Pomada de Padre Cícero faz mal à saúde, diz Vigilância Sanitária

Dor de cabeça, no corpo e nas juntas, reumatismo, frieira, ferida aberta e inchaço. Há pelo menos 100 anos a pomada e o bálsamo de Padre Cícero são vendidos em Juazeiro do Norte, no Cariri cearense, a 520 quilômetros de Fortaleza, prometendo curar quase todo tipo de doença – ou pelo menos amenizar. Mas, agora, a produção e o comércio desses “milagre enlatados" estão ameaçados. As receitas dos “santos remédios”, supostamente deixadas por Padre Cícero, são vendidas pelos comerciantes de Juazeiro do Norte como sendo feitas com produtos naturais. Eles asseguram que as fórmulas só levam ervas medicinais e são potencializadas pela fé em Padre Cícero, mas uma analise do Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen) identificou a presença de material que pode ser prejudicial à saúde.
Depois de quase um século de comércio desses produtos, a Vigilância Sanitária da cidade resolveu agir. Colheu amostras, mandou para análise e encontrou amoníaco, parafina e essência para perfumes nas misturas. “Eles usavam a amônia, as essências de canfora e hortelã para dar perfume. Se não for cheiroso, o romeiro não compra”, explica o inspetor sanitário Carlos Alberto de Azevedo, um dos responsáveis pela ação que resultou na apreensão de milhares desses produtos. Cerca de 2,5 milhões de romeiros vão à cidade todos os anos.
A latinha de pomada Padre Cícero custa, em média, R$ 5. O bálsamo, vendido em garrafas de todos os tamanhos, varia de R$ 3 a R$15. Os romeiros que visitam Juazeiro do Norte compram as pomadas e dos bálsamos com a promessa de se livrarem de toda sorte de doença, mas os efeitos colaterais podem ser mais graves que a própria enfermidade que o fiel quer combater. Segundo padre Venturelli, além disso, a administração do Horto também convidou um especialista em medicina popular para consultar cartas e livros escritos por Padre Cícero guardados no Museu de Padre Cícero para, a partir daí, orientar a população sobre as verdadeiras fórmulas receitadas pelo clérigo.

MUNICIPIO DE 7 MIL HABITANTES TEM VIOLÊNCIA AUMENTADA EM 600%

A cidade de Paulo Jacinto que fica vizinha a Quebrangulo - AL, às margens do Rio Paraiba, tem 7. 400 habitantes, apenas  três policiais militares para fazerem a segurança do municipio. O prefeito da cidade, Marcos Lisboa (PSB), está ameaçando não realizar a festa de emancipação politica, evento tradicional, que acontece sempre no mês de dezembro. O motivo é que a onda de violência aumentou em 600% no municipio, em dez meses deste ano, foram doze homicidios, a maioria deles por caua da drogra. A secretaria de defesa social do estado de Alagoas, já foi comunicada, mas, até o momento só promessa do Governador Téo Vilela, diz o prefeito. A cidade de Paulo Jacinto tem a famosa Vila de São Francisco, comandada pelos Freis Capuchinhos, hoje Frei Fernando, companheiro de Frei Damião (in memorian), dá as ordens no lugar. Como a vila fica na divisa dos municipios de Quebrangulo-Paulo Jacinto, existe uma disputa há quem pertence a comunidade, até na justiça o caso já foi parar.

Feira Agro Pedagógica de Garanhuns

Nós, Professores de Práticas Agrícolas, juntamente com os Estudantes da Educação de Jovens e Adultos Destinada às Populações do ...