Vereador pede afastamento de prefeito.

A ‘guerra’ entre o vereador Luiz Pedro e Cícero Almeida ganhou força após as declarações do prefeito, que acusou o vereador de traidor, por ele ter se mostrado favorável à criação da Comissão Especial de Investigação (CEI). Durante pronunciamento na sessão desta terça-feira (25) da Câmara de Vereadores de Maceió, Luiz Pedro voltou a criticar Almeida e ainda sugeriu o afastamento do chefe do executivo municipal da prefeitura de Maceió, para que seja investigado sobre as irregularidades denunciadas pelo Ministério Público em licitação do Lixo.
O vereador aproveitou para reafirmar que não irá retirar sua assinatura para a instalação da CEI, que até o momento já conta com o nome de outros vereadores. O documento que foi protocolado pelo vereador Ricardo Barbosa do PSOL.
Luiz Pedro pediu empenho os outros colegas da Casa de Mário Guimarães para a instalação da CEI e ainda cobrou satisfação de Almeida, para saber onde estão os R$ 200 milhões desviados no suposto esquema do lixo. Luiz Pedro ainda chamou Almeida de ‘mentiroso de infância’.
Em recente entrevista ao CadaMinuto, o vereador afirmou que não traiu o prefeito, já que nunca fez parte de sua bancada na Câmara. Luiz Pedro disse também que irá pedir o afastamento de Almeida da prefeitura e contou que está recebendo muitos “pedidos” para retirar sua assinatura para a instauração da CEI do Lixo.
“O Ministério Público, por meio do promotor Marcos Rômulo, já mostrou que tem provas suficientes. Existe muita pressão para eu retirar meu nome, muita gente ligada ao prefeito, inclusive vereadores, vem pedindo, mas não vou ceder”, disse.
Na época, Luiz Pedro ironizou e disse que teme que Cícero Almeida, que “tanto fala em Jesus Cristo”, faça as pessoas acreditarem que ele é santo. “Ele pode botar uma foto dele e dizer que é um santo”, colocou.
“Ele vai ter que devolver o dinheiro que desviou. Não sou eu que estou dizendo que ele roubou, foi o Ministério Público. Ele pode dar ‘cachorro em 70’, mas eu vou cobrar que ele seja afastado e devolva esse dinheiro”, finalizou o vereador.

O Caso
O Ministério Público Estadual, por meio da Promotoria Pública da Fazenda Municipal, ingressou, no dia 26 de novembro com uma Ação de Improbidade Administrativa contra o prefeito de Maceió Cícero Almeida (PP). Sobre o prefeito pesa a acusação de manipulação de licitação e mais 16 outras irregularidades cometidas durante a contratação de uma empresa para coleta de lixo em Maceió.
A investigação do MP teve início no ano de 2006 depois que o vereador Marcos Alves oficializou a denúncia contra o prefeito. O promotor Marcos Rômulo explicou que antes do término do contrato com a Marquise, a empresa teria deixado de efetuar os seviços, o que levou a prefeitura a contratar a Viva Ambiental. Porém, depois da ruptura do contrato com o município, a Marquise ainda recebeu R$ 3 milhões.
Outra irregularidade encontrada pelo MP foi em relação à delimitação da área para coleta de lixo na capital, definida por meio de uma licitação, ocorrida no ano de 2006. “As empresas Viva Ambiental e Limpel venceram e existiam obstáculos para a participação de outras empresas na concorrência”, colocou o promotor. Além do prefeito, dois funcionários públicos, os sócios da Marquise, Viva e Limpel, e a EBR Consultoria, empresa que elaborou o edital para a licitação, também aparecem como alvos da ação.

Polícia prende quarto acusado de participação na morte do empresário Grilo.

