17 de fevereiro de 2012

ALEXANDRE MARTINS PRESTIGIA GRITO DE CARNAVAL DE ESCOLA DO MUNICIPIO

O prefeito de Terezinha, Alexandre Martins, esteve nesta manhã prestigiando o grito de carnaval da Escola Municipal Abilio Alves de Miranda, que tem como diretor, o professor Augusto. Uma maneira de reviver os antigos carnavais da cidade de Terezinha.
Aonde tem folião, o prefeito Alexandre Martins está presente, consagrando-se o prefeito do povão. Sempre ladeado do secretário de governo, Alisson Martins, a festança foi muito boa nesta manhã em Terezinha.
Alisson Martins, secretário de governo, professor Adriano Campos, pré-candidato a vereador pelo PCdoB e o professor Augusto, diretor da Escola Abilio Alves de Miranda, estiveram participando do grito de carnaval da cidade de Terezinha.
Amigos, correligionários, também participaram do carnaval da Escola Abilio Alves de Miranda, que realiza pela quarta vez consecutiva, a comemoração do carnaval, com seus alunos, funcionários e demais terezinhenses.
O Paredão Rota do Som, esteve fazendo a maior zuada com uma orquestra em cima, animando os foliões da cidade de Terezinha. Em plena luz do dia, a galera já estava pinotando com muito entusiasmo.

 A concentração da folia foi em frente ao abrigo rodoviário da cidade. Cerveja gelada, cachaça, muita gente feliz, marcaram a abertura do carnaval no municipio de Terezinha. 
Lembramos ainda que no mês de abril, no aniversário da cidade de Terezinha, haverá um super show com Forró dos Plays, comemorando os 48 anos de independência politica.

COLUNA ENSAIO GERAL COM ALEXANDRE TENÓRIO


Alexandre Tenório - Escritor
ERA TEMPO DE CARVALVA (PARTE II)
A turma do funil era o bloco da juventude dos anos dourados, tendo Ivan Crêspo o carregador do funil, este bloco foi inspirado na musica de Vinicius de Moraes intitulada a turma do funil. Outro bloco da minha lembrança é a turma dos casados, lembro-me claramente Basto de Sá com um chapéu enorme na cabeça, com a cara toda melada de pó e manga, eles mandavam o convite para irem à casa da pessoa e naquela hora eles chegavam, a Turma dos casados eram compostos só por homens, vi muitas vezes minha avó Berenice preparar a casa para receber tão importante bloco, pois eles representavam a nossa sociedade, e eu ficava na espreita olhando quando eles vinham, então quando eles apontavam no começo da rua eu corria para avisar minha avó, então ela apressava as nossas empregadas para deixarem tudo pronto, quando chegavam meu avô seu José Correntão vinha receber eles e minha avó ia logo dizendo_ TENHAM CUIDADO PARA NÃO DERRUBAREM NADA, SE DERRUBAREM VÃO PAGAR, então eles dizia que ela não tivesse cuidado, pois eles não iam derrubar nada, quando saiam deixavam uma rasto de destruição e sujeira, que eram logo limpos pelas empregadas de plantão.
Uma das curiosidades do carnaval eram três pessoas que saia toda tarde vestida de bobo (mascaradas), era elas “minha avó Berenice, dona Hilda de seu Florisval Wanderley e dona Edite esposa de seu Valdemar Gomes”, e o engraçado eram que elas formavam uma escadinha tendo dona Hilda alta, minha avó media e dona Edite baixa. Elas saiam cada uma com um chicote na mão, que era para espantar os meninos, pois os danadinho quando viam elas se danavam a bulir com elas e então elas tomem chicote, era menino correr para todos os lados.
         No ultimo dia de carnaval saia à troça mais irreverente do nosso carnaval, era o BLOCO DAS TI-RI-RI-CAS, eles vinham do alto do Vera Cruz e eram basicamente formados pelas as pessoas que trabalhavam no matadouro, eles vinham com os seus parentes e amigos, e os trajes deles era qualquer porcaria encima do corpo, quem usava guarda-chuva eles só tinham as varas sem o pano, mulheres com os mais variados trajes esfarrapados, e muitos deles com mascara de pano, e todos que vinham com mascaras tinham um chicote na mão que era para poder afugentar os meninos que se danavam a bulir com eles, não sei os que menino tinha que gostavam de bulir com os mascarados.
O estandarte das ti-ri-ri-cas era compostos por tripas, lingüiças e bofes de animais, eles só saiam no último dia de carnaval, e eram acompanhados por um trio de sanfona, triângulo e zabumba.
Tinha o bloco dos padeiros, que era formado praticamente pelos pessoais que trabalhava nas padarias, e saia os três dias de carnaval.
O La Ursa, que tinha seu apoio na Rua Otávio Miranda e saia todos os dias. A Ursa corria atrás dos meninos, e aquilo era uma festa.
Nos tempos idos tivemos vários blocos, como AS MORENINHA (formada pelas as mulheres da vida), NEGRA DA COSTA (saiam todos pintados de preto), O AMIGO DA ONÇA, O VENCEDOR (que era o bloco de cocó), e o mais importante de todos os blocos que saiam à tarde que era “O PAGA NADA”.
AMANHÃ TEM MAIS