BOM CONSELHO E O IRAQUE

Será um botija na Rua José Boficácio?
O que Bom Conselho  e o Iraque tem em comum? Buraco. Sim, falei, buraco. No Iraque, os buracos existentes nas cidades, são por causa das bombas, dos confrontos sanguinários.
Em Bom Conselho, os buracos são exclusivamente feitos pela COMPESA, devido aos estouramentos da rede d'água. Em frente ao Centro Cultural Professor Valdemar Gomes de Santana (foto), mais um buraco. Será que existe tanta "botija" em Bom Conselho? Até quando nossa cidade vai ficar sendo escavacada deste jeito?
Até quando será preciso andar amarrado dentro do veículo quando estiver trafegando pelas ruas de Bom Conselho? Será que o Lula sabe?

DEPUTADO LUCIANO SIQUEIRA ESCREVE AO BLOG

De:Luciano Siqueira

Para: claudioandresantos@bol.com.br

A LUTA DO POVO COMO AS ONDAS DO MAR
Luciano Siqueira
Publicado no Blog da Revista Algomais

O repórter me faz a mesma pergunta ouvida de um aluno de curso médio: “O povo brasileiro perdeu a vontade de lutar?” Isso porque, segundo ambos, hoje a gente vê pouca passeata, as greves não são tantas e assim por diante, diferente de outros momentos.
Primeiro é preciso anotar que sempre há luta, em vários segmentos sociais e lugares. Conflitos no campo nunca deixaram de existir, tanto que, segundo a Comissão Pastoral da Terra, tem se mantido o índice elevado de mortes de trabalhadores no entrechoque com latifundiários e seus jagunços - 25 assassinatos e 71 pessoas torturadas em 2009. O mesmo se dá com o movimento operário e de funcionários públicos, professores principalmente. Segundo o Valor Econômico (numa edição de outubro passado), o número de categorias cujos trabalhadores cruzaram os braços para alcançar suas reivindicações trabalhistas aumentou 42% entre 2005 e o ano passado, quando foram registradas 516 greves no país - número mais elevado desde as 525 registradas em 2000. Em geral vitoriosas.
Mesmo o movimento estudantil universitário e secundarista, que desde a assunção de Lula à presidência da República conhece fase sem precedentes de acúmulo de conquistas, vendo reivindicações históricas atendidas, não abaixa suas bandeiras e até as torna politicamente mais elevadas. São recorrentes as manifestações patrocinadas pela UNE (União Nacional dos Estudantes) e pela UBES (União Brasileira de Estudantes Secundaristas) contra a política macroenômica, exigindo a queda das taxas de juros como forma de destravar a produção. Ou por 50% dos recursos advindos da exploração do petróleo e do gás da camada do pré-sal para a educação. É que a luta do povo se desenvolve feito as ondas do mar. Há momentos em que ondas pequenas se somam a outras de porte médio, se sucedem, acumulam volume e ímpeto e se agigantam. Depois se inicia novo ciclo de acúmulo.
Na luta popular e democrática é o que chamamos de período de descenso – quando as lutas praticamente se extinguem, por fraqueza do movimento ou pela ausência de liberdade -; períodos de reanimação e períodos de ascenso. Onde há contradição, inevitavelmente há luta – surda ou aberta, cumulativa ou explosiva. É uma lei objetiva, que move a História – e também a trajetória do povo brasileiro.

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