Preso PM acusado de matar jovens foragidos de Operação Playboy

FOTO: ASCOM/PC-AL

A Polícia Civil  de Alagoas prendeu em flagrante, nessa quarta-feira (10), um policial militar acusado de assassinar os jovens Sylvio Bismarck, de 24 anos, e Edivaldo Polido Lins Neto, de 26, que são acusados de ter envolvimento com sequestros relâmpagos em Maceió. Edvaldo Neto era ainda funcionário do Instituto Médico Legal (IML).

A Polícia Civil chegou a divulgar que os jovens estavam foragidos, depois que uma operação desencadeada pela Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic) nessa quarta-feira (10) prendeu outros três acusados de integrar o grupo criminoso.

No entanto, segundo a coordenadora da Deic, delegada Ana Luíza Nogueira, ao continuar as diligências, a Polícia Civil descobriu que os dois já haviam sido assassinados no dia anterior. Os corpos deles foram encontrados na zona rural de Satuba, município da região metropolitana de Maceió.

A identidade do policial militar ainda não foi divulgada. No entanto, uma entrevista coletiva está marcada para as 10h30, quando a Polícia Civil deve informar mais detalhes sobre a prisão do militar e a operação que resultou na prisão dos outros três suspeitos.

Foram presos na Operação Playboy Alexandre Melo, Denis Viana e um jovem identificado como Zé Neto.

FONTE: GAZETAWEB

UM GIRO PELO PAÍS

Hoje é dia de manifestação em pelo menos seis estados brasileiros, SP, RJ,BA, MG, RS, ES. Se os serviços públicos não fosse tão inoperantes, com certeza essas manifestações populares não aconteceriam.

JÁ NO CONGRESSO NACIONAL...

Senado aprova nova proposta que reduz suplentes e proíbe parentes.

O Senado aprovou nesta quarta-feira (10) proposta de emenda à Constituição (PEC 11/2003) que proíbe que candidatos para senador escolham como seus suplentes parentes de sangue de até segundo grau - como pais, filhos, irmãos, além de cônjuges e adotivos. A proposta também reduz de dois para um o número de suplentes aos candidatos no Senado.

Os suplentes assumem o cargo do senador quando há afastamento temporário ou definitivo do titular.

A aprovação se deu um dia após PEC de conteúdo praticamente igual ter sido rejeitada no plenário. A nova proposta foi aprovada em dois turnos: no primeiro, 64 votos favoráveis, 1 contrário, e 1 abstenção; e no segundo, com 60 a favor e 1 contra, com 1 abstenção. A proposta ainda precisa passar por outras duas votações na Câmara dos Deputados.

Nesta terça, a outra PEC que acabava com o segundo suplente e proibia parentes teve apenas 46 votos favoráveis, abaixo do mínimo (três quintos, o equivalente a 49 senadores).