Leia o editorial do jornal A Gazeta

Yahoo demitirá 20% dos funcionários até o fim do ano

 

O Yahoo anunciou que demitirá cerca de 20% de sua força de trabalho total até o fim deste ano, em meio a uma reestruturação que atinge vários departamentos da companhia, especialmente a unidade de publicidade. É mais um capítulo da crise que atinge grandes conglomerados de tecnologia.

De acordo com um porta-voz do Yahoo, a antiga divisão de tecnologia da empresa (Yahoo for Business) será reformulada e mudará de nome (para Yahoo Advertising).

Como parte dessas mudanças, o grupo pretende cortar quase 50% dos funcionários da divisão. Mil profissionais devem ser dispensados na semana que vem.

“Essas decisões nunca são fáceis, mas acreditamos que as mudanças irão simplificar e fortalecer nosso negócio de publicidade no longo prazo, além de permitir que o Yahoo ofereça mais valor a nossos clientes e parceiros”, informou a empresa, em comunicado.

O Yahoo não divulgou oficialmente o número total de demissões previstas. Segundo o site americano Axios, 1,6 mil funcionários devem ser dispensados.

Serviços cresce 3,1% em dezembro e encerra 2022 com alta de 8,3%

O volume de serviços no Brasil teve uma forte alta de 3,1% em dezembro de 2022, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (10). Com o resultado, o setor acumulou alta de 8,3% em todo o ano passado.

Esse foi o maior resultado anual registrado pelo IBGE desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços, em 2011. Em 2022, inclusive, o setor teve uma alta acumulada em 12 meses 14,4% superior aos níveis pré-pandemia de Covid-19, em fevereiro de 2020.

Em novembro passado, o setor de serviços teve uma variação nula, depois de recuar 0,5% em outubro. A queda daquele mês interrompeu uma sequência de cinco altas consecutivas do setor.

Alta em 2022 foi puxada por transportes e atividades presenciais.

No ano passado, o avanço acentuado do setor pode ser explicado, principalmente, pela retomada mais intensa das atividades depois de dois anos de medidas restritivas de circulação por conta da pandemia, segundo Luiz Almeida, analista da pesquisa do IBGE.