CORPO DE BOMBEIROS EM BOM CONSELHO É SOMENTE APALAVRADO


Viatura do Corpo de Bombeiros 
somente de segunda a quinta-feira

Continua o dilema da presença do Corpo de Bombeiros em Bom Conselho. Toda semana, a partir das quintas-feira, a viatura do Corpo de Bombeiros se desloca para a cidade de Garanhuns, deixando a cidade sem viatura para atender a população. Chegou a redação deste blog que a viatura doada pela Perdigão a corporação, é utilizada aonde é preciso, ou seja, não é obrigação esta viatura ficar em Bom Conselho, e mais, não existe nada oficial (nem um papel assinado) constando que Bom Conselho tem o Corpo de Bombeiros, tudo está somente "apalavrado". É hora de perguntar, onde estão as autoridades do municipio para oficializar isso? Cadê a força politica da terra de Papacaça? Tem tanta gente dizendo por aí que a sua bandeira preferida é Bom Conselho, e por que continua esse dilema do funcionamento do Corpo de Bombeiros? Ou o Corpo de Bombeiros não é importante para Bom Conselho? O que não se pode é a população ficar desasistida. Exagerei?

AUGUSTO DOS ANJOS, UM POETA QUE DECIFRA A UTOPIA HUMANA

O poeta paraibano, Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos, considerado um literata do modernismo brasileiro, escreveu sobre a evolução do ser humano e da natureza. Sempre em seus escritos relatava o comportamento das pessoas, especialmente aquelas que viviam usando máscaras, ou seja, faziam pregações bonitas e na prática, eram totalmente diferentes (isso é muito atual). O escarno humano tornou-se a inspiração do poeta Augusto dos Anjos que faleceu aos trinta anos de idade  por causa de uma pneumonia, mas, deixou obras literárias fantáticas, a exemplo do poema VERSOS ÍNTIMOS.



VERSOS ÍNTIMOS

Vês?! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!

Acostuma-te a lama que te espera!
O Homem que, nesta terra miserável,
Mora entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera


Toma um fósforo, acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro.
A mão que afaga é a mesma que apedreja.


Se a alguém causa ainda pena a tua chaga
Apedreja essa mão vil que te afaga.
Escarra nessa boca de que beija!

Augusto, quando escreveu "a mão que afaga é a mesma que apedreja", traduz um sentimento tão atual que diante de suas desiluões, o nobre poeta configura o comportamento do ser humano como um escarro, algo, podre, nojento. Para terminar essa saudável leitura, que são os poemas inteligente e atuais de Agusto dos Anjos, concluo que o "ser humano é uma utopia".

Feira Agro Pedagógica de Garanhuns

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