A Polícia Civil de Alagoas prendeu na manhã desta terça-feira (25), mais um acusado em ter participação na morte do empresário Jair Gomes de Oliveira, o “Grilo”, crime ocorrido o ano passado na cidade de Palmeira dos Índios.
O preso é Josivaldo Rosendo Sembém, conhecido como ‘Careca’. Ele é irmão de José Rosendo Sembém, conhecido como ‘Duda’, e que também já está preso acusado de participação na trama. O nome de Josivaldo surgiu no depoimento de Manuel Araújo da Costa, vulgo Mane, preso no município de São Vicente em São Paulo e que foi apresentado na ultima quarta-feira em coletiva na Direção Geral da Policia Civil.
“Mané delatou que Josivaldo teria participado do crime e que ele seria um possível primo de José Rosendo Sembém, o Duda, mas durante as investigações descobrimos que na verdade ele é irmão do Duda, que também já está preso e foi apresentado na mesma coletiva que o Mané”, afirmou o Delegado Kelmann. Josivaldo foi preso em uma residencia na cidade de Rio Largo. Ele já tem passagem pela policia e responde a inquérito policial por crime de tráfico de entorpecente.

Ainda segundo o Delegado Kelmann, o mandado de prisão temporária de Josivaldo foi expedido pela 17º Vara Criminal. “Com a prisão do quarto e último envolvido, concluímos as investigações do caso. Agora estou preparando o relatório final que será enviado para a 17º Vara Criminal que será responsável pela ações cabíveis”. Concluiu o Delegado. O acusado está sendo encaminhado para o Instituto Médico Legal Estácio de Lima, onde fará exame de corpo delito e seguirá em seguida para a Casa de Custódia de Maceió.
Kelmann Vieira afirmou ainda que o inquérito sobre a morte de Grilo deve ser concluído nesta quinta-feira (27), sendo em seguida encaminhado à Justiça. O delegado afirmou ainda que existem todas as provas contundentes contra o fazendeiro e marido da vice-prefeita de Palmeira dos Índios, Fernando Medeiros. “Não há sentido dos autores materiais estarem presos e autor intelectual estar em liberdade”. O caso já está com a 17ª Vara Criminal da Capital, mas como alguns juízes ainda estão em férias, o novo pedido só deve ser analisado pelos magistrados após o retorno, que deve acontecer no dia 02 de fevereiro.

Outras prisões
Manoel Araújo da Costa, o Mané, que foi preso em São Vicente, no Estado de São Paulo, por agentes da PC de Alagoas, graças ao serviço de inteligência, e José Rosendo Seben, conhecido como Duda, preso no HGE, após sofrer um acidente de moto. Gilbeto Bispo, o Beto, preso no dia 22 de dezembro, em Belém, também teria participação no crime, segundo a Polícia.
Mané - que já responde por um homicídio - revelou que foi procurado por Medeiros, quem conhecia há oito anos devido à negociação de gado. Mané contou que foi contratado para arranjar as pessoas que iriam cometer o assassinato. O fazendeiro propôs o valor de R$ 10 mil, deste valor R$ 2 mil ficaram com Mané e o restante seria dividido entre os demais acusados. "Esse contato foi feito há cerca de um ano", afirmou.
Segundo Mané, Beto pilotava a moto quando Duda, caseiro de Medeiros, atirou no empresário. "O doutor Fernando montou todo o esquema, dizendo que tinha sido desmoralizado pelo Grilo, porque levou um murro dele. Uma semana após o crime me encontrei com o doutor, mas não queria continuar fugindo, porque tenho uma filha. O Duda disse que se eu prestasse depoimento iam me matar", disse Mané. Duda negou participação no crime, mas afirmou que estava com a moto do filho de Fernando Medeiros, Vitor, com a qual viajou para Maceió. "O doutor me emprestou a moto", colocou. Duda e Mané estão na Casa de Custódia de Maceió.

Medeiros
Fernando Medeiros foi preso no dia 23 de dezembro acusado como sendo o autor intelectual do crime, por agentes do Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (Tigre), na cidade de Palmeira dos Índios, interior de Alagoas. O mandado de prisão foi expedido pelos juizes da 17ª Vara Criminal de Capital. A motivação do crime teria sido, segundo a Polícia, uma discussão ocorrida há um ano entre a vítima e o fazendeiro. Em 29 de dezembro, após reapreciar o pedido de Habeas Corpus (HC), impetrado pela defesa do marido da vice-prefeita de Palmeira dos Índios, a desembargadora Elizabeth Carvalho decidiu pela soltura do acusado.

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