LUCIANO SIQUEIRA E A POLITICA


Luciano Siqueira
Dep. Est. pelo PCdoB
O ciclo viciado da tentativa de destruir reputações.Futebol é jogo pesado, entra nele quem topa a parada – sempre escutei isso, desde criança, nas peladas do subúrbio onde morava, em Natal, no Rio Grande do Norte. E é o que comentaristas de nossas emissoras de rádio costumam repetir para justificar que, respeitando-se as regras, vale tudo. Inclusive o jogo violento.


Na política a coisa é parecida. O jogo é pesado, não cabem ilusões em relação a certos adversários dos quais se pode esperar tudo, menos conduta ética e respeitosa.
No Brasil de hoje, duas entidades se confundem na prática desse jogo pesado: uma parte da mídia, convertida em partido político, e os próprios partidos de oposição. O objetivo é desgastar e enfraquecer o governo central e todos os que a ele estejam aliados. Como é difícil o combate programático, se apela para o denuncismo sem limites, que em muito ultrapassa o papel vigilante que democraticamente se espera da imprensa.
Como dizia um então deputado pernambucano: “Em Brasília, se uma prostituta se dispuser a declarar a um jornal que fui com ela a um motel, a “notícia” é publicada. No dia seguinte, ela estará em seu ponto costumeiro, enquanto levarei no mínimo uns cinco anos para provar que é mentira”. Ou seja: planta-se a denúncia, sem a menor averiguação da veracidade, e cabe ao acusado se defender e provar a sua inocência, invertendo-se a equação jurídica.
A revista Veja, redundante nessa prática típica da chamada imprensa marrom, publica acusação feita por um insatisfeito, porque alvo de ação do Tribunal de Contas e da Justiça, provocada pelo Ministério do Esporte, que lhe obriga a devolver aos cofres públicos vultosa soma – justamente contra o ministro!
A revista não apresenta provas. O acusador, idem, inclusive em longo depoimento prestado à Polícia Federal. A Rede Globo, que na onda da Veja, fez igual estardalhaço, cobra da revista as tais provas que dizia ter, mas não se retrata. E como uma reação em cadeia, avalanche de matérias de mesmo sentido ocupa o centro do noticiário de toda a mídia, com raríssimas exceções. Colunistas dos grandes jornais de circulação nacional e da imprensa regional repetem o mesmo, agora tido como verdade absoluta – pouco importando a realidade dos fatos!
Iniciada a operação, importa agora forçar a queda do ministro. E tudo se faz nesse intuito. Até uma declaração intempestiva, desrespeitosa e atentatória à soberania do País de um dirigente da FIFA, que pretende “demitir” o ministro Orlando Silva, é traduzida em manchetes, sem aspas!
A Folha de S. Paulo põe como principal manchete de sua edição do último domingo uma acusação igualmente sem provas de um suposto pastor evangélico, filiado ao PP, que teria se frustrado na tentativa de conveniar com o Ministério do Esporte o Programa Segundo Tempo por se recusar à contrapartida de uma propina.
É luta política pesada, repito. Sem limites. Sem escrúpulos. Contra o governo, contra o ministro Orlando Silva e o seu partido, o PCdoB. O jornalista Luis Nassif, experiente repórter que já passou pela Veja e pela Folha de S. Paulo, dentre outras empresas jornalísticas, tem caracterizado esse expediente como “máquina montada para destruir reputações”. E tem toda razão. Uma “máquina” que terá seu fim quando a opinião pública elevar sua capacidade de discernimento e a correlação de forças permitir superá-la politicamente.

SEMINÁRIO DA PALMA EM GARANHUNS

E-mail de Jaqueline Menezes
Minicursos sobre a Palma na alimentação humana e animal abrem o primeiro dia de atividades do 2º Congresso Brasileiro de Palma e Outras Cactáceas.

Tem início nesta segunda-feira, 24, e segue até a quinta-feira, 27 de outubro, no Centro de Convenções do Hotel Tavares Correia, a 2ª edição do Congresso Brasileiro de Palma e Outras Cactáceas.
O Evento tem como objetivo discutir junto a pesquisadores, estudantes, profissionais, produtores e empresários as formas de produção e utilização da palma e outras cactáceas, visando o melhor aproveitamento dessa planta, que é usada em diversas partes do mundo tanto para a alimentação animal quanto humana.
E iniciar as atividades em grande estilo, dois minicursos marcam o primeiro dia de realização. “A alimentação da Palma na alimentação humana”, ministrado por Ione Alves Diniz, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e “A alimentação da Palma na alimentação animal”, realizada por Airon Melo, da Universidade Federal Rural de Pernambuco – Unidade Acadêmica de Garanhuns (UFRPE-UAG), Ricardo Alexandre Pessoa, também da UFRPE e Geovergue Medeiros, do Instituto Nacional do Semiárido (INSA/MCT).
Os miniscursos acontecem das 8 às 12 e das 14 às 18 horas, no Hotel Tavares Correia. A Solenidade de abertura do Congresso será realizada no Auditório do Centro de Convenções, a partir das 20 horas.
Durante os quatro dias do Encontro, serão promovidos ainda os simpósios de “Produção e utilização da palma e outras cactáceas” e “Agronegócio: produtos e processos da palma”, seguidos de mesas de debates entre palestrantes e o público. Além destes, a Programação do Evento também será marcada por uma sessão de Pôster e uma visita técnica aos campos de Palma na cidade de São Bento do Una.
O 2º Congresso Brasileiro de Palma e Outras Cactáceas será realizado com apoio da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária, por meio do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), da Associação dos Criadores de Pernambuco (ACP) e do Gabinete da Palma.
Serviços: Mais informações sobre a Programação e Inscrições podem ser obtidas por meio do site www.2congressopalma.com.br ou através dos endereços eletrônicos gabinetedapalma@yahoo.com.br e 2congressobrasileirodepalma@gmail.com.

Feira Agro Pedagógica de Garanhuns

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