Vereador é preso suspeito de furto de energia elétrica no interior de Alagoas


O vereador José Pedro Farias Neto (popular Neto Pedro) (MDB), do município de Craíbas, foi preso na terça-feira, dia 28, por suspeita de furto de energia elétrica. Segundo informações iniciais, funcionários da Equatorial, empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica na região, já haviam encontrado irregularidades no imóvel do parlamentar, em ocasiões anteriores.

O vereador foi conduzido para o Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) da cidade onde prestou esclarecimentos a polícia sobre o caso. Após ser ouvido pelo delegado Manoel Acácio Júnior, o vereador foi liberado mediante pagamento de fiança e irá responder em liberdade provisória.

De acordo com a equipe da Equatorial, o imóvel em questão já havia tido o medidor de energia elétrica retirado anteriormente. No entanto, os técnicos da empresa flagraram uma ligação clandestina, direta do poste para a casa do vereador, em uma nova visita de rotina ao imóvel.

Governo adia para 3 de maio recadastramento de armas no Brasil




Após reunião do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, com a bancada da bala da Câmara dos Deputados, na semana passada, o governo decidiu prorrogar o prazo para recadastramento das armas. De acordo com o Diário Oficial da União desta quarta-feira (29/3), agora os portadores de armamentos têm até 3 de maio deste ano para a ação.

O decreto, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e por Dino, também inclui novos representantes no grupo de trabalho que atua no assunto. O GT terá integrante do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social; de instituições sem fins lucrativos com atuação no tema, indicadas pelo Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública; da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados; e da Comissão de Segurança Pública do Senado Federal.

do Metrópole

Retomada de votação de MPs não soluciona crise entre Senado e Câmara


O Congresso Nacional retomou a análise de medidas provisórias (MPs). No entanto, parece não haver ainda data definida para acabar o clima ruim que se estabeleceu entre Senado Federal e Câmara dos Deputados a partir da postura de seus respectivos presidentes, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL), justamente sobre o rito de tramitação das MPs. Após dias de encontros e movimentações do Legislativo e Executivo, o impasse entre os dois parlamentares deve continuar até, pelo menos, o fim desta semana.


Apesar das alternativas apresentadas para o trâmite, o senador não irá aceitar resolução sem acordo com os líderes da Casa Alta. Há encontro previsto para quinta-feira (30/3), com possibilidade de antecipação para esta quarta (29/3).


Os presidentes das duas casas que compõem o Poder Legislativo se encontraram nessa terça-feira (28/3). Na oportunidade, Pacheco demonstrou insatisfação quanto à proposta apresentada por Lira, elaborada em conjunto com as lideranças da Câmara, que já aceitaram o retorno das comissões mistas. A Casa Baixa quer maior proporção no colegiado, de três deputados para cada senador.


“Eu sempre avaliei essa composição desequilibrada de mais deputados e menos senadores, numa comissão mista do Congresso Nacional, com muita reserva”, avaliou Rodrigo Pacheco.


As comissões mistas são órgãos criados para análise das medidas provisórias, em que precisam ser aprovadas antes de serem encaminhadas ao Plenário da Câmara dos Deputados. Atualmente, a composição é de 12 deputados e de 12 senadores, quadro que Rodrigo Pacheco quer manter.


Após o encontro com Arthur Lira, o presidente do Senado conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Alvorada. “Tratamos da tramitação das medidas provisórias e disse ao presidente que estamos trabalhando no encaminhamento da busca de um consenso”, disse o parlamentar.


Após a reunião com os líderes, Pacheco voltará a se encontrar com Lula. O governo, aliás, é parte interessada diretamente na questão. Interlocutores do Planalto avaliam que o Parlamento não deve esticar muito a corda até para não dificultar o andamento de questões centrais, como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida, por exemplo. Esses programas sociais foram relançados sob nova roupagem pelo petista. Ambos estão baseados, justamente, em MPs. A avaliação é que o prolongamento do impasse, em última análise, não prejudicaria só o governo Lula, mas o país.


Apesar de o presidente ter interesse direto na questão e estar participando das conversas com os presidente das casas legislativas, tentando colocar água fria na fervura, a ideia é não tomar partido. Lula não tem interesse em sinalizar preferência.


Enquanto isso

Enquanto o impasse permanece, o presidente da Câmara dos Deputados fez um gesto ao governo e determinou a votação das MPs herdadas do governo Bolsonaro (PL), com votação simbólica. Duas matérias foram aprovadas na segunda e outras duas nessa terça. Faltam seis.


A tramitação desses textos não está sob disputa e deve ser concluída ainda esta semana. Já as MPs do governo Lula, dentre as quais está a medida que aprova a composição dos ministérios e a que recria o Bolsa Família, conforme descrito acima, seguem incertas.


Há pressa porque essas MPs “caducam”, isto é, perdem a validade, em junho. Lira afirmou que, caso o impasse persista, haverá votação das medidas mais importantes de acordo com o rito atual. O restante, diante do desacordo, pode ser reenviado pelo governo na forma de projetos de lei.


do Metrópole

Sindusfarma projeta aumento de até 5,6% no preço dos medicamentos


Os remédios podem subir até 5,6% a partir deste sábado (1º). Então, é importante o consumidor começar a pesquisar para garantir um bom desconto e até fugir de preços abusivos.

A projeção de aumento é do Sindicato das Indústrias Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Sindusfarma). A estimativa foi feita com base nas regras que estabelecem o reajuste de preços de medicamentos, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mais fatores de produtividade e de ajustes de preços de cada setor.

O aposentado Gilberto Camargos, morador de Vicente Pires, no Distrito Federal, conta que possui toda renda comprometida com medicamentos. Ele contou que ganha um salário mínimo por mês e gasta mais de R$ 2 mil só com medicamentos. "É indescritível o tanto que [o reajuste] irá prejudicar a sobrevivência de alguém como eu, que depende de um mínimo possível para sobreviver e ainda tem que gastar tudo com medicamento. Agora sobe o medicamento, mas o salário continua do mesmo jeito", criticou.

Um estudo do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) aponta que o teto dos preços dos remédios não impede reajustes abusivos nas compras realizadas pelos consumidores em farmácias. É o caso, por exemplo, do Clavulin, antibiótico, que pode chegar até 86% de diferença nos preços. Já nos medicamentos genéricos, a variação ficou entre 384% no omeprazol, remédio para gastrite, e 91,9% no atenalol, um anti-hipertensivo.

Para a coordenadora do Programa de Saúde do Idec, Ana Carolina Navarréte, o consumidor deve pesquisar em sites ou lojas físicas ou até participar de programas das empresas que pedem o CPF para encontrar os melhores valores.

"O Idec recomenda que o consumidor, primeiro de tudo, pesquise, nunca aceite o primeiro preço que ele encontrar, ele pode fazer isso na internet, ligando na farmácia. Uma outra coisa é avaliar a participação em programas como Farmácia Popular, faz muita diferença um programa como esse e ele pode dar desconto de até 90% em alguns medicamentos."

O reajuste nos remédios é feito anualmente, a partir de 31 de março, pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed).

O aumento este ano vai atingir cerca de 10 mil medicamentos disponíveis no mercado brasileiro.

Bom Conselho e seu inverno 2024

Por volta das 11 horas da manhã desta terça-feira, 09/07, a região sudoeste de Bom Conselho ficou assim, puta neblina. ...