Mais de 1,6 bi de pessoas vivem com até R$ 2 por dia.

O número de países pobres no mundo diminuiu nos últimos 20 anos, mas o total de miseráveis entre a população dessas nações continua alta. Uma pesquisa do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) mostra que ao menos 1,6 bilhão de pessoas viviam com menos de R$ 2 (ou menos de US$ 1,25, segundo o valor estimado na pesquisa) por dia ao redor do planeta entre 2007 e 2008. As moedas foram convertidas pela reportagem do R7 a partir de seus valores nesta terça: US$ 1 equivalendo a R$ 1,66. O estudo chamado E se Três Quartos dos Pobres do Mundo Viverem em Países de Renda Média? analisou a situação de pobreza no mundo no final da década passada e constatou uma situação bastante diferente da que existia nos anos 1990. De lá para cá, o número de países considerados pobres diminuiu de 60 para 39.
Foi considerado um país pobre aquele com PIB (Produto Interno Bruto, a soma de todas as riquezas produzidas no país) por pessoa (per capita) inferior a R$ 1.651 (ou US$ 995, no valor do dólar de hoje). Nessa categoria estão países frágeis, com governos corruptos, em sua maioria, e que convivem com situações de guerras ou conflitos internos – como o Sudão, o Paquistão, entre outros. Vinte anos atrás, 93% da população miserável estavam nesses países.
Hoje em dia, alguns países se desenvolveram, mas as pessoas continuaram pobres. Em torno de 1,3 bilhão viviam em nações com renda média. Isso representa três em cada quatro (75%) pobres do mundo. Entram na categoria de renda média nações com PIB per capita de R$ 1.653 (US$ 996) e R$ 20.245 (US$ 12.196). Outros 370 milhões de pessoas que sobreviviam com menos de R$ 2 por dia estavam nesses 39 países considerados miseráveis – a maior parte deles na África Subsaariana.

Distribuição de renda
Andy Sumner, do Instituto de Estudos sobre Desenvolvimento do CIP-CI (Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo), órgão do PNUD responsável pela pesquisa, diz que a desigualdade ainda persiste, apesar do desenvolvimento da maioria dos países nos últimos 20 anos.
- Uma forma de ver esses dados é que a pobreza está deixando de ser internacional e se tornando um problema de distribuição [de renda] nacional. A tributação e as políticas de redistribuição [de riqueza interna] dos governos estão se tornando mais importantes do que a ajuda oficial ao desenvolvimento.
Para ele, isso mostra que o mundo passou por um “crescimento sem transformação social, econômica ou política”. Em outras palavras, é como dizer que os países cresceram juntos no mesmo bolo global, mas mais de 1 em cada 5 pessoas do planeta ainda vivia na miséria. A população mundial hoje é estimada em 6,8 bilhões.
Governo Lula tirou 24 milhões da miséria
...Entre os países com a maior população de pobres, mais da metade deles está na Ásia ou em ilhas do Pacífico (entram aqui parte da população do Vietnã, da Indonésia, do Timor-Leste, do Paquistão e da Índia) e outros 28%, na África Subsaariana (Angola, Camarões, República do Congo, Costa do Marfim, Nigéria e Sudão) A Índia, sozinha, tem 421 milhões de pessoas na miséria – o que equivale a mais do que os 410 milhões de pobres dos 26 países miseráveis da África. A América Latina e o Caribe concentram 3% dos pobres do mundo, ou cerca de 50 milhões de pessoas sobrevivendo com quase R$ 2.
Segundo o estudo, o total de brasileiros vivendo com menos de R$ 2 por dia passava de 9,9 milhões entre 2007 e 2008. Em 2007, o Brasil tinha em torno de 183 milhões de pessoas, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Prefeitos têm esperança em novos parlamentares.

A posse dos novos parlamentares no Congresso nesta terça, dia 1º, chamou atenção de vários prefeitos que aguardam a aprovação de importantes medidas para os Municípios. Um deles é o prefeito de Álvares Florence, Alberto César que também é presidente da Associação dos Municípios da Araquarense (AMA). O gestor veio a Brasília para a cerimônia de posse dos parlamentares no Congresso e para visitar a Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Na CNM, o prefeito foi recebido pelo presidente da entidade Paulo Ziulkoski e a conversa tratou de futuros convênios e parcerias para o Município de Álvares Florence e a entidade AMA. O prefeito espera nesta nova legislatura que os parlamentares se conscientizem da importância dessas pautas para os Municípios. “Tenho esperança que esses novos deputados e senadores aprovem questões importantes como a reforma tributária, a emenda 29 e que eles foquem nas reformas necessárias para fazer o país se desenvolver. Não podemos ficar patinando nessas questões”, avalia o prefeito.
Alberto tomou posse como presidente da AMA no dia 22 de janeiro. Uma das principais pautas da diretoria é discutir a questão dos 25% da educação. Ele acredita que a compra de uniforme e merenda escolar deve fazer parte dos 25% de verba municipal destinado para a educação. “Isso facilitaria a vida das contas na prefeitura, não seria preciso pegar dinheiro de fundo próprio”, alerta Alberto que vai programar uma série de debates sobre esse assunto para março na sede da AMA.

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