5 de fevereiro de 2012

COLUNA ENSAIO GERAL POR ALEXANDRE TENÓRIO


ALEXANDRE TENÓRIO
ESCRITOR
ERA TEMPO DE FÉRIAS

Era o tempo em que todos os jovens estudantes de nossa cidade vinham para casa, os mais aplicados que tinham passado por média já chegavam ao começo de dezembro, os menos aplicados chegavam perto do natal. Bom conselho se enchia de alegria, as famílias ficavam mais alegres, pois seus filhos queridos estavam em casa, os filhos queridos ficavam contentes por ter vencido mais um ano de estudo, e ficavam contentes por estarem na sua cidade junto dos seus familiares e amigos. Isto que eu acabo de dizer parece banal, mais não era. A vida em Recife por melhor que tivesse a família condições financeira, ela era difícil, principalmente para aqueles que iam com o propósito de estudar e ser alguém na vida, para aqueles que iam para malandrar, o Recife era um prato cheio. Para estes jovens a vinda para nossa cidade era algo que tanto fazia, pois eles queriam estar mesmo era na gandaia de Recife, infelizmente muitos destes nossos amigos não chegaram a lugar nenhum e hoje lamentam muito a chance que tiveram e não aproveitaram. Pois bem, a primeira providência que nós tomávamos ao chegar de Recife era ir a TENDA DE ZÉ BIAS, para encontrar quem já estava aqui, e ficar a par dos últimos acontecimentos, era ali na TENDA DE ZÉ BIAS, que nós marcávamos o que iríamos fazer a tarde e a noite. Neste período a TENDA se enchia de jovens que iriam ser futuros doutores, e todos tinham o maior respeito por aquele que os acolhia que era Zé Bias.
A parte da manhã era reservada para dormir um pouco mais e depois ficar com a família ou ir para a TENDA, porém a tarde começava o nosso lazer. Quem gostava de VOLLEY BOLL ia jogar na quadra do colégio estadual, quem gostava de futebol de salão ia jogar na quadra do São Geraldo, quem gostava de futebol de campo ia jogar no estádio Beira-rio e quem gostava de jogar mini-campo ia para o do clube dos 30, depois do futebol íamos todos para o bar de Né (ficava localizado em frente ao colégio Estadual) comer tripa e beber cerveja.
À noite íamos ao cine Brasília, depois ficávamos na praça conversando miolo de pote, quando não íamos para o cinema, nós íamos para o bar de Géo ou o Kennedy, no final de semana a partir da sexta-feira íamos para a AABB e tempos depois quando surgiu a CHUVA DE PRATA, era lá que nós nos encontrávamos. A melhor AABB que nós tivemos foi a que ficava na Rua do Caborje esquina com a Trav. Abelardo Cerqueira, embora fosse pequena a casa, mas o ambiente era gostoso, aconchegante, era muito bom esta ali. Quando as férias iam acabando e chegando o dia de voltar para Recife, a tristeza ia se abatendo em todos nós, principalmente em Zé bias, pois iria ver sua tenda ficar vazia, pois a maior quantidade de freqüentadores era o pessoal de Recife.Assim eram as férias de fim de ano. As férias do meio do ano, além de serem curta eram no inverno, não tinha muito que fazer.

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ATÉ A PRÓXIMA SEMANA.

4 de fevereiro de 2012

FILHO DE DEPUTADO DE ALAGOAS LEVA 04 TIROS E ESTÁ NA UTI

NIVALDO FERREIRA
Segue em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva da Unidade de Emergência do Agreste, na cidade de Arapiraca, o jovem de 24 anos, Nivaldo Ferreira Albuquerque, filho do deputado estadual Antônio Albuquerque, que levou quatro tiros em uma ação desencadeada por quatro homens na fazenda da vítima na cidade de Limoeiro do Anadia. Nivaldo foi atingido na boca, no tórax, no abdômen e na perna e passou por cinco horas de cirurgia durante a noite de ontem. Os médicos dizem que a reação a este procedimento cirúrgico durante a manhã deste sábado será fundamental para a vítima. Em relação a ação do grupo que invadiu a fazenda do deputado, a polícia parece não ter dúvida que se tratou de uma ação deliberada contra o jovem e começa a afastar a visão anterior de assalto. O grupo se apresentou como policiais em uma operação, ao entrar na fazenda anunciaram um assalto e ao identificar o filho do deputado começaram a atirar sem qualquer reação por parte do jovem.
Deputado pede compreensão pelo momento
Políticos e representantes da cúpula da Segurança estiveram na Unidade de Emergência do Agreste e o deputado Antonio Albuquerque não quis falar com a imprensa de quem pediu compreensão pelo momento em que ele está passando. Familiares do deputado destacaram que o parlamentar está bastante tenso com o estado de saúde do filho mais velho e que ainda não se preocupou em saber as causas do atentado. A polícia fez buscas durante toda a noite de sexta-feira, mas pouco avançou na investigação do, agora considerado, atentado. O grupo levou o veículo do parlamentar mas o abandonou, trocando por outro veículo que já aguardava os atiradores, o que reforça a tese de planejamento da ação.
FONTE: CADAMINUTO