SESSÃO DE CÂMARA DE VEREADORES VIRA CASO DE POLICIA

A sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Traipu virou caso de Polícia na manhã desta sexta-feira (30), registrado em boletim de ocorrência na delegacia regional de Arapiraca. Isso porque, em mais uma medição de forças entre vereadores da situação e oposição, o presidente da Casa Legislativa, Marcos André, acusa um grupo de vereadores de invadir e depredar o prédio que estava fechado por questões de segurança.
Segundo Marcos André, a sessão marcada para a manhã de desta sexta havia sido cancelada devido um procedimento de dedetização realizada na noite dessa quinta (29) no prédio da Câmara. “Por conta deste procedimento, que exige 24 horas para que se reduza os efeitos do veneno, todos os vereadores foram comunicados com antecedência, como determina o regimento, de que hoje não haveria sessão. O aviso foi feito por escrito e assinado por todos”, expôs Marcos André.
“Mas, ao invés de acatar o que foi comunicado, cinco vereadores – Erasmo Araujo, Valter da Farmácia, Fernando Bida, Etinho e José Ezequiel – decidiram ignorar o regimento e invadiram o prédio da Câmara para realizar uma sessão do jeito deles. Para isso, eles quebraram cadeados e fechaduras, danificando o patrimônio público”, contou o presidente da Câmara.
Porém, a versão do vereador Fernando Bida dá conta de que em nenhum momento houve invasão ou depredação do patrimônio público. “Hoje, como todos sabem na cidade, é dia de sessão. Portanto, qual foi à irregularidade? Estivemos na Câmara, acompanhados de quatro servidores. Como manda o regimento, na falta do presidente, o segundo secretário assumiu a função”, disse Bida, ao afirmar que os vereadores não receberam, nem assinaram, qualquer documento que alertasse sobre o cancelamento da sessão.
“O que aconteceu foi uma sessão normal, com todos os procedimentos legais. Tudo foi filmado e regido pela maioria dos vereadores, com a presença de servidores e da população”, completou o vereador Bida.

Vereadores aumentam verba de gabinete em 47%

Por Anna Cláudia Almeida
Um projeto de lei que alterou a verba de gabinete de R$ 7 mil para R$ 10.300. Esta é mais uma ação dos vereadores de Santana do Ipanema, Sertão de Alagoas, que vem causando indignação na população. Mesmo com o veto da prefeita Renilde Bulhões, os edis persistiram com o reajuste de 47%, que deverá ser alvo de uma investigação do Ministério Público Estadual.
A nova verba de gabinete é a maior do estado. Para se ter noção, em Maceió, capital alagoana, com uma população de aproximadamente 945 mil habitantes, os vereadores recebem R$ 9 mil de verba. Já na maior cidade do Agreste, Arapiraca, a verba de gabinete chega a R$ 8300. Esses números são inferiores ao que os parlamentares de Santana do Ipanema almejaram, local onde a população não ultrapassa os 45 mil.
A Câmara de Santana possui atualmente nove vereadores e com o novo valor, o impacto será um aumento de R$ 29.700 por mês. A verba de gabinete é destinada para os gastos que os parlamentares exercerem suas funções, como pagamento de assessores, materiais.
O projeto de lei foi de autoria do vereador Eudes Vieira da Paixão, conhecido como Meirica, e aprovado numa sessão extraordinária ocorrida no início deste mês. No dia da votação, dos 9 vereadores, oito compareceram. Foram seis votos a favor do projeto, inclusive o da presidente da Câmara, Josefa Eliana Silva Bezerra, e outros dois contra, dos vereadores Genildo Bezerra – o ‘Papa Tudo’ – e José Enaldo de Melo, conhecido como ‘Enaldo do Detran’.
De acordo com Genildo Bezerra, o projeto de lei chegou a passar pela Comissão de Orçamento e Fiscalização, a qual faz parte, e acabou sendo aprovado. “Eu vetei na comissão, mas os outros dois vereadores aprovaram e o projeto foi para plenário. Continuei com meu voto contra, pois o projeto não apresentava uma justificativa e o considero imoral para a sociedade”, colocou Genildo, comparando o aumento de R$ 77 no salário mínimo.
Após a aprovação na sessão plenária, o projeto de lei foi apreciado pela prefeita Renilde Bulhões, que não concordou com o aumento e vetou. No entanto, ao retornar à Câmara, os vereadores derrubaram o veto e o reajuste de R$ 3300 permaneceu. “Eu acompanhei o veto da prefeita, assim como o Enaldo do Detran. No entanto, dos demais vereadores derrubaram. O projeto novamente passou por comissões da Câmara, mas em nada alterou”, disse Genildo Bezerra.
E o dinheiro já está na conta dos parlamentares desde o dia 20 de março. Como foram contra a aprovação, Genildo Bezerra e Enaldo do Detran fizeram a devolução do acréscimo da verba ao município. “Não vamos compactuar com isso. Só ficamos com a verba que já era paga sem o aumento”, confirmou.
Sobre uma provável denúncia do caso ao Ministério Público, o vereador confirmou que a Câmara já vem sendo investigada pelo órgão. “Antes da aprovação, o promotor Luiz Tenório, que respondia pelo município, já havia solicitado documentos do legislativo. Acredito que isso deva ser investigado também, porque não há justificativa para esse aumento absurdo”, concluiu.
FONTE: CADAMINUTO

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