Idosos da LBV no Bairro dos Coelhos vivenciam a Cultura Nordestina com apresentações de pratos típicos e danças regionais

Idosos da LBV no Bairro dos Coelhos vivenciam a Cultura Nordestina com apresentações de pratos típicos e danças regionais
            
A ação tem o objetivo de resgatar, estimular e valorizar a cultura nordestina

Na Legião da Boa Vontade (LBV) durante todo ano, a instituição trabalha com os atendidos a valorização da cultura regional nordestina, rica em costumes, tradições, gastronomia e expressões culturais.
Neste mês de junho, no Centro Comunitário de Assistência Social da LBV, no Bairro dos Coelhos, os Idosos atendidos pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, o Vida Plena, enriquecem o saber com atividades da cultura nordestina. O objetivo da ação, é apresentar a cultura popular brasileira e estimular a valorização da cultura regional nordestina e seus elementos, por meio da degustação de comidas típicas, derivadas do milho e apresentação de danças culturais como a ciranda e o xaxado.
Os protagonistas dessa grande festa será os idosos, construíram um grande livro de receitas de deliciosas comidas típicas e regionais tais como;
Bolo de milho, bolo de macaxeira, mungunzá, canjica, pamonha e o amarelinho  o famoso cuscuz nordestino.
 O Centro Comunitário de Assistência Social da Legião da Boa Vontade no Recife está localizado na Rua dos Coelhos, 219, Bairro Coelhos, Recife/PE.
A Solidariedade não pode parar! Doe acessando o site www.lbv.org.br ou faça uma transferência bancária pelo PIX: pix@lbv.org.br

CIRURGIA | Perda de audição congênita progressiva em crianças causada pelo zika vírus ocorre em casos de microcefalia

 

Quarta-feira, 21 de junho de 2023

CIRURGIA | Perda de audição congênita progressiva em crianças causada pelo zika vírus ocorre em casos de microcefalia  

 

Por Raul Holanda

Pesquisa vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Cirurgia (PPGC) do Centro de Ciências Médicas (CCM) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) identificou os impactos do zika vírus no desenvolvimento da audição e linguagem em crianças expostas ao vírus ainda na fase intrauterina. O estudo acompanhou mais de 300 crianças recém-nascidas que tiveram contato fetal comprovado com o vírus. Observou-se que a perda de audição congênita progressiva causada pelo vírus da zika ocorre apenas em casos de microcefalia, além de que os primeiros sinais de perda de audição ocorrem nos primeiros meses de vida, prejudicando o desenvolvimento da linguagem.

Realizada pela pesquisadora Danielle Seabra, a tese de doutorado “Desenvolvimento da audição e linguagem em crianças expostas ao zika vírus na vida intrauterina” foi defendida, em 2022, sob orientação do professor Sílvio da Silva Caldas. Para realizar o estudo, a pesquisadora selecionou um grupo de 342 crianças, nascidas dos anos de 2015 a 2017, que participaram de uma outra pesquisa do Grupo de Pesquisa da Epidemia de Microcefalia (Merg) da Fundação Oswaldo Cruz Pernambuco (Fiocruz-PE), e as acompanhou por um período de quatro anos.

“Foi um estudo observacional longitudinal, ou seja, nós acompanhamos ao longo de quatro anos, com avaliações semestrais, crianças expostas ao zika vírus no período intrauterino. Estas avaliações consistiam em exames audiológicos e de resposta comportamental das crianças ao som”, explicou Danielle. De acordo com ela, os primeiros quatro anos de vida são os de maior importância para o desenvolvimento da audição e da linguagem das crianças. “Este é um período crítico para o desenvolvimento da linguagem, além de já ser um período mínimo recomendado por comitês internacionais para que se monitore a audição de crianças com risco de perda auditiva, quando, por exemplo, as mães tiveram rubéola, citomegalovírus ou outras infecções na gestação”, ressaltou. Segundo ela, a pesquisa pautou-se na busca por sintomas de perda auditiva moderada, considerada o segundo estágio mais grave na escala de perda de audição.



