BISPO CATÓLICO CONSTRANGE SENADO FEDERAL

DOM EMANUEL
Bispo recusa comenda e impõe constrangimento ao Senado Federal Num plenário esvaziado, apenas com alguns parlamentares, parentes e amigos do homenageado, o bispo cearense de Limoeiro do Norte, Dom Manuel Edmilson Cruz, impôs um espetacular constrangimento ao Senado Federal, ontem. Dom Manuel chegou a receber a placa de referência da Comenda dos Direitos Humanos Dom Hélder Câmara das mãos do senador Inácio Arruda (PCdoB/CE). Mas, ao discursar, ele recusou a homenagem  em protesto ao reajuste de 61,8% concedido pelos próprios deputados e senadores aos seus salários. “A comenda hoje outorgada não representa a pessoa do cearense maior que foi Dom Hélder Câmara. Desfigura-a, porém. De seguro, sem ressentimentos e agindo por amor e com respeito a todos os senhores e senhoras, pelos quais oro todos os dias, só me resta uma atitude: recusá-la”. O público aplaudiu a decisão. O bispo destacou que a realidade da população mais carente, obrigada a enfrentar filas nos hospitais da rede pública, contrasta com a confortável situação salarial dos parlamentares. E acrescentou que o aumento é um atentado, uma afronta ao povo brasileiro, ao cidadão contribuinte. Fere a dignidade do povo brasileiro que com o suor de seu rosto santifica o trabalho diário.

COLUNA ENSAIO GERAL POR ALEXANDRE TENÓRIO


ALEXANDRE TENÓRIO - ESCRITOR
        ERA TEMPO DOS VALENTÕES (PARTE IX)
O nosso valentão tornou-se uma pessoa indesejável na nossa cidade, as pessoas que frequentavam os bares, passaram a temer que ele aparecesse, pois sabiam que a sua chegada era confusão na certa.
Era de tarde em nossa cidade quando entra Melck no bar de Reginaldo que era situado na Praça Dom Pedro II, onde hoje funciona a farmácia Dehon. Estava bebendo Zé barbeiro (era meio encrenqueiro quando bebia) não deu outra, Melck se desentendeu com Zé barbeiro e começou a dar-lhe tapa desde o bar de Reginaldo até a sua casa que era na Rua santa Ana, foi deixa-lhe em casa, Zé barbeiro no outro dia pegou as tralhas e foi para São Paulo.
Era festa de São Sebastião as pessoas gostavam de jogar bozó, os viciados amanheciam o dia, muitas vezes Melck chegava, pegava o dinheiro que estava na mesa e ia embora, sem dar a menor satisfação, foi numa desta vez que ele se desentendeu com um membro da família Cavalcante, homem forte, de família forte, esta confusão selou definitivamente o destino de Melck, se juntaram os Cavalcantes e os Ferros e decretaram que Melck não podia mais continuar ameaçando e esculhambando com o povo de nossa cidade. Vocês que estão acompanhando a nossa história lembram que Melck teve uma confusão no festival do chope, pois bem, aquele cidadão que ele brigou era dos Ferros.
Toda cidade sabia que faltava muito pouco para ficar livre de Melck, pois enquanto ele desse tapa em maloqueiro, e gente de família fraca iria sobrevivendo, porém quando ele passou a arrumar confusão com pessoas da sociedade e de famílias de nome em nossa sociedade, a coisa mudou para o seu lado.  
Reuniram-se os membros das famílias Cavalcante e Ferro e selaram um acordo para a eliminação de Melck, a partir daquele encontro os dias de Melck estavam contados.
        
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