NAS PESQUISAS, DUAS COISAS DIFERENTES...

Aqui vale aquela expressão “uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”. Nas sondagens de opinião pública feitas nesta fase pré-eleitoral, destinadas a prospectar tendências num cenário ainda em formação, há que separar duas coisas distintas – que se entrelaçam, é verdade, mas têm curso próprio. Refiro-me à avaliação da gestão e à avaliação do gestor como possível candidato à reeleição.
É evidente que uma gestão que apresente, na pesquisa, um saldo positivo consistente pelo somatório dos itens regular, bom e ótimo reforça as possibilidades do gestor, caso venha a se candidatar. Um saldo negativo atrapalha.
Mas a vida tem sido rica em situações em que mesmo com uma gestão bem avaliada aos olhos da população, o gestor não recolhe índices semelhantes. Não é bem aceito, nem desperta entusiasmo como possível candidato.
De outra parte, registram-se situações em que o saldo nas pesquisas era negativo, porém a imagem do gestor crescentemente positiva. Em Olinda, por exemplo, nos seus dois mandatos consecutivos, a então prefeita Luciana Santos amargou saldos negativos nas pesquisas quase que até o fim da gestão, refletindo-se nisso a contradição marcante entre o volume de problemas sociais e físicos da cidade e os recursos organizacionais e financeiros disponíveis. Problemas de cidade grande, arrecadação própria de cidade pequena. No entanto, a prefeita se reelegeu muito bem no primeiro turno e elegeu o seu sucessor, o atual prefeito Renildo Calheiros, com votação histórica também no primeiro turno.
A explicação está em que, a despeito dos muitos problemas e da natural e compreensível insatisfação da população, a prefeita adotou sempre uma postura política ousada, em contato permanente com as áreas problemáticas da cidade, debatendo in loco as soluções e os limites financeiros do governo, assim como sempre se relacionou amplamente com os mais diversos segmentos da cidade – do movimento social organizado ao empresariado e as igrejas. Olhos nos olhos, a sinceridade a flor da pele. E credibilidade sempre em alta.
Ou seja, correm juntas, separadas ou articuladas, a gestão administrativa e a postura política. Daí porque me parece correta a assertiva de que o governante governa e a equipe de secretários e dirigentes administra. Cabe à equipe, sob orientação do governante, otimizar os recursos humanos e materiais e fazer o melhor possível. Cabe ao governante acompanhar e controlar, enquanto se relaciona amplamente com todos os atores em presença, internamente à gestão e sobretudo na sociedade, incluindo o diálogo com partidos e forças sociais que lhe dão sustentação.
Por mais complexa e exigente que seja a gestão administrativa, a política há sempre que estar no posto de comando – para bem governar e para liderar a coalizão partidária e social que sustenta o governo.
TEXTO DE: Luciano Siqueira
*Luciano Siqueira é deputado estadual e presidente estadual do PCdoB

REFORÇO D'ÁGUA EM BOM CONSELHO

Mais uma artéria da cidade escavacada...
Mais uma vez o centro de Bom Conselho está sendo escavacado. Segundo, os funcionários da Flamac, empresa contratada pela Compesa, está sendo feito uma canalização que receberá água da adultora do Bálsamo para reforçar o abastecimento d'água na cidade. Será uma obra rápida para evitar mais transtornos na cidade. A rede que liga o centro da cidade, se conectará com a rede d'água que vem pela Parmalat. Os comerciantes da região da Praça Dom Pedro II, estão de olho para ver se essa obra será ligeira mesmo.

Feira Agro Pedagógica de Garanhuns

Nós, Professores de Práticas Agrícolas, juntamente com os Estudantes da Educação de Jovens e Adultos Destinada às Populações do ...