DELEGADO PRENDE ACUSADOS DA MORTE DE EX-SEGURANÇA NOTURNO DE BOM CONSELHO


LEIA NA INTEGRA O MANDADO DE RECOLHIMENTO
DOS ACUSADOS DE HOMICIDIO EM BOM CONSELHO.
Por volta das 15h desta quarta-feira, dia 30 de novembro de 2011, o delegado de Bom Conselho, Dr. Elsimar Fraga, conseguiu prender os acusados da morte do ex-segurança noturno, Etiano Lopes da Silva de 24 anos, encontrado morto no último dia 14/11. Quinze dias foi o suficiente para Dr. Elsimar e sua competente equipe desvendar o mistério da morte deste jovem e mandar para a cadeia os possíveis autores deste homicídio. Foram presos e encaminhados à Cadeia Pública de Saloá, os irmãos Ivanildo Severino da Silva e Adeildo Severino da Silva, conhecido por “Cara Véia”.

DR. ELSIMAR  FRAGA
DEL. DE BOM CONSELHO
ENTENDA O CASO
Os acusados relataram para o nobre delegado o seguinte:
No domingo, dia 13/11, por volta das 19h, Ivanildo Severino, foi à casa de um conhecido chamado Josa, chegando lá, encontrou Etiano (a vitima), a esposa do Josa e a esposa do “Paraiba”, bebendo. Ivanildo, tio de Rejane, descobriu que Rejane tinha um caso com Etiano, e que o Etiano tinha um caso com a mulher do Josa e com a mulher do Paraiba. Mas, a Rejane por não ter atendido o chamado do tio (Ivanildo), para ir embora para casa, acabou levando um tapa, mesmo assim foi para sua residência. Esta confusão foi por volta das 19h.
Etiano, quando viu aquela cena, pegou um facão (que estava na casa do Josa) e correu atrás do Ivanildo, mas, o Josa conseguiu puxar o Etiano por um braço para a sua residência, acalmou os ânimos e a bebedeira continuou até uma da manhã da segunda-feira dia 14/11. Neste intervalo de tempo, o Etiano discutiu com o Josa e depois se acalmaram, pela amizade que tinham e continuaram bebendo madrugada à dentro...
Por volta de 1 hora da manhã, Etiano resolveu sair da casa do Josa, pegou a sua moto, mas, devido uma das mãos estar ocupada com um violão e ter bebido bastante, caiu da motocicleta, o Josa se aproximou e pediu para guardar o instrumento musical em sua casa, assim foi feito, porém, o Josa, além de pegar o violão conseguiu levar o Etiano para dentro de sua casa de novo, depois de Etiano (a vitima), ter melhorado um pouco, pegou a moto e saiu para casa.
Segundo relatos de Josa à policia civil, ele viu o carro de Ivanildo (um gol vermelho), seguindo Etiano na moto. Umas testemunhas, relataram também, que viram Cara Véia e Ivanildo estacionando o carro e a moto de Etiano em frente a casa do próprio Cara Véia. Testemunhas ouviram quando Etiano disse “que poderia morrer, mas tinha família para se vingar”.
Etiano, primeiro levou uma cacetada, mas, conseguiu se livrar e pegou no tanque da moto, depois, levou outra cacetada que chegou a quebrar o braço, depois saiu correndo sentido ao açude próximo ao corpo onde foi encontrado. Testemunhas, que foram ouvidas pelo delegado, disseram que ouviram o Etiano gritando e dizendo, “socorro, mãe!”, depois deu um grito bem alto e forte e em seguida ficou em silêncio... Depois deste episódio, Ivanildo, guardou o carro em sua casa e a moto de Etiano foi empurrada um pouco abaixo de sua residência. Tudo isso aconteceu na madrugada de segunda-feira. Quando o dia amanheceu, o corpo do jovem Etiano Lopes, foi encontrado num cercado, onde tem uns terrenos loteados à venda (saída para o Distrito de Barra do Brejo), com marcas de cacetadas e com um corte no pescoço, confirmando que foi degolado.
O laudo do Instituto Médico Legal, da cidade de Caruaru, ainda não chegou, mas, deve confirmar a hora aproximada que o ex-segurança noturno, que residia à Rua José Amaral, teria sido morto. Com um trabalho eficiente, responsável e inteligente, o delegado da terra de Papacaça, Dr. Elsimar Fraga, tem se destacado com sua equipe de trabalho, praticamente todos os 15 homicidios que aconteceram este ano em Bom Conselho, a nobre autoridade policial, conseguiu desvendar. Parabéns policia civil pelo brilhante trabalho!

VOTO SECRETO OU ABERTO À MARGEM DE PRESSÕES IMEDIATISTAS

Luciano Siqueira
Dep. Est. e presidente do PCdoB/PE
O instituto do voto secreto em casas legislativas há que ser examinado à margem de pressões imediatistas, fruto da insatisfação da opinião pública em relação a atitudes tomadas por maiorias momentâneas no Congresso Nacional, em matérias polêmicas. A última delas foi a negativa de cassação do mandato da deputada Jacqueline Roriz, do Distrito Federal, acusada de conduta ilícita que teria sido praticada antes de exercer o atual mandato.
Em tempos em que erros de vários são postos sob holofotes ao exagero, para fazer crer que todos (ou a maioria) agem de maneira inadequada – e com isso manter o parlamento sob pressão da mídia e enfraquecido -, logo se levantou a bandeira da extinção do voto secreto, com o falso argumento de que assim se asseguraria a plena transparência desejada pelos eleitores.
Ora, qualquer eleitor consciente, que efetivamente acompanhe o mandato do parlamentar que elegeu ou de qualquer outro, terá condições de solicitar deste a revelação do voto que tenha dado em qualquer matéria. Assim como o parlamentar pode e deve revelar o seu voto. O autor destas linhas jamais o escondeu. Ocorre que o voto secreto é adotado apenas em situações muito específicas, tais como eleição da Mesa Diretora, apreciação de veto do Poder Executivo e pedido de cassação de mandato. Nas demais, inúmeras e muitas vezes mais importantes matérias, o voto já é aberto – e, portanto, já há transparência arguida pelos desejam mudar a regra agora.
Demais, cabe atenção para certo tipo de conduta Brasil afora, adotada por parlamentares mais interessados no beneplácito da mídia do que propriamente na consideração multilateral do tema, que resulta em projetos de Emenda Constitucional propondo o que chamam de “transparência total”, com a abolição do caráter secreto do voto nas situações acima mencionadas.
O espírito que presidiu os constituintes de 88, ao incluir na Carta Magna o instituto do voto secreto, foi precisamente proteger o Parlamento das pressões via de regra abusivas do Poder Executivo – portanto, defender a independência e autonomia do Legislativo.
Daí porque não se pode conferir status superior ao assunto, por ora polêmico, como se o que estivesse em jogo fosse a ética. Não é. São contingências conjunturais e pretensões precipitadas ou inconvenientes de alguns que pretendem ficar bem com a plateia, ao arrepio da autonomia do Poder a que pertencem.

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