Após o acompanhamento, o estudo apontou para dois grandes resultados. “Observamos, principalmente, que a perda auditiva congênita relacionada à exposição ao zika vírus ocorre em casos de microcefalia. Além disso, parece não haver perda auditiva de instalação tardia em crianças expostas ao zika vírus na gestação, ou seja, a perda, quando acontece, se manifesta logo nos primeiros meses de vida”, enfatizou Danielle. Ainda segundo ela, a pesquisa esclarece bastante o comportamento do zika vírus em relação ao sistema auditivo, mostrando que a perda da audição está diretamente relacionada à microcefalia, o que, também de acordo com a pesquisadora, mostra que crianças sem microcefalia provavelmente não estão sob maior risco de perda auditiva ligada ao zika vírus. A pesquisa concretizou essa descoberta após observar que nenhuma das 342 crianças selecionadas, que não foram acometidas pela microcefalia, apresentou qualquer sinal de perda auditiva. 

Para chegar aos resultados, dois exames principais foram realizados, durante o estudo, para avaliação da audição. Um deles, o potencial evocado auditivo, busca avaliar a resposta do nervo auditivo ao som. “Colocamos fones de ouvido nas crianças. Eles emitem um som em uma faixa específica de frequência e capta a resposta do nervo auditivo”, disse a pesquisadora. Aplicado a cada seis meses, esse tipo de exame é realizado para a triagem auditiva de crianças com alto risco de perda da audição. O segundo procedimento envolveu a chamada audiometria observacional comportamental, que contou com o auxílio de instrumentos musicais com frequências sonoras pré-determinadas para observar a atenção e localização ao som e se a criança procura a fonte sonora e consegue identificá-la. 

MP do Mais Médicos é aprovada no Senado e vai à sanção presidencial



A MP do Mais Médicos foi aprovada sem alterações no Senado, na noite desta terça-feira (20). A proposta segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A medida foi aprovada na Câmara dos Deputados em 14 de junho, com uma alteração batizada de “emenda anti-Cuba“. De autoria do deputado Rodrigo Valadares (União-SE), o trecho proíbe o repasse de parte do salário dos médicos estrangeiros aos governos de seus respectivos países.

O projeto relançou o Programa Mais Médicos. Trata-se de uma das ações prioritárias do governo petista para este primeiro ano de mandato. A gestão federal inclusive já lançou editais que somam 16 mil vagas para profissionais aderirem à iniciativa.

O Mais Médicos sofreu algumas mudanças na Câmara. O parecer da relatora Zenaide Maia (PSD-RN) estipulou que os médicos estrangeiros contratados pelo governo brasileiro, chamados de “intercambistas”, não mais poderão ter dispensa definitiva de revalidação do diploma. Em vez disso, o profissional poderá participar do programa sem revalidação por um período de quatro anos.

Um destaque apresentado pelo PL, principal partido de oposição, foi aprovado e retirou da MP o dispositivo responsável por permitir a dispensa da prova prática de habilidades clínicas no Revalida. Trata-se de um exame requerido a profissionais formados no exterior, para obtenção do registro para o exercício da Medicina no Brasil.

Retorno do Mais Médicos

Enquanto o Mais Médicos original contratava majoritariamente médicos estrangeiros, principalmente cubanos, o programa repaginado vai priorizar médicos brasileiros.

Além da criação de postos inéditos em municípios no Norte do Brasil, a retomada do programa utilizou um cálculo interno para medir o grau de vulnerabilidade das cidades atendidas pelo projeto. A partir daí, o governo distribuiu as vagas de acordo com as demandas regionais.

Aproximadamente 47% delas estão concentradas em áreas consideradas de alta vulnerabilidade, com índices de extrema pobreza e baixo rendimento per capita.

por Gazeta/AL


Bom Conselho e seu inverno 2024

Por volta das 11 horas da manhã desta terça-feira, 09/07, a região sudoeste de Bom Conselho ficou assim, puta neblina. ...