Mais da metade dos presos de delegacia foge na madrugada.

Seis dos dez presos que estavam na Delegacia Regional de Penedo escaparam na madrugada de hoje, serrando a grade da janela de um xadrez improvisado no piso superior, após serrar as grades os presos desceram pela parede lateral usando uma feita de lenços. A fuga é a primeira de 2011 na delegacia que foi a campeã do gênero em 2010. “O serviço de plantão, que hoje seria feito pela Delegacia de Porto Real do Colégio, apenas percebeu a fuga 40 minutos depois dela ter acontecido” relatou o preso Thiago Tavares que não fugiu por que não quis.
No momento da fuga, os agentes da equipe de plantão da delegacia estavam no local. Já o delegado Rubens Natário e outra equipe de policiais estavam trabalhando na Festa de Bom Jesus dos Navegantes de Porto. ´De acordo com o delegado-adjunto da Polícia Civil de Alagoas, Mário Jorge Marinho, um inquérito será instaurado para averiguar as causas que levaram os detentos a fugirem da delegacia. “Este é um procedimento de praxe nestes casos. Vamos trabalhar para esclarecer essa fuga mostrando a transparência da instituição”, colocou o delegado.
Os presos que fugiram são: Deogrado Militão Brandão, vulgo ‘Índio’, que responde por tentativa de homicídio, em Porto Real do Colégio; Ermenegildo dos Santos, o ‘Gildinho’, que responde na justiça por tentativa de furto no município de Penedo; Fábio Leite Lessa, conhecido como ‘Fabinho da Coréia’, também responde pelo crime de tentativa de furto; Jonatas dos Santos, vulgo ‘Baiano’, acusado de homicídio em Porto Real do Colégio; Marcelo dos Santos Rodrigues, o ‘Tô lhe vendo’, que responde por tentativa de homicídio em Penedo; e Jefferson da Silva, vulgo ‘Cerveja’, acusado de roubo qualificado.
A Polícia Civil de Alagoas pede para que quem tiver informações sobre os foragidos ligar para a delegacia, no número 3551-3700. A Polícia disponibiliza ainda o disque denúncia: 0800-284-9390 ou 181.

Prefeitura não confirma destino de dinheiro descontado da previdência.

Servidores da educação do município de Belém questionam a falta de regulamentação e documentos que comprovem que o dinheiro descontado da folha de pagamento esteja sendo devidamente depositado pela prefeitura no fundo de previdência (Prev-Belém), criado em 2008. Vários ofícios já foram enviados à Câmara de Vereadores e ao presidente do fundo cobrando informações, mas não houve nenhuma resposta, inclusive por parte da prefeita Valma Brandão.
Segundo o presidente do Sinteal em Belém, José Amorim da Silva uma das principais preocupações é que muitos funcionários já chegaram à idade de se aposentar e foram informados de que deveriam ficar em casa, embora não haja nada que lhes garanta a aposentadoria. Ele destacou que na próxima semana vai procurar novamente o Ministério Público e a Controladoria Geral do Estado para tentar resolver a situação.
“Uma previdência própria para Belém foi uma ideia do executivo e do legislativo do município. É descontado do nosso salário 11% e 11% deveria ser contrapartida da prefeitura, mas não sabemos se esses valores estão sendo repassados, porque não temos acesso nem ao número da conta. Em maio do ano passado procuramos o promotor de Taquarana, mas agora outro assumiu”, contou.
Ele contou que chegou a procurar a prefeitura para que as parcelas fossem negociadas e repassadas ao INSS, garantindo a aposentadoria dos servidores. “Não existe nada de concreto sobre nossa contribuição e não sabemos quanto dinheiro existe no Prev-Belém. O Fundeb também não funciona porque a presidente, que já foi professora e vereadora não nos passa nada e faz parte da equipe da prefeitura”, afirmou.
José Amorim revelou ainda, que sua mãe trabalhou como professora na prefeitura e após chegar o período de aposentadoria, ela foi mandada para casa sem nenhuma garantia. “Temos vários contracheques comprovando isso, mas ela não tem nenhum documento que confirme a aposentadoria, embora tenha trabalhado durante mais de 30 anos. Outras pessoas estão na mesma situação. O fundo só existe em lei”, reforçou.
Atraso no pagamento do PGP
O pagamento do Programa de Gestão Participativa (PGP), que qualifica professores da rede municipal de ensino e é realizado em Belém por meio da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) estão atrasadas há 18 meses, segundo o presidente do Sinteal. Ele reclamou ainda, que há um desconto de 100% dos salários dos servidores, referente ao valor do PGP.
“Também tinha que haver o repasse do pagamento do PGP, mas fomos informados pela Uneal sobre esse atraso. Em outros municípios a prefeitura arca com 50% das despesas. São 30 professores tendo R$$ 144,00 descontados por mês do salário. Queremos uma investigação dos órgãos competentes também sobre isso”, ressaltou.

Luiz Clério foi uma voz ativa na defesa de Bom Conselho

Luiz Clério foi uma voz ativa na defesa de Bom Conselho “A Gazeta é um jornal que quer o melhor para a nossa cidade”. “A gazeta ...