26 de novembro de 2011

Proibição do uso de celular em bancos causa polêmica

O projeto de Lei que proíbe o uso de celulares em agências bancárias de Alagoas ainda não foi sancionado pelo governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), mas já é motivo de polêmica. Aprovado na Assembleia Legislativa do Estado (ALE) com a justificativa de coibir assaltos na saída dos bancos - as temidas "saidinhas", ele é bem visto por alguns clientes, mas encontra a resistência da maioria dos correntistas ouvidos pelo Tudo na Hora durante esta semana.
Se por um lado o projeto de Lei pode evitar que assaltantes usem o celular para orientar seus cúmplices, por outro, ele cerceia a comunicação do clientes. Alguns, aliás, defendem que, em prol da segurança, podem passar alguns minutos sem utilizar o celular. Outros, no entanto, afirmam que o telefone móvel é importante para tirar dúvidas e resolver problemas familiares e do emprego, principalmente quando se gasta até horas esperando atendimento em agências bancárias.
O fato é que, segundo a Polícia Militar (PM), grande parte dos assaltos ocorre depois que os clientes deixam o interior das agências. “Nesse momento, um assaltante telefona para o comparsa que está fora do banco. Em seguida, ele aborda a vítima e anuncia o assalto”, justifica o autor do projeto, deputado Joãozinho Pereira (PSDB).
Febraan defende a proposta

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirmou ser favorável à Lei que restringe o uso de celulares nas agências bancárias, sob a alegação de que ela irá “contribuir para combater o crime da saidinha de banco”. Entretanto, a Federação diz que “embora considere a medida importante para coibir a criminalidade, avalia que, isoladamente, é insuficiente para prevenir novos casos da chamada saidinha de banco”.
Segundo informou por meio de sua assessoria de imprensa, “é fundamental promover ações conjuntas entre bancos, órgãos do poder público, municipal ou estadual, e a sociedade para combater essa modalidade de crime. Essa questão deve ser tratada sob o foco da segurança pública”. Ainda de acordo com a instituição, “os bancos brasileiros há anos atuam em estreita parceria com governos, polícias e com o Poder Judiciário, para combater os crimes e propor novos padrões de proteção”. A Federação salienta que “as instituições não têm poder legal de polícia para proibir ou para apreender um celular de alguém que esteja dentro de uma agência”.

SOCORRO ESCREVE PARA O BLOG DO POETA

Socorro Godoy 
Titular da Coordenadoria da Mulher
25 de novembro
Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher...
Criado no Primeiro Encontro Feminista da América Latina e Caribe realizado na Bogotá, em 1981,como justa homenagem a"Las Mariposa,"codinome utilizado em atividades clandestinas pelas irmães Meribal, Minerva, Pátria e Maria Tereza, heroínas da República Dominicana brutalmente assassinadas nesta data em 1960 pela ditadura de Rafael Leonidas Trujillo. Essa data foi escolhida no Brasil para dar início a CAMPANHA DOS DEZESSEIS DIAS DE ATIVISMO. A violência contra a mulher, é também, um problema de saúde pública,na área educacional, é precis o lutar por uma educação não sexista. É necessário desenvolver uma rede de casas abrigo. Oferecer qualificação e formação de recursos humanos, visando melhorar a qualidade do acolhimento. Finalmente, torna-se necessário travar uma luta, em todas as frentes, contra os preconceitos, estereótipos e tabus, que contribuem para difundir uma visão de subalternidade da mulher e, desse modo, legitimar a violência. Neste 25 de novembro, chamamos a todas e todos ao compromisso cotidiano de combate a violência contra as mulheres em todas as suas formas e dimensões.
TEXTO ENVIADO POR SOCORRO GODOY