2 de março de 2011

Sobe para 25 o número de feridos em acidente no Sertão.

Em entrevista ao JC Online, a Polícia Rodoviária Federal fez um balanço do acidente que aconteceu às 6h da manhã desta quarta-feira (2), na BR-316, Km 285,6, entre os municípios de Belém de São Francisco e Itacuruba, no Sertão de Pernambuco.
De acordo com o agente Rodrigues da PRF, o acidente deixou 25 pessoas feridas. Ainda segundo ele, o motorista do ônibus Cristiano Rodrigues da Silva – que está no Hospital Regional de Belém aguardando para fazer exames -, disse que se assustou com um animal que estava na pista e perdeu o controle do veículo, que veio a tombar numa ribanceira às margens da rodovia.
Algumas vítimas do acidente ficaram presas nas ferragens do veículo e precisaram ser retiradas com a ajuda de máquinas retroescavadeiras. A exemplo do jovem Túlio Lustosa Cantarelli, 20 anos, recifense que estava indo visitar a família em Belém, onde passaria o Carnaval, e Antônio Claudino Soares, 55 anos, que teve fraturas expostas no braço e no rosto.
“O garoto estava literalmente soterrado. Tanto que foi preciso o uso de pá no resgate dele. Ele foi levado para o Hospital Álvaro Ferraz em Floresta com fratura exposta no braço esquerdo e em seguida transferido para Caruaru”, disse o médico Ataíde Júnior.
Em nota, o Hospital de Floresta adiantou o estado de saúde de outros pacientes que a unidade recebeu. O caso mais delicado é o de Josimay da Silva Souza, 29 anos, que teve uma fratura exposta no braço esquerdo e devido à gravidade do ferimento, provavelmente terá o membro amputado. Ela foi transferida para o Hospital Regional do Agreste em Caruaru (HRA), onde aguarda para fazer uma cirurgia. Além das unidades de saúde de Floresta e Belém de São Francisco, as vítimas desse acidente foram levadas para outras cidades como Serra Talhada, Itacuruba e Caruaru. Algumas, inclusive, já foram liberadas. É o caso de Givaldo dos Santos, 56, que teve um ferimento na cebeça, foi atendido, mas já recebeu alta.

Maracujá cresce em formato de órgão sexual masculino no Maranhão.

Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estão acompanhando, há pouco mais de um mês, o desenvolvimento de um maracujá que cresce em formato de órgão sexual masculino. O fruto foi plantado há dois anos pela dona de casa Maria Rodrigues de Aguiar Farias, 53 anos, em um balde, no quintal de sua casa, em São José de Ribamar (MA).
Segundo relato feito por ela aos pesquisadores da Embrapa, o fruto nasceu apenas em janeiro com o formato de pênis. "Ela nos disse que o maracujá surge no formato ovalado e depois se desenvolve com aquele formato. É a primeira vez que temos notícias de um fruto com essas características aqui no Maranhão", disse Marcelo Cavallari, pesquisador de recursos genéticos vegetais da Embrapa.
Cavallari afirmou ainda que a dona de casa recebeu da filha a semente do maracujá. "Nenhuma das duas viu como era o fruto originário, o que poderia nos ajudar na pesquisa. Não temos como confirmar o que realmente aconteceu com o maracujá, mas acreditamos que possa se tratar de uma mutação genética. Como todos os frutos têm o mesmo formato, a possibilidade de má formação é menos possível."
Os maracujás que estão no quintal da dona de casa têm a coloração verde. "O aspecto é saudável, não está doente. Tirando o formato, é sadio. O tempo de maturação costuma ser de um mês a um mês e meio, mas está demorando mais para amadurecer", disse Cavallari.
Filomena Antonia de Carvalho, coordenadora de Defesa Vegetal da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Maranhão, visitou a casa de Maria Rodrigues ainda em janeiro deste ano. "Não temos condições de avaliar o que aconteceu com o maracujá, por isso acionamos os pesquisadores da Embrapa. Fizemos, então, uma segunda visita ao local com eles."
"É bem grande, é bem grosso mesmo. Chega a ter entre 15 e 20 centímetros de comprimento. Não há motivo para que o maracujá não seja consumido por causa do formato, mas também não sabemos como é por dentro", disse Cavallari.
Ele explicou que a existência do maracujá com formato de pênis chamou a atenção de moradores da região, o que teria assustado Maria Rodrigues e dificultando o acesso científico ao fruto. "Para que possamos fazer uma pesquisa mais detalhada sobre o que aconteceu com o maracujá, ela precisa assinar um termo de anuência prévia de provedor, o que nos permitirá fazermos análises com o fruto. Estamos em fase de conversação, já que ela está assustada com a movimentação na casa dela.
Cavallari disse que pode fazer uma pesquisa no Banco de Germoplasma “Flor da Paixão”, no Distrito Federal, que abriga a maior coleção de passifloras (maracujás) do mundo, segundo a Embrapa. O acervo é de mais de 150 espécies de maracujá. "Só fazendo um comparativo para poder entender melhor o que ocorreu com o fruto e saber se houve outros registros semelhantes no país".
EI, ISSO É SÓ UM MARACUJÁ!