MEC diz 56,4% dos alunos do 2º ano não estão alfabetizados

 


Os resultados da pesquisa Alfabetiza Brasil, apresentados nesta quarta-feira (31), em Brasília, mostram que, em 2021, 56,4% dos estudantes do 2º ano do ensino fundamental não estavam alfabetizados e o restante (43,6%) foi considerado alfabetizado. Os dados são do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). 


No Saeb de 2019, antes da pandemia de covid-19, o percentual de não alfabetizados era menor: 39,7%. Os alfabetizados somavam 60,3%. 

O ministro da Educação, Camilo Santana (foto), comentou o baixo desempenho do Saeb de 2019 e 2022.  “São tristes os números do Brasil porque praticamente 60% das crianças brasileiras não se alfabetizam no final do segundo ano [do ensino fundamental],” disse.  Ele abordou as consequências da não alfabetização na idade certa, o que compromete todo o ciclo escolar. “É algo que precisamos reverter. Isso gera evasão [escolar], reprovação e abandono de escola. O Brasil perde milhões de crianças e jovens ao longo do ensino básico. Então, precisamos fechar a torneira disso”, afirmou. 

Como foi a pesquisa
A pesquisa Alfabetiza Brasil foi realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC). 

O levantamento ouviu 251 professores alfabetizadores de 206 municípios do país. Entre 15 e 23 de abril, a pesquisa foi desenvolvida em cinco capitais: Belém, Recife, Brasília, São Paulo e Porto Alegre. 

Na aplicação, os docentes opinaram com base na experiência em sala de aula. Os alfabetizadores forneceram informações sobre quais devem ser as tarefas e competências que um estudante no fim do 2º ano do ensino fundamental deve dominar para seja considerado alfabetizado. 

Nota de corte
A partir da análise dos resultados do levantamento, o Inep estabeleceu, pela primeira vez, a nota de corte de 743 pontos na escala adotada no Saeb para definir se o aluno está alfabetizado.

A nota servirá de parâmetro nacional para indicar se o estudante do final do 2º ano do ensino fundamental domina um conjunto de habilidades básicas de leitura de pequenos textos e escrita de textos simples, como convites ou lembretes. 

Pacto pela alfabetização 
Os indicadores da pesquisa Alfabetiza Brasil deram suporte para o planejamento e execução de políticas educacionais nacionais voltadas à alfabetização. 

por Diario de PE

O ministro da Educação adiantou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai lançar um pacto nacional de alfabetização nos próximos dias.  A construção da política está sendo feita em contato com as secretarias de educação de estados e municípios de todo o país.

“Desde janeiro, estamos construindo uma grande pactuação nacional. O programa está pronto e o MEC vai apoiar técnica e financeiramente essa política”, adiantou. 

O ministro estima que, com o pacto nacional pela alfabetização na idade certa, o Brasil deve elevar o índice do Saeb para 80% dos estudantes alfabetizados no fim do 2º ano do ensino fundamental.

A sua paciência é a mesma?

Certa vez trabalhei numa pesquisa sobre Machado de Assis, era minha tarefa (um bocado prazerosa) ler as crônicas produzidas por ele. Num destes textos encontrei a seguinte frase: “a paciência é um biscoito dado pelos deuses.” Não contesto essa frase. Dizem os budistas que a paciência é cultivável. Não contesto também.

A palavra paciência vem do latim “patientĭa, ae” com o significado de “capacidade de suportar, constância; submissão, servilismo; faculdade de resistir, derivado do verbo patĭor, ĕris, passus sum, pati “sofrer” – informações essas retiradas do Houaiss.

Bem, a paciência é uma virtude. Inerente ou adquirida. Aliada à sabedoria, torna-nos seres melhores. O questionamento é: o que é ser melhor? Considero uma boa resposta: saber posicionar-se entre bem e o mal, entre as virtudes e as incapacidades, entre o não e o sim. Equilíbrio é um bom sentido para “ser melhor”. A caridade e a justiça nem sempre precisam estar conjugadas a um trabalho social. A caridade pode ser também a gentileza e a solidariedade. A justiça pede que prestemos atenção a tudo que nos cerca e então poderemos fazer uso dela.

É fato que a paciência nos exige o exercício cotidiano de aprender. Então você se pergunta: aprender o quê? E eu respondo: aprender a observar, a “sacar” o mundo e as pessoas.

Então eu me lembro de algumas das personagens criadas por Salinger que são tomadas pela mais sublime paciência, como Seymour, ou ainda Holden Caulfield. São personagens que observam o mundo, tranqüilas, e decidem a longo prazo o que vão fazer. Isso sempre me fascinou em Holden, protagonista de O apanhador no campo de centeio (do original The catcher in the rye). 

Chamado de “o livro que criou uma geração”, a narrativa é sobre um garoto que depois de rodar em quase todas as disciplinas na escola está voltando pra casa. E então é que entra a minha questão sobre paciência: Holden pensa sobre sua vida, sobre as coisas que quer e que não consegue fazer, sobre a sua relação com o mundo e com as coisas. Não um símbolo de rebeldia, mas de observação, de método, de paciência.

Lembro que conseguir esse livro foi para mim um exercício de paciência. Eu o queria há bastante tempo, um dia descobri que minha irmã o tinha na sua estante. Eu que não havia percebido. Mas não me bastava ler aquele ali, ele tinha de ser meu. E eu não podia apenas pegá-lo para mim, tinha que ser um negócio limpo. 

Achei na minha estante um livro que ela queria: O senhor embaixador de Erico Veríssimo. Foi um bom negócio. Depois do Apanhador, eu comprei todos os outros do Salinger. Nunca mais deixei de ler suas histórias, nunca mais consegui não pensar durante horas antes de resolver um assunto. 

A paciência é, sim, cultivável.

por Gabriela Silva

Desemprego fica em 8,5% e atinge 9,1 milhões de brasileiros, diz IBGE


A taxa média de desemprego no Brasil ficou em 8,5% no trimestre móvel encerrado em abril deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados nesta quarta-feira (31/5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Trata-se da menor taxa para um trimestre encerrado em abril desde 2015, quando o índice ficou em 8,1%.

O índice do período entre fevereiro e abril ficou estável em relação ao trimestre móvel de novembro de 2022 a janeiro de 2023 (8,4%) e recuou 2 pontos percentuais na comparação com o mesmo período do ano anterior (10,5%).

O índice de desemprego de abril veio abaixo do esperado pelo mercado. O consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções do mercado, projetava taxa de desocupação pouco maior, de 8,7%.

“O padrão sazonal do trimestre móvel entre fevereiro e abril é o de aumento da taxa de desocupação, por meio de uma maior população desocupada, o que não ocorreu desta vez”, pontua Alessandra Brito, analista da pesquisa do IBGE.

Rendimento real

De acordo com os dados do IBGE, o rendimento real habitual do trabalhador brasileiro foi de R$ 2.891 em abril, o que indica estabilidade em relação ao trimestre encerrado em janeiro. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve aumento de 7,5%.

do Metrópole

VÍDEO: procuradora de Goiás lamenta ganhar “apenas” R$ 30 mil


A procuradora do Ministério Público de Goiás (MPGO) Carla Fleury de Souza lamentou o atual salário recebido por ela e seus colegas, em média R$ 30 mil mensais, durante sessão do Colégio de Procuradores de Justiça (CPJ), no último dia 29 de maio.

Durante o encontro, a servidora pública “agradeceu” por ser “independente” de seu marido e não precisar ajudar nos custos para manter a sua casa. “Meu dinheiro é só para fazer minhas vaidades: meus brincos, minhas pulseiras, meus sapatos”, afirmou Carla Fleury.

A procuradora também disse que tem “dó dos promotores que estão iniciando a carreira” e deverão arcar com um alto custo de vida.

Segundo o portal da transparência do Ministério Público de Goiás, a procuradora recebeu líquido no último mês de abril o montante de R$ 39.518,87. Em março, o valor chegou a R$ 58.487,35 líquido com adicionais pagos em seu contracheque.

O Metrópoles entrou em contato com a procuradora Carla Fleury de Souza, mas não obteve respostas até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto.

do Metrópole

Mulher fica com rosto queimado após ovo feito no micro-ondas explodir


Uma mulher britânica sofreu queimaduras após tentar cozinhar um ovo no micro-ondas. Por causa do acidente, ela emitiu um alerta nas redes sociais para que as pessoas evitem essa prática.

O que aconteceu?

Shafia Bashir, 37, contou em uma publicação no TikTok que tentou fazer um ovo escalfado, também conhecido como poché, usando uma receita popular na internet, que a orientava a colocar um ovo cru em uma caneca de água fervente e colocá-lo no micro-ondas.

Porém, depois de retirar a mistura do micro-ondas e tocá-la com uma colher fria, ela explodiu e queimou seu rosto. "Fiz exatamente como costumo fazer. Eu já tinha feito a torrada, estava morrendo de fome!", disse a mulher em entrevista ao SWNS.

Apesar de suas melhores tentativas de esfriar a pele sob a torneira, ela acabou na sala de emergência, em Bolton, na região de Manchester, no Reino Unido. "Foi um dia terrível para mim", lamentou. "Eu estava em agonia absoluta", contou.

Por sorte, ela se recuperou bem do incidente, que ocorreu no início de maio. Mesmo assim, ela decidiu alertar seus 15 mil seguidores do TikTok para não tentarem cozinhar ovos dessa maneira.

"Só não quero que mais ninguém passe por isso, porque é tendência no TikTok", explicou. "Foi a dor mais insuportável da minha vida", concluiu.


Feira Agro Pedagógica de Garanhuns

Nós, Professores de Práticas Agrícolas, juntamente com os Estudantes da Educação de Jovens e Adultos Destinada às Populações do ...