Polícia Civil encontra feto de 28 semanas em lixão do município de Igaci.

Após uma denúncia por telefone na noite dessa segunda-feira (06), feita à delegacia do município de Igaci, interior de Alagoas, a Polícia Civil encontrou no lixão da cidade um feto do sexo masculino, que segundo médicos do hospital local estaria com 28 semanas de vida.
O policial civil Manuel Lucena, único agente naquela delegacia na noite do ocorrido, contou que após receber o telefonema se dirigiu ao local para fazer a constatação. “É um local insalubre, são muitos ratos, insetos e urubus, além de um mau cheiro horrível”.
Fazendo uso de seu veículo particular, por conta da falta de viatura na delegacia, o agente, com a ajuda de um catador de lixo que trabalha no local há 12 anos percorreu o lixão e conseguiu localizar o pequeno corpo, “o feto estava dentro de uma caixa de sapatos, que estava dentro de duas outras caixas”, relatou Lucena.
Ainda acreditando que o feto estivesse com vida, o policial o levou ao hospital local, onde foi constatado o óbito. Um copo, brincos e alguns objetos foram encontrados dentro da caixa junto com o feto. O agente informou à reportagem que não solicitou perícia do local por conta da situação, “muitos animais circulam lá, durante a busca constatamos a presença de cachorros, urubus e muitos ratos, não tinha como preservar o local até a chegada da perícia”, esclareceu, “mas iremos encaminhar o que foi encontrado dentro que poderá ajudar nas investigações”, completou.
No hospital local os médicos de plantão constaram que o feto estaria com aproximadamente 7 meses e que possivelmente o aborto teria ocorrido no início da noite, “é muito provável que a mãe esteja com algum tipo de hemorragia”, comentou um dos médicos.
O policial fez contato com os hospitais da região solicitando que se alguma mulher desse entrada naquelas unidades com o tipo de hemorragia característica de aborto que a informação fosse repassada a Delegacia de Igaci.
O catador de lixo Severino Cavalcante da Silva, que acompanhou o agente nas buscas, foi arrolado como testemunha do caso e já foi ouvido na delegacia local.

Cirurgia a laser de próstata diminui o tempo de recuperação.

O Centro de Referência em Saúde do Homem de São Paulo, ligado ao Hospital dos Transplantes, está oferecendo um novo tipo de cirurgia, não invasiva e à base de laser para os homens que precisam operar a próstata.
Conhecida como "Green Laser", a técnica é recente e exclusiva de poucos estabelecimentos de saúde. A hiperplasia prostática benigna, ou seja, o aumento benigno da próstata, costuma aparecer em homens com idade aproximada de 40 anos e que possuam casos parecidos na família.
O laser verde usado no Hospital dos Transplantes para combater o problema oferece menos riscos ao homem do que o método cirúrgico convencional, além de ser mais rápido. O novo procedimento dura em torno de 30 minutos e o paciente fica em observação por até 24 horas, apenas.
Segundo o urologista Joaquim Claro, do Hospital das Clínicas de São Paulo, este método ainda não é o mais utilizado em boa parte do Brasil, que ainda não possui o equipamento necessário para a cirurgia a laser. "Infelizmente, de modo geral, a cirurgia mais utilizada no Brasil é a chamada "a céu aberto", onde há incisão. Já a cirurgia a laser não tem cortes, não tem agressão e não é necessário corte na bexiga, isso é muito importante", disse o médico.
Na cirurgia padrão, em que é necessário realizar cortes no paciente, o tempo de duração é de uma hora, o processo pós-operatório leva três dias e há ainda possibilidades de ocorrerem sangramentos e infecções.
Além do laser verde, que já é utilizado pelo Hospital de Transplantes, existe outro tipo de laser que aumenta a precisão do procedimento e está para chegar ao instituto já em 2011, segundo Joaquim. "Existe um novo laser que está para chegar ao Brasil, chamado UroBeam, que é uma evolução do laser verde. Com este novo equipamento, teremos uma cirurgia com sangramento zero, ideal para pacientes mais frágeis", falou.
A diferença deste novo laser, além da precisão, é que ele pode tratar todo tipo de próstata, ao contrário do laser verde que é indicado apenas para próstatas pequenas.
Segundo dados da Secretaria de Saúde de São Paulo, desde o início do ano o Hospital de Transplantes já tratou com o laser verde mais de 120 casos de hiperplasia prostática com a nova técnica.

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