3 de outubro de 2011

LUCIANO SIQUEIRA E A POLITICA

Dep. Est. Luciano Siqueira
Política de partido
e 
política de coalizão.
Pode parecer contraditório, mas autonomia e independência rimam com unidade e coesão nas relações entre partidos políticos coligados. Porém na prática não é simples. Não são poucos os exemplos de partidos políticos que em certas circunstâncias se deixam diluir no conjunto formado pela coalizão de que participam, ou até adotam em certa medida submissão em relação ao partido hegemônico. E se dão mal. Perdem a iniciativa, deixam de contribuir de modo mais efetivo com suas próprias análises e opiniões.
De outra parte, registram-se à exaustão, Brasil afora, casos em que o partido hegemônico erroneamente tenta impor suas posições aos demais, sem a indispensável ausculta e participação de todos. Confunde hegemonia com hegemonismo e mete os pés pelas mãos.
A boa prática recomenda o equilíbrio. Se há decisões importantes e estratégicas que um partido deva tomar, e que impliquem consenso e mobilização da vontade coletiva, será sempre uma temeridade tomá-las à revelia do sentimento e das expectativas dos aliados. Ao invés de reforçar a unidade, leva ao risco de desagregação.
A hegemonia se exerce na amplitude e na pluralidade. Olhar apenas para o próprio umbigo é o caminho mais fácil para o auto isolamento.
Mais: quem quer unir em torno de si há que fazer o dever de casa e se apresentar unido. Muitos casos de insucesso de frentes amplas e inicialmente poderosas têm tudo a ver com tensões internas incontornáveis no partido momentaneamente hegemônico. Campanhas majoritárias corroídas pela ameaça permanente de desagregação fraticida dificilmente alcançam a vitória.
O comentário é oportuno porque após o dia 7 próximo terão lugar, de fato, as gestões preliminares entre os partidos políticos tendo em vista a busca de entendimentos a se concretizar de janeiro em diante. Todos dialogarão entre si, respeitando obviamente as peculiaridades, os interesses e a autonomia e a independência de cada um. Levando em conta as diferenças de compreensão da conjuntura e partindo do pressuposto de que toda pretensão é em princípio legítima – desde que pactuada no interior da coalizão partidária.
Em Pernambuco, a Frente Popular já vive esse desafio tendo como vetor as eleições municipais vindouras. Em muitos municípios partidos solidamente unidos em plano estadual estarão em campos opostos na disputa do poder local. O que é natural, compreensível e passivo de boa administração, sem que divergências imediatas tenham que necessariamente respingar na desejada unidade em 2014.
BOA SEMANA À TODOS!

2 de outubro de 2011

ENGENHEIRO EMANUEL LUNA DIZ: NÃO SOU CANDIDATO A PREFEITO.

Engenheiro Emanuel Luna
O engenheiro bonconselhense, Dr. Emanuel Luna (foto), nos confirmou que não é candidato a prefeito de Bom Conselho, porém, quer ajudar no que for necessário ao candidato que ele for apoiar. Nos últimos dias, o nome de Emanuel Luna vem sendo comentado sobre uma possivel candidatura a prefeito pelo PSDC. Mesmo o presidente do partido, Marcos Miranda, ter colocado a sua disposição, a presidência do PSDC, Emanuel, ainda não tomou uma decisão concreta, se tomou, não quis adiantar para este blogueiro. Dr. Emanuel Luna, filho do ex-prefeito e ex-deputado por Bom Conselho, Manuel Luna (saudosa memória), participou da reunião da última sexta-feira à noite na AABB, demonstrando um rico conhecimento de vida e politico. É importante acrescentar que os grandes homens da história, só se tornam grandes pensantes, quando eles primeiro escutam, Emanuel, demonstrou esta qualidade para os demais que estiveram na reunião. Próxima sexta-feira, dia 07/10 é o dia D para todos aqueles que tem pretensões eleitorais. Sexta ou vai ou racha.