5 de janeiro de 2011

Vítima de envelhecimento precoce chega aos 13 com tratamento pioneiro.

A britânica Hayley Okines sofre da forma mais severa da síndrome de progéria, condição genética rara que leva a um dramático envelhecimento prematuro. Graças a um tratamento pioneiro nos Estados Unidos, Hayley conseguiu comemorar este ano seu aniversário de 13 anos.
Síndrome só foi diagnosticada quando Hayles tinha 1 ano.A adolescente foi diagnosticada com a síndrome de Hutchinson-Gilford quando tinha apenas um ano de idade e, de acordo com os médicos, dificilmente chegaria à adolescência. A progéria é causada pela mutação de um gene que leva ao acúmulo de uma proteína chamada 'progerina'. A proteína desencadeia um processo de envelhecimento celular excessivamente rápido. Os pacientes com a doença passam por um processo de envelhecimento oito vezes mais rápido do que o registrado normalmente.
Para ser submetida ao tratamento, Hayley tem que viajar aos Estados Unidos a cada 16 semanas e, segundo ela, às vezes, a medicação a faz sentir um pouco mal. Antes de ser usado no caso de Hayley, o tratamento só havia sido testado em ratos.

Síndrome de progéria

A síndrome é extremamente rara, ocorrendo em um de cada oito milhões de nascimentos. Enrugamento da pele, embranquecimento e queda dos cabelos, olhos proeminentes e veias cranianas salientes são algumas das características físicas da doença. Os portadores de progéria também costumam sofrer de osteoporose, insuficiências endócrinas e cardíacas. Segundo uma fundação que pesquisa a progéria, a maioria dos portadores morre por doenças do coração.
A idade média alcançada pelas crianças é 13 anos, com expectativa de vida dos pacientes variando entre 8 e 21 anos.Embora tenha uma base genética a doença não é geralmente transmitida na família. Trata-se de uma mutação aleatória dos genes e as chances de uma família em que há um paciente com a síndrome, de ter outro bebê portador da doença é a mesma para qualquer outro casal ao redor do mundo.

Até dia 31 de dezembro, ganhador da Mega da Virada era pedreiro.

O novo milionário brasileiro, que dividiu com outros três apostadores o prêmio de R$ 194,3 milhões pago pela Mega-Sena da Virada disse que até o dia 31 de dezembro de 2010 trabalhou como pedreiro, segundo informou a Caixa Econômica Federal (CEF).
O sortudo, conforme o banco, é de Fazenda Rio Grande, cidade a 32 km de Curitiba (PR), e disse que fez três apostas simples, totalizando R$ 6. Ele retirou o prêmio de R$ 48.598.800,01 na tarde de terça-feira e, segundo a CEF, fez questão de frisar que é cruzeirense.
Um outro ganhador foi de Belo Horizonte (MG) e afirmou que fez quinze apostas simples, no valor total de R$ 30, e entre as dezenas escolhidas estavam as mesmas em que apostou na Mega da Virada de 2009. Os outros dois apostadores, de Cariacica (ES) e Pinhais (PR), não autorizaram a divulgação de nenhum tipo de informação sobre eles.
Os números sorteados na Mega da Virada foram 02 - 10 - 34 - 37 - 43 - 50. A quina pagou R$ 17.722,09 a 1.561 bilhetes e, a quarta, R$ 416,34 a outros 94.921.
O prêmio de R$ 194,3 milhões foi 29,5% superior à estimativa inicial, que era de R$ 150 milhões no início das apostas. Esse ser o maior prêmio já entregue em um concurso da Mega-Sena. Até então, o maior prêmio pago foi o da Mega da Virada do ano passado, que sorteou R$ 144,9 milhões. Na ocasião, dois apostadores - um do interior de São Paulo e outro de Brasília - dividiram o prêmio.
Um balanço divulgado pela Caixa mostra que as apostas, que começaram em 1º de novembro de 2010 e foram encerradas às 14h do dia 31, arrecadaram R$ 472,5 milhões. Ao todo, foram vendidos 76,2 milhões de bilhetes.