Glauber ainda revelou que o clube precisou fazer um empréstimo para pode sanar as dívidas com relação ao FGTS a fim de que ela não completasse três meses de acúmulo e o clube tivesse maiores problemas na justiça.
Diante desse cenário, o gestor fez questão de explicar porque o clube não pôde investir mais no elenco. "Nós recebemos muitas críticas. Mas não se contratou ninguém porque não há dinheiro para pagar luva e comissão. Os que vieram foi por esforço pessoal e da diretoria", disse Glauber.
Durante a apresentação dos valores, o presidente do Náutico contou com o auxílio do vice-presidente administrativo Carlos Lindemberg. Esse último lembrou também o valor que foi deixado em caixa na transição da gestão. "Recebemos o clube com R$ 12 mil."
FONTE: DIARIO DE PERNAMBUCO