Um vaqueiro de 40 anos foi preso na quarta-feira
(20), em Serranópolis (GO), após as professoras das duas
filhas dele denunciarem que as meninas, de 10 e 11 anos de idade, sofriam abuso
sexual. Segundo a denúncia, o pai permitia, há cerca de uma semana, que elas
fossem violentadas em troca de cachaça.
Uma das garotas contou como os abusos aconteciam:
“Ele [o agressor] trazia pinga para o meu pai beber e ficar bêbado. Depois
disso, ele começava agarrar a gente”. À Polícia Civil, elas confirmaram a
versão das professoras e ainda afirmaram que o suspeito teria oferecido
dinheiro para que elas não denunciassem o crime. “Nós encontramos R$ 30 com a
mais velha. Ela afirmou que ele [o suspeito] tinha dado para que elas ficassem
caladas”, relata a conselheira tutelar Irlene Lima Costa.
De acordo com a polícia, o suspeito do crime chegou
a morar a na casa das vítimas, após ser convidado pelos pais delas. Ele ainda
não foi localizado pelos policiais que investigam o caso na região.
Já o pai das meninas foi encaminhado para a
Delegacia Regional do município, onde prestou depoimento e aguarda decisão
judicial. Com ele, a Polícia Militar encontrou uma espingarda, um facão e sei
munições intactas. O sargento da PM Fábio de Carvalho afirma que ele já tinha
sido preso, suspeito de cometer o mesmo crime. “No meio do ano passado ele
tinha sido denunciado, mas, infelizmente, não aconteceu nada com ele”, afirma o
militar.
Destino
O Conselho Tutelar de Serranópolis deve encaminhar as meninas a um abrigo de Chapadão do Céu. “Até que o caso seja resolvido, elas vão ficar em um abrigo do município. Logo em seguida, elas devem ser adotadas por alguém da família que realmente queiram ficar com elas. Provavelmente, as meninas não vão voltar a morar com o pai”, acredita a conselheira tutelar Irlene Lima Costa.
O Conselho Tutelar de Serranópolis deve encaminhar as meninas a um abrigo de Chapadão do Céu. “Até que o caso seja resolvido, elas vão ficar em um abrigo do município. Logo em seguida, elas devem ser adotadas por alguém da família que realmente queiram ficar com elas. Provavelmente, as meninas não vão voltar a morar com o pai”, acredita a conselheira tutelar Irlene Lima Costa.