UMA CIDADE DO MEDO

A cidade de Palmeira dos Índios- AL, com uma população estimada em 70 mil habitantes, deixou de ser a Terra do Amor, para ser a Terra do Medo. Conta a sua lenda, que Tilixi e Txiliá, morreram por amor, mas, em Palmeira dos Índios, o medo impera nos quatro cantos do municipio. Além do mais, deixou de ser a terceira cidade do estado, perdendo para a cidade de Rio Largo. O grande questionamento da população é a seguinte: 
Está faltando na terra que levou Graciliano Ramos ao conhecimento internacional, das faculdades, de grandes romancistas, escritores e poetas, um administrador a altura, que saiba valorizar as raizes, a juventude e que tenha olhos para o horizonte? Afinal, por que se mata tanto em tão pouco tempo, deixando o municipio na relação das mais violentas do Brasil? 
Este blogueiro foi morador por 16 anos desta linda cidade, porém, naquela época, era raro termos nos noticiários das emissoras local, informações sobre, roubo, latrocinio, droga, sequestro e mortes.
Palmeira não merece isso. Palmeira, terra de Jofre Soares, Ivan Barros, Helenildo Ribeiro, Gracialiano Ramos, Emilio Silva, e tantos outros defensores palmerindienses. O número de homicidio de janeiro a setembro, já está na casa dos 50. O que as autoridades estão fazendo? Todo mundo está de olhos vedados? Não há solução para o problema da criminalidade em Palmeira dos Índios?
Que pelo menos o próximo prefeito, tenha em sua consciência, a nobreza de somar forças para tirar Palmeira desse marasmo.

COLUNA ENSAIO GERAL POR ALEXANDRE TENÓRIO


ALEXANDRE TENÓRIO - ESCRITOR

AS AVENTURAS DE SAUL CAMBOIM (PARTE I)
Quando eu era pequeno e jogava bola na Rua Dr. Manuel Borba, vinham um monte de meninos de todas as ruas brincar ali, naquele tempo a quantidade de carros e motos eram quase nada, por isto nós brincávamos sossegado na rua, sem ser incomodado por carros e motos. As únicas coisas que incomodavam nós meninos jogar bola na rua, era dona Estelita (mãe de Dra. Tarcisa) e dona Lourdes Mangabeira (mãe de Zé Lucena) que ficavam uma fera com a nossa zoada, e também quando a bola batia nas paredes e portas delas.
Quando nós queríamos bulir com Arconcinho (filho de seu Arcóncio e dona Socorrinho) nós o chamávamos de Saul bigode de arrame, ele virava uma fera. Saul era tio dele por parte de pai, e sempre foi meio presepeiro, deu muita dor de cabeça ao seu pai Dr. Raul  Camboim.
Certa feita no GINÁSIO SÃO GERALDO, Dr. Cirilo repreendeu Saul e outro colega por um mal feito, só que eles não tinham feito tal presepada, então não tiveram duvida, pegaram Dr. Cirilo a força e o colocaram encima do Birô. Para quem não conheceu Dr. Cirilo, ele era baixinho, franzino, com os olhos trocado, muito alvo, e já tinha uma certa idade, pois ele já estava aposentado do ministério publico quando veio morar em nossa cidade, e juntamente com meu tio Gervásio Pires e Valdemar Gomes de Santana fundaram o Ginásio São Geraldo.
Talvez por fazer muitas presepadas era que Arconcinho não queria ser chamado de Saul bigode de arame.
Confesso aos senhores que sempre tive curiosidade de conhecer Saul, e somente há pouco tempo tive o privilégio de conhecer tal figura, e nos tornamos bons amigos, toda vez que ele vem de Paulo Afonso tem por obrigação de visitar a minha loja, sendo figura obrigatória todos os dias para prosearmos e colocamos as fofocas em dias.
Saul teve oficialmente casado no papel três esposa, a primeira tinha 17 anos de idade, e ele roubou para casar. Dr. Raul Camboim teve de mandar buscar a moça em Garanhuns para fazer o casamento, casamento este de adolescente que durou pouco, depois ele casou com outra moça e com ela viveu até a morte os separar, atualmente se encontra casado com uma senhora também viúva, e mora em Paulo Afonso no estado da Bahia.
Aguardem a próxima semana, que o melhor vem  por ai.
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