Lessa acredita que rejeição de Collor pode ter contribuído para sua derrota.

O ex-governador de Alagoas e candidato derrotado nas eleições deste ano, Ronaldo Lessa (PDT) participou do programa CBN Maceió, apresentado pelo jornalista Manoel Miranda, onde comentou sobre a derrota nas urnas, e aproveitou também para destacar o apoio recebido dos prefeitos dos municípios de Alagoas e do Senador Renan Calheiros (PMDB).
Durante a entrevista, Lessa confessou que ainda é candidato ao governo do Estado, já que a coligação derrotada entrou na justiça acusando o governador reeleito Teotônio Vilela Filho (PSDB) de uso indevido da máquina pública e corrupção eleitoral entre outros crimes. “A possibilidade do terceiro turno em Alagoas é totalmente real, estamos trabalhando nisso e agora cabe a justiça julgar procedente”, alfinetou.
Seguindo o roteiro eleitoral, Ronaldo continuou a destacar pontos do seu governo, ponteando a saúde, educação e a remuneração dos servidores públicos como alicerce de uma boa gestão com algumas das prioridades. “Quando fui governador os servidores eram respeitados e pude conferir isso agora ao percorrer os 102 municípios por onde passei. As escolas não tinham aulas, todos iam me receber nas cidades, fazendo a maior festa e pedindo pra que eu voltasse a governar o Estado de Alagoas”, acrescentou.
Após a entrevista, Ronaldo Lessa conversou com a reportagem do Portal CadaMinuto, onde falou sobre a rejeição de Collor frente aos eleitores de Alagoas e da possível candidatura a Prefeitura de Maceió.
“É bem verdade que Fernando Collor tirou alguns votos da nossa coligação, mas também, trouxe alguns que possibilitaram a vitória em várias cidades’. Lessa não quis confirmar se será candidato a prefeitura de Maceió em 2012, no entanto, afirmou que existe sim essa possibilidade, assim como a de assumir algum ministério no Governo de Dilma Russeff, sendo esta segunda mais remota, de acordo com ele, já que o PDT terá duas vagas uma sendo do Luppi, e outra ainda indefinida.
Apoio de Lula
Com a voz 'embargada', Lessa confessou que não existe nenhum tipo de rancor pela não vinda do Presidente Lula a Alagoas durante o período eleitoral. Mas o pedetista acredita que caso Lula tivesse passado pelo Estado o quadro político poderia ser bem diferente, e assim, o favoreceria.
“Durante a gravação do programa eleitoral em Brasília, Lula me disse que a prioridade era eleger Dilma e as outras situações íamos resolver depois, mas não tenho mágoa alguma. Esse sentimento eu não o possuo”.
Orlando Manso
Em 2001, o então governador de Alagoas, Ronaldo Lessa, concedeu entrevista ao Jornal do Comércio, de Pernanbuco, onde na oportunidade fez duras críticas ao então Presidente do Tribunal de Justiça, Orlando Manso. Na época, Lessa chamou o presidente do TJ de ‘ladrão’, dizendo ainda que Collor e Manso seriam as piores coisas do estado de Alagoas. Sobre o assunto, Ronaldo Lessa afirmou que falaria tudo novamente. “Não me arrependo do que disse”, finalizou.
Interessante que todo mundo em Alagoas sabia que Collor nunca apoiou Ronaldo Lessa. Todo mundo avisou a Lessa que Collor não somava votos. Mas, só agora é que Lessa entendeu isso? Isso é dor de derrotado.

Tive que comprar minha arma. Não vou morrer por conta de revólver enferrujado.


Patio da delegacia de Palmeira abandonado.

A delegacia regional de Palmeira dos Índios continua interditada por ordem judicial e nada foi feito até agora. Apenas a parte administrativa funciona no prédio que não tem estrutura física nenhuma para funcionar. Os presos estão sendo transferidos para a distrital de Igaci, com estrutura ainda pior.
Um policial de plantão, que não quis ter a identidade revelada com medo de sofrer pressões dos superiores, permitiu a nossa entrada na delegacia para fotografar o descaso. As celas estão vazias e abandonadas, infiltrações, gambiarras elétricas e banheiros danificados. No alojamento, um ventilador chama atenção de quem entra na delegacia.
Os presos estão sendo transferidos para a delegacia de distrital de Igaci, a estrutura do prédio é pior ainda que a regional. A reportagem do Cada Minuto foi entrevistar o suspeito, Marcos André Tavares Guedes, 31, preso por porte ilegal de arma, na praça São Francisco, em Palmeira dos Índios.
Policiais desconfiam que Marcos André possa ser um dos suspeitos da morte do empresário Jair Gomes de Oliveira, o “Grilo”. “Não quero falar nada, quero apenas descansar minha cabeça”, negou a participação, Marcos André.
Na delegacia de Igaci estava apenas um policial, cuidando de dez presos considerados perigosos pela justiça. O policial revelou que a secretaria de Defesa Social, só disponibilizou dois revólveres calibre 38, um deles com defeito para fazer a segurança da cidade. “Tive que comprar meu próprio armamento para fazer minha segurança. Não vou morrer por conta de um revólver enferrujado”, disse.
O telefone não faz ligação para celular e o rádio da polícia que mantém contato com a regional de Palmeira está quebrado. A delegacia não dispõe de viatura. O prédio só tem condições de abrigar seis presos e tem quatro a mais do limite.
A reportagem não teve acesso à parte interna da delegacia. Como também as pessoas que precisam registrar boletins de ocorrências, têm que ficar na calçada. O policial teme fuga em massa. “O portão está fechado porque recebemos ligações que iriam invadir para matar o suspeito em participar da morte do empresário”, falou o policial de plantão.

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