Macron decide elevar idade de aposentadoria sem aval de deputados


Em uma medida inédita e polêmica, o presidente da França, Emmanuel Macron, invocou nesta quinta-feira (16) um artigo da Constituição francesa que lhe permitirá aprovar o aumento da idade para a aposentadoria no país sem a aprovação do Parlmento.

Em retaliação, deputados franceses, revoltados, anunciaram uma moção de censura - medida parlamentar que pode destituir o chefe do governo de seu cargo. Nos últimos dez dias, milhares de franceses foram às ruas e fizeram greve contra a reforma, que propõe aumentar a idade de aposentadoria na França de 62 a 64 anos.

A manobra é uma medida inédita na história recente da Europa Ocidental, onde a maioria dos países tem modelos de governo nos quais o Parlamento tem muita força e poder decisório sobre o Executivo. E gerou fortes críticas de autoristarismo por parte de Emmanuel Macron.

Ao longo do dia, diante da possibilidade de que os deputados pudessem barrar a reforma, aumentaram os rumores de que Macron pudesse utilizar o artigo 49.3 da Constituição, que permite ao governo francês aprovar uma medida sem consultar o Parlamento - algo muito raro e extremamente impopular no país.

No fim da manhã, o palácio do Eliseu confirmou o artigo.

Com a medida, o presidente francês invabilizou automaticamente a votação que ocorreria nesta tarde na Assembleia Nacional dos Deputados do país. A sessão que estava marcada na Casa foi suspensa.

No lugar, a a primeira-ministra da França, Élisabeht Borne foi à Assembleia para fazer um pronunciamento. Ela confirmou que o artigo será usado para aprovar a reforma e disse que o governo utilizou a medida polêmica por estar convencido de que a reforma é a única solução para que a França não tenha que recorrer ao financiamento estrangeiro.

Em protesto, deputados, principalmente da esquerda, protestaram cantando o hino nacional do país durante o pronunciamento de Borne. O deputado comunista Fabien Rous/sel indicou que "a moção de censura está pronta"

Brasil é o 3° maior consumidor de redes sociais do mundo, diz estudo



YouTube, Facebook e Instagram são as redes sociais mais acessadas pelos usuários brasileiros, com alcance de 96,4%, 85,1% e 81,4%, respectivamente. TikTok, Kwai e Twitter aparecem na sequência. A informação consta neste levantamento recente feito pela Comscore, que ajuda especialistas em marketing e empresas de mídia em cada etapa do ciclo de publicidade, em todas as plataformas.

Ainda de acordo com a análise, as redes sociais são as preferidas dos brasileiros frente a outras categorias on-line, elevando o país à terceira posição entre as nações que mais consomem conteúdos nessas plataformas em todo o mundo — ficando atrás apenas da Índia e Indonésia, e à frente dos Estados Unidos, México e Argentina.


Além disso, a audiência dessas plataformas superou o tempo despendido em categorias múltiplas, serviços, entretenimento, trabalho, presença corporativa, varejo, serviços financeiros, entre outras.


“Há anos, as redes sociais têm representado um espaço relevante no ambiente digital. A posição de destaque aumenta a competitividade das marcas nesses canais e requer estratégias inteligentes para aumentar e reter engajamento. 

Por isso, a Comscore se propõe a entender como o usuário se comporta neste ambiente, trazendo insights que ajudam no direcionamento de novas ações”, comenta Ingrid Veronesi, diretora sênior da Comscore para o Brasil.

O estudo apontou também que, em relação ao tempo de consumo da audiência, Instagram e YouTube são redes onde os usuários dedicam mais tempo.

A análise “Tendências de Social Media 2023” traz insights importantes sobre o comportamento de consumidores nas redes sociais e mostra que os 131,5 milhões de usuários conectados no Brasil têm passado cada vez mais tempo na internet, em especial nessas plataformas. 

A categoria foi a mais consumida em dezembro de 2022, somando 356 bilhões de minutos, o que equivale a 46 horas de conexão por usuário no mês, e representa um aumento de 31% em relação a janeiro de 2020.


Consumo cruzado

O estudo também investigou quais plataformas têm mais consumo cruzado, ou seja, quais redes sociais apresentam sobreposição no consumo dos usuários. As que se destacam foram o Instagram e TikTok em relação ao YouTube. Além disso, 99,1% dos usuários que acessam ambas também acessam o canal de vídeos.

Já entre as categorias que despertam mais interesse entre os consumidores nas diferentes plataformas de redes sociais, os usuários de Facebook possuem mais afinidade com viagens e telecomunicações. Quem acessa o Instagram, prefere assuntos de viagens e saúde, e os que usam TikTok se interessam por telecomunicações e games.


Performance das redes sociais

Outro aspecto importante do levantamento da Comscore mostra que, entre janeiro e dezembro de 2022, Facebook, Twitter e Instagram somaram 15,6 bilhões de ações (um crescimento de 17% em relação ao período anterior), 10 milhões de conteúdos (2% acima da média produzida em 2021) e 230,8 milhões de compartilhamentos (índice que caiu 20% comparado a 2021).

O Instagram é a rede de maior volatilidade em ações e se mantém como a plataforma com o maior share de ações e comentários entre marcas e publishers.

No Facebook, postagens sobre publicidade, mídia e entretenimento se destacam entre as publicações com o maior número de ações. Já no Instagram, posts sobre mídia e esportes são os que despertam mais interesse entre os consumidores.


Influenciadores

A análise da Comscore também revela que o engajamento de conteúdos promovidos por influenciadores segue alto. Esses criadores somaram 22,3 bilhões de ações em 2022, representando 59% do total de engajamento e 9% do total de conteúdos publicados no ano. No recorte por categorias, os influencers que cobrem TV e filmes são responsáveis por 30% do share de engajamento.


“O potencial de alcance e a conexão dos influenciadores das redes são um trunfo para aqueles que desejam estabelecer uma relação mais próxima com seus públicos. 

Saber identificar perfis que se encaixam aos propósitos da marca pode engrandecer estratégias de engajamento e trazer resultados satisfatórios para as ações on-line”, reforça Veronesi.


STF derruba lei que exigia salas de descanso para enfermeiros


O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional uma lei do Estado de São Paulo que obrigava os hospitais públicos e privados a criar salas de descanso para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Na decisão, adotada na quarta-feira 15, prevaleceu o entendimento de que a norma se referia a direito trabalhista e a competência, neste caso, é exclusiva da União.

A ação contra a Lei Estadual 17.234/2020 foi ajuizada pela Confederação Nacional de Saúde, entidade  que representa hospitais, clínicas e laboratórios da rede privada.

O ministro relator, Edson Fachin, havia entendido que a lei não invadia competência da União porque, no seu julgamento, a norma regulava matéria relativa à saúde (e não um direito trabalhista), e, por isso, estava na competência do Estado. Votou com ele Luís Roberto Barroso. Ricardo Lewandowski, Luiz Fux e Cármen Lúcia votaram pela procedência parcial da ação, apenas para excluir do âmbito da lei os hospitais privados, limitando sua incidência aos hospitais públicos estaduais.

A tese dos cinco ministros, porém, foi derrotada e venceu o voto de Alexandre de Moraes, que foi acompanhado por Nunes Marques, André Mendonça, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Rosa Weber.

De acordo com o ministro Nunes Marques, um indício claro de que a norma não é de direito sanitário é que ela não se aplica a outras categorias sujeitas aos mesmos riscos que os enfermeiros. Gilmar Mendes destacou que a motivação da lei foi a melhoria da saúde do profissional de enfermagem no contexto da jornada de trabalho no ambiente hospitalar, o que deixa claro que se trata de uma medida trabalhista.

Revista Oeste

Feira Agro Pedagógica de Garanhuns

Nós, Professores de Práticas Agrícolas, juntamente com os Estudantes da Educação de Jovens e Adultos Destinada às Populações do ...