Armando ouve reivindicações dos blogueiros de Pernambuco


“Não pode haver limitação do exercício da livre informação. Este é um pressuposto da vida democrática”. A declaração do senador Armando Monteiro foi dada a mais de 100 blogueiros de Pernambuco, que se reuniram neste sábado (20) para, dentre outras coisas, debater a influência deste novo canal de comunicação, os impactos do marco civil da Internet – em discussão no Congresso Nacional -, e as ações que podem ser tomadas para que a atividade seja reconhecida como profissão.
Na palestra que concedeu aos participantes do evento, Armando falou sobre o atual cenário econômico do Brasil e de Pernambuco, destacando a importância da livre informação para a superação dos desafios que se colocam para o Estado e o País. “O processo de desenvolvimento se dá quando a própria sociedade se mobiliza. E para que a sociedade seja atuante, é preciso contar com a informação”, destacou.
Armando ouviu dos blogueiros pedidos de apoio para encaminhar no Congresso Nacional questões importantes para a organização da categoria e se colocou à disposição para contribuir com a resolução dos pleitos. Dentre as demandas, a necessidade de inclusão da atividade de blogueiro como categoria do Micro Empreendedor Individual (MEI), o que daria a possibilidade de formalização e o acesso a benefícios como o da Previdência Social.
A palestra do senador Armando Monteiro foi realizada durante o 2º BloggerPE- Encontro de Produtores de conteúdo para mídia digital de Pernambuco, em Recife. O evento também contou com palestras do deputado federal Jorge Corte Real (PTB), do fundador do Porto Digital Claudio Marinho e do jornalista e blogueiro Ricardo Noblat.
Crédito da foto: Alexandre Albuquerque/divulgação

COLUNA ENSAIO GERAL POR ALEXANDRE TENÓRIO


PAI DE SANTO PASSEATA
Não perguntem o nome verdadeiro dele que eu não sei, e também porque o apelido de Passeata, que eu também não sei. Desde quando me entendi de gente, que o conheci por Passeata. Tinha estatura mediana, era magro, cor morena, um pouco careca, os olhos um pouco esbugalhados e usava chapéu. Todos os bom-conselhense das décadas de 60, 70 e 80 conheceram Passeata.
No tempo passado, nossa cidade tinha uns 5 a 6 engraxates, eles se concentravam com suas caixas de engraxates aonde hoje é a Designe Calçados. O mais famoso, deles era Passeata. Um sapato nas mãos de Passeata sai novinho em folha. Passeata gostava de tomar umas e era o que podemos chama de bêbado chato, pegajoso, conversa mole que não acabava mais.
O tempo foi passando o tênis foi tomando o lugar do sapato de couro, as graxas prontas que passaram a ser vendidas nos supermercado também facilitou a tarefa de engraxar o sapato em casa, e com isto, foi se acabando os engraxates.
Numa reviravolta espetacular, o nosso engraxate Passeata, colocou um terreiro de Candomblé e passou a se chamar Pai de Santo Passeata, incorporando as mais diversas divindade do nosso sincretismo religioso. Zé pilintra, Exu, Ogum etc. Todos estes santos do Candomblé baixava no terreiro de Pai Passeata. Mesmo passando a ser uma autoridade religiosa, Passeata não deixou de tomar suas carraspanas, e quando bebia continuava do mesmo jeito, insuportável.  
Quando menos esperamos passeata desaparece de nossa cidade, e vai embora para São Paulo. Ele já tinha alguns filhos morando lá. Nunca mais Passeata veio visitar a nossa querida Bom Conselho.
Quem sentiu muito a falta de Passeata foi Noé, pois diziam que eles tiveram um caso amoroso ah ah ah. Vai aqui esta minha homenagem a este bom-conselhense que já estava esquecido por todos.

Feira Agro Pedagógica de Garanhuns

Nós, Professores de Práticas Agrícolas, juntamente com os Estudantes da Educação de Jovens e Adultos Destinada às Populações do